Espaço para os alunos
«Analisando as três escolas secundárias na cidade, Escola Bernardino Machado, Joaquim de Carvalho (antigo Liceu) e Cristina Torres (Escola 3 ), cada qual com características que as distinguem entre si, percebemos que se situam em locais estratégicos. Foram construídas certamente com uma intenção, justificando-se a sua existência com critérios racionais, tanto em termos de espaço disponível (compare-se a área da Escola João de Barros e Joaquim de Carvalho (anos 60/70 ) e da Escola 3 com os atuais projetos), número de alunos, proximidade, acessibilidades e transportes. Pensar se temos escolas secundárias a mais, ou a menos, é um exercício complexo. Entre outros fatores, pesam as acessibilidades. E aqui haverá que pensar de forma adequada ao século XXI, coloca-se o desafio da mobilidade suave. E aqui ocorre-me a recente expansão do ensino na forma do Centro Escolar de São Julião, ali na Quinta do Borloteira. Aquela escola tem pouco espaço, o recreio é betonizado e os espaços exteriores minúsculos, situa-se junto a uma via com grande intensidade de tráfego, gases e emissões tóxicas, particulado a ser inalado pelos alunos. Esta Escola foi aprovada sem que houvesse um estudo detalhado, uma abordagem integrada sobre a sua localização e por isso tem problemas estruturais, não estando o projeto adaptado ao século XXI. Erros a evitar. Por último, mais do que pensar em novas escolas, deveríamos melhorar muito o que temos: manter e fazer um “upgrade” às escolas existentes, adequando-as aos desafios da década. Investindo nas acessibilidades, sabendo-se que as escolas secundárias da cidade ainda não estão servidas por ciclovias. Não há ação municipal para reduzir a necessidade dos pais transportarem os fi lhos à Escola, com transportes citadinos mais efi cazes e alternativas ao “carro”.»
Via Diário as Beiras
«Analisando as três escolas secundárias na cidade, Escola Bernardino Machado, Joaquim de Carvalho (antigo Liceu) e Cristina Torres (Escola 3 ), cada qual com características que as distinguem entre si, percebemos que se situam em locais estratégicos. Foram construídas certamente com uma intenção, justificando-se a sua existência com critérios racionais, tanto em termos de espaço disponível (compare-se a área da Escola João de Barros e Joaquim de Carvalho (anos 60/70 ) e da Escola 3 com os atuais projetos), número de alunos, proximidade, acessibilidades e transportes. Pensar se temos escolas secundárias a mais, ou a menos, é um exercício complexo. Entre outros fatores, pesam as acessibilidades. E aqui haverá que pensar de forma adequada ao século XXI, coloca-se o desafio da mobilidade suave. E aqui ocorre-me a recente expansão do ensino na forma do Centro Escolar de São Julião, ali na Quinta do Borloteira. Aquela escola tem pouco espaço, o recreio é betonizado e os espaços exteriores minúsculos, situa-se junto a uma via com grande intensidade de tráfego, gases e emissões tóxicas, particulado a ser inalado pelos alunos. Esta Escola foi aprovada sem que houvesse um estudo detalhado, uma abordagem integrada sobre a sua localização e por isso tem problemas estruturais, não estando o projeto adaptado ao século XXI. Erros a evitar. Por último, mais do que pensar em novas escolas, deveríamos melhorar muito o que temos: manter e fazer um “upgrade” às escolas existentes, adequando-as aos desafios da década. Investindo nas acessibilidades, sabendo-se que as escolas secundárias da cidade ainda não estão servidas por ciclovias. Não há ação municipal para reduzir a necessidade dos pais transportarem os fi lhos à Escola, com transportes citadinos mais efi cazes e alternativas ao “carro”.»
Via Diário as Beiras