segunda-feira, 18 de maio de 2020

Crise COVID-19 no concelho

"A medida mais importante é apoiar quem realmente precisa. Isso faz-se ouvindo as pessoas e empresas mais afetadas. Faz-se também percebendo quem pode ajudar mais do que tem feito até agora. Há grandes empresas cujo contributo social está muito aquém do desejável. Há também projetos municipais descabidos, cujo benefício é muitíssimo questionável e que deveriam ser abandonados (por exemplo, o investimento previsto para o “jardim e o coreto”, mais de 1 milhão de Euros) em prol do financiamento da economia real e apoio social aos que estão a precisar dele. Como já escrevi neste espaço, falta diálogo entre as várias forças vivas do concelho, precisa-se agora mais do nunca de entendimento e estratégias consensuais de desenvolvimento. Económica- e socialmente temos que entrar num modelo mais colaborativo, onde prevaleçam critérios ambientais, a empregabilidade e onde o desempenho seja medido pela saúde e qualidade de vida da população. É ainda fundamental transmitir confiança às pessoas para que possam voltar aos espaços comerciais, aos restaurantes e à sua vida “normal”. Haverá que auscultar intensamente o setor mais afetado, a restauração e turismo. Definir formas criativas de apoio direto, e também de promover o uso dos espaços ao ar livre de uma forma inovadora e apelativa. Existe um enorme potencial de rever a organização do território, e a mobilidade, em torno da ideia de usufruto do “ar exterior” em oposição ao “confinamento do espaço fechado e mais poluído”. Há uma dimensão ambiental no pósCOVID19 a explorar: mudar de hábitos, levar as pessoas a andar mais a pé e a vivenciar os espaços abertos. Estes são sempre mais seguros do ponto de vista sanitário. Este é um trabalho disruptivo que exige mentes abertas e criativas capazes de fugir aos velhos paradigmas pelas quais se rege o atual modus operandi da sociedade e das instituições com poder para melhorar a situação económica."
Via Diário as Beiras

Marcelite aguda...


25 de Abril de 2019:
Ferro Rodrigues votava em Marcelo se as presidenciais "fossem amanhã"
"Não tinha dúvidas".

Hoje:
Ferro Rodrigues, : "Se as eleições fossem amanhã não hesitaria em votar Marcelo".

O dilema do sr. Melo

«Há quem diga que o sr. André Ventura é comentador desportivo. E talvez o sr. Nuno Melo seja uma espécie de apanha-bolas do PPE no Parlamento Europeu. Tudo os une e tudo os divide, mesmo quando a política não passa de um jogo de claques de futebol. O sr. Ventura vê perigosos ciganos em cada esquina. O sr. Melo vislumbra uma conspiração marxista na telescola. Cada um escolhe a história da carochinha que prefere. A do sr. Ventura é conhecida: é uma transpiração de ódio. A do sr. Melo tinha-se manifestado só em dias de míldio intelectual, quando fez uma vénia ao partido espanhol Vox. Claro que há uma enorme diferença ideológica entre o sr. Nuno Melo e o sr. André Ventura. O sr. Melo degusta escargots num café selecto de Estrasburgo. O sr. Ventura come caracóis na tasca da esquina. Daí estarem em agremiações diferentes.
Esse é um cisma ideológico que explica muita coisa.»

Para continuar a ler a crónica de Fernando Sobral, clicar aqui.

Qual "descrminação" qual carapuça!.. O que esteve em causa foi "a sensibilidade das questões de natureza fiscal e financeira"...

PROPOSTA DOS VEREADORES ELEITOS PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, CARLOS TENREIRO E MIGUEL BABO – ISENÇÃO/DEVOLUÇÃO DE IMI AOS PROPRIETÁRIOS DE PRÉDIOS QUE EFECTUEM EM SIMULTÂNEO A SUA EXPLORAÇÃO, COM ACTIVIDADES LIGADAS AO TURISMO, NO ÂMBITO DA PANDEMIA COVID-19 – 

A medida foi chumbada. Em causa, segundo o vereador Miguel Babo, estaria uma verba a rondar os 60 mil euros.
Votação: a maioria PS votou contra. Ricardo Silva, Carlos Tenreiro e Miguel Babo votaram a favor.

Heróis locais... (continuação...)

Heróis locais...

"ISENÇÃO DAS TARIFAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, ÁGUAS RESIDUAIS E RESÍDUOS SÓLIDOS, NO ÂMBITO DA PANDEMIA COVID-19".
A proposta apresentada pelos VEREADORES ELEITOS PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, CARLOS TENREIRO E MIGUEL BABO, foi aprovada por unanimidade na reunião de câmara.

A PROPOSTA DO VEREADOR ELEITO PELO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA,
RICARDO SILVA"REDUÇÃO DO TARIFÁRIO DE ÁGUAS E SANEAMENTO,
NO ÂMBITO DA PANDEMIA COVID-19", foi retirada.

Ponto da situação: a medida foi mitigada pelo PS. Carlos Tenreiro e Miguel Babo, embora algo contrariados, aceitaram. No final, todos cederam alguma coisa.
Mesmo assim, pode considerar-se que o PS vai executar medidas sociais que o PSD executaria se estivesse no poder. 
Os verdadeiros heróis locais são aqueles que colocam o "bem comum" acima do seu próprio interesse, fazendo sacrifícios pelo concelho.
Fica o registo.

Votos de pesar por João de Azevedo e Teófilo Silva aprovados por unanimidade

 Na reunião de câmara que está a decorrer, acabam de ser aprovados dois votos de pesar: um pelo falecimento de João Azevedo e outro pelo falecimento de Teófilo Silva
Após a aprovação dos votos de pesar foi guardado um minuto de silênco.

O sistema

Via Diário as Beiras
"O programa de emergência alimentar Figueira Vale Mais prolonga-se até ao final de dezembro. Tendo uma duração inicial de três meses, podendo ser renovado trimestralmente, a autarquia anunciou que vai continuar até ao fim do ano, com a possibilidade de ser renovado pelo tempo que considere necessário. 
Cada elemento do agregado familiar tem direito a vales de 10 euros, até um máximo de 50 euros por mês, para compra de bens essenciais (alimentos, produtos de higiene e limpeza) no comércio tradicional (mercearias, talhos, peixarias), em qualquer parte do concelho. 
A candidatura pode ser feita através de um formulário – disponível na página do município (www.cm-fi gfoz.pt), que terá de ser enviado para o email servico.social@ cm-figfoz.pt - ou pelo telefone 233 403 300."

Sem muitos darem conta, estamos a retornar acelaradamente aos tempos da caridadezinha hipócrita da consciência tranquila, que quem viveu antes do 25 de Abril de 1974 em terras onde a miséria  campeava,  bem se recorda.
A Figueira está entregue a um conjunto de pessoas que representam o mesmo de sempre. Se o PS é liderado por gente com uma agenda claramente de destruição de tudo o que diga respeito a solidariedade com o próximo, o PSD, não tem alternativa para apresentar.
A Figueira vive há mais de 40 anos sob o manto do bloco central, PS e PSD, os dois partidos que passaram pelo poder executivo. Os figueirenses assim votaram ao longo de décadas. E, ao votarem assim, decidiram que assim acontecesse.
Não sei se o problema é o sistema político se são as pessoas que votam e, sobretudo, as que não votam.
Na Figueira, uma coisa já deu para ver - os últimos 40 anos deram para ver muita coisa. Este sistema, dos mesmos para os mesmos, que apenas serve para servir a clientela de sempre, está esgotado.

Eles comem mesmo tudo

Continua a ser a melhor banda sonora para este e outros temas de economia política.

«É por causa de jornalistas como Cristina Ferreira do Público que vale a pena comprar jornais. E em papel. Ela segue algumas das pistas sórdidas da banca, neste caso do Novo Banco, há vários anos:

“A partir de Outubro de 2017, assim que o banco passou para a esfera do Lone Star, com uma almofada de capital de 3,9 mil milhões de euros, a gestão começou a reconhecer perdas do “antigamente” e a vender carteiras de créditos problemáticos a grande desconto, sustentando sucessivos pedidos de capital de 2,7 mil milhões ao Fundo de Resolução, que detém 25% da instituição.”

E coloca questões pertinentes: “[A]inda se vai procurar saber o nome dos titulares das sociedades que têm estado a comprar créditos ao Novo Banco, bem como estas empresas, consideradas como “abutres”, que ganharam com o negócio?”

Acho que todos temos razões para suspeitar da resposta, tendo em conta uma peça da mesma jornalista recordada pelo Paulo Coimbra, que tem uma memória de elefante. Para perceberem o modo como estes fundos abutres operam, coloquem Lone Star e Coreia do Sul, de preferência em inglês, num motor de busca.

Pelo meio da peça de ontem, Ferreira ainda expõe implicitamente o negócio das empresas que “auditam” em função de certos interesses, levando-me a colocar uma questão singela ao Banco que não é de Portugal e ao Ministério das Finanças: 

Como querem que haja confiança no sistema se aparentemente não têm capacidade técnico-política para auditar e inspeccionar os bancos de forma autónoma, sem dependerem de empresas internacionais de imparcialidade mais do que duvidosa? E já nem falo dos grandes escritórios de advogados a que recorrem regularmente para outros serviços.

Este velho Estado tem mesmo de ser reconstruído. Esta reconstrução implica toda uma luta contra estes “mordomos do universo todo”, contra estes “mandadores sem lei”

Necessidades

"Quanto menos necessidades, quanto mais felicidade."

Georg Christoph Lichtenberg

Da série, grandes primeiras páginas...


domingo, 17 de maio de 2020

Sem papas na língua, Pedro Abrunhosa fala sobre o “discurso de ódio“, que “usa o medo das pessoas”, e diz aquilo que pensa sobre o líder do Chega....

“[André Ventura] é um vigarista de feira. As pessoas com medo têm tendência para acreditar nos fanfarrões”.

Pode ouvir aqui o Posto Emissor com Pedro Abrunhosa. Esta resposta começa pelos 19m 40s.

Um vídeo interessante...

Vídeo via Diário as Beiras

Alguém disse "que democracia é o respeito aos direitos e à liberdade dos nossos inimigos".
A lembrança desta máxima, hoje,  é pertinente numa cidade como a Figueira, onde se assistem a reacções pouco tolerantes e, em alguns casos, algumas delas, mesmo nitidamente paranóicas.
Isto, porém, não é recente. Há 40 e tal anos, quando comecei a dar os primeiros passos no jornalismo, como membro da redação do Barca Nova, vi logo que o poder autárquico na Figueira lidava mal com a liberdade.
O exercício da cidadania na Figueira, não sei se por  tradição histórica, é uma dificuldade que, estranhamente, qualquer cidadão interventivo tem de defrontar, pois é olhado como um animal raro, numa sociedade dita democrática, 46 anos depois do derrube da ditadura.
A Figueira que eu conheço, desde que tenho memória, foi, é e, possivelmente, vai continuar  a ser  intolerante às críticas e avessa, se não mesmo hostil, à  imprensa livre.
A construção da democracia, na Figueira ou em qualquer lugar, pressupõe a superação do maniqueísmo existente. Mas, isso, daria muito trabalho, muita aprendizagem e exigiria muita autocrítica.
Como escrevi aqui, "é evidente que  Carlos Monteiro, na qualidade de presidente da câmara, só teria de receber André Ventura com a dignidade com que se acolhe na Figueira qualquer outro deputado da nação. Um presidente de câmara não deve ter “estados de alma” partidários e tem a obrigação de dialogar com qualquer deputado que queira debater com eles os problemas do concelho a que preside."
Assim também deveria acontecer, quando em vez de um deputado, se trata de um munícipe. Um concelho democrático, não é um lugar onde qualquer presidente (seja da Assembleia Municipal, seja da Câmara ou de uma junta de Freguesia..) pensa, age e actua assim: democracia sim. Mas, quem manda sou eu, que sou o presidente...
"Temos de respeitar (e defender) a democracia".

Que tempo novo vem aí?

Carvalho da Silva
"Vai-se desenhando um novo tempo carregado de velharias e armadilhas.

Só uma forte politização da crise, um debate político que evidencie as contradições, injustiças e irracionalidades do regime socioeconómico em que vivemos pode descobrir formas de travar os descalabros e o sofrimento que se desenham no horizonte, e gerar lastro para mudanças positivas. O susto "simétrico" produzido pela pandemia no seu início já é passado. Muitas juras de solidariedade são esquecidas e apresentam-se de volta o egoísmo e o utilitarismo.

O que o povo detesta é a corrupção, os roubos feitos a partir da gestão e de resoluções desastrosas, a sacralidade dos compromissos com a Banca em detrimento dos cidadãos. Ora, quando não há respostas claras fica exposto um enorme campo de manipulação para oportunistas."

Um problema do teatro. Mas, não só do teatro...

Jorge da Silva Melo
Sei fazer teatro. Mas não sei como arranjar dinheiro para pagar o pessoal extraordinário que será necessário para limpezas, acolhimento, desinfecção, medição da febre, acompanhamento dos poucos possíveis espectadores aos poucos e desinfectados lugares sentados, não sei. Nem sei como poderá funcionar uma bilheteira “sem contacto”, não sabemos e não vale a pena especular. Estivemos a ver quanto custará a reabertura e, pelas minhas contas, numa sala de aproximadamente 20 lugares (máximo) teremos um aumento de despesa entre os 5.000 e os 7.000 euros por mês. Não sei onde os encontrar – com a queda total de receitas e a melancólica perspectiva de, no máximo, “fazermos” 200 euros por récita… menos de 4000 euros / mês e isso seria se a sala estivesse magramente esgotada todos os dias."

Os parques de campismo e áreas de serviço de autocaravanas do país devem estar operacionais e reabrir dentro de uma semana

Parque de campismo Foz do Mondego, de cara lavada para a reabertura (quando tal for possível)...
Os parques de campismo e caravanismo, bem como as áreas de serviço de autocaravanas, podem reabrir na segunda-feira, com uma lotação máxima de dois terços da sua capacidade total, como anunciou na sexta-feira o Governo.
Porém, segundo a FCMP – Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e a APCAA – Associação de Parques de Campismo do Alentejo e Algarve a abertura só deverá acontecer daqui a uma semana, “em virtude das diferentes realidades existentes no território nacional e dos condicionalismos agora impostos”, para a “requalificação dos espaços de utilização comum, adotando os novos mecanismos de controlo de entradas necessários e da aplicação de todas as regras de segurança”.
As duas entidades indicam que elaboraram um guia de boas práticas para os parques de campismo, baseado nas recomendações da Direção-Geral de Saúde, “o qual está a aguardar aprovação desta entidade, com vista a esclarecer e normalizar os procedimentos de segurança a observar durante esta nova fase de desconfinamento”.
Avançam ainda que, como forma de “reforçar a confiança na utilização dos parques de campismo e áreas de serviço para autocaravanas”, o Turismo de Portugal, vai disponibilizar a atribuição do selo “Clean & Safe”, através do Registo Nacional de Empreendimentos Turísticos, para os parques de campismo, ou através da plataforma FCMP para as áreas de serviço para autocaravanas.
Esta certificação, “exige a implementação de um protocolo interno que assegure as medidas de higienização e distanciamento social de combate aos riscos de contágio do Covid-19, garantindo assim as melhores condições de segurança para o funcionamento” destes serviços.
A FCMP e a APCAA apelam aos utentes que aguardem pelas informações dadas por cada entidade, quanto à data da sua reabertura, “para que esta ocorra da melhor forma possível, garantindo que não haverá motivos para um recuo no combate à pandemia que deve ser feito por todos e para todos”.
Via Notícias de Coimbra

Na Figueira equipamentos culturais municipais reabrem amanhã

Via Município da Figueira d Foz
"Os equipamentos culturais públicos da Figueira da Foz, que incluem o Museu Municipal, núcleos museológicos do Sal e do Mar ou o Centro de Artes e Espetáculos (CAE), reabrem entre segunda e quarta-feira, anunciou  a autarquia.

De acordo com o Plano de Desconfinamento aprovado em conselho de Ministros de 30 de abril 2020, no âmbito do Estado de Calamidade decorrente da Pandemia de COVID-19, o Município da Figueira da Foz irá reabrir ao público, a partir da próxima segunda-feira, 18 de maio de 2020, o Museu Municipal Santos Rocha, os Núcleos Museológicos do Mar e do Sal, os espaços expositivos do Centro de Artes e Espectáculos e a Casa do Paço."

Já que precisamos de espaços bem arejados, porque não o alargamento excepcional da área das esplanadas? (6)

"O Covid-19 realmente mudou tudo e do dia para a noite! A forma como vivemos, como trabalhamos e com quem convivemos!
Este vírus afetou, inclusivamente, algumas interações sociais que tomávamos como garantidas, como por exemplo abraçar um amigo. Pois a mera imagem deste gesto, anteriormente tão corriqueiro, faz-nos agora recuar e pensar instintivamente que não o devemos fazer. Talvez esta situação melhore com o tempo, acredito que iremos começar a ter mais vida social, a frequentar restaurantes, cafés e bares, mas julgo que demorará mais tempo a restaurar a confiança relativa à nossa intimidade.
Os hábitos sociais têm mudado muito ao longo dos anos, temo-nos tornado mais fechados, mais isolados. É raro vermos 3 gerações da família a viverem juntas, como era normal no passado. A generosidade e a partilha com os outros, daquilo que consideramos nosso, têm reduzido.
Recordando a minha infância, nos anos 80, não era necessário haver um convite para os amigos e familiares aparecerem lá em casa, o jantar muitas vezes esticava para mais um ou dois. Aliás, o normal era as portas das casas estarem abertas. Os vizinhos entravam, para pedir um ovo e tagarelar, as crianças circulavam de umas casas para as outras ou andavam aos magotes nas ruas e nas praças.
Temo que a situação atual vá agudizar ainda mais a postura algo egoísta da nossa sociedade. Especialmente na relação com os mais velhos, podendo gerar um ainda maior afastamento e desprendimento! Pois, este isolamento social tem sido tóxico para os nossos pais e avós que se veem impedidos de estar com os seus familiares e amigos, sem saber quando o poderão fazer novamente!
Este medo de contaminar a parte mais velha da população, que hoje sabemos ser a mais vulnerável, poderá ter graves consequências, em particular nas relações humanas mais valiosas, como entre avós e netos.
Pessoalmente, a minha casa continua e continuará sempre aberta aos amigos e familiares e, apesar do atual distanciamento físico obrigatório em relação aos mais velhos, tento, por enquanto, encurtá-lo ao mínimo indispensável, substituindo o beijo e o abraço pela presença do sorriso e do olhar, e, no futuro, compensar em dobro!"