Por fonte que me pediu sigilo, que respeitei escrupulosamente, há vários meses que sabia do empenhamento pessoal do presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, dr. João Ataíde, na tentativa de resolução do caso edifício "O Trabalho".
Na realidade, era difícil de perceber como podia a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais...
Este, era daqueles casos que demonstravam o que tem sido o poder local na Figueira, nas últimas 4 dezenas de anos: fraco com os fortes e forte com os fracos.
De harmonia como que li na edição de hoje de o DIÁRIO AS BEIRAS, "o Edifício "O Trabalho" mudou de dono: passou da Apollo para um fundo de pensões holandês.
Os novos proprietários, tencionam recuperar aquele imóvel devoluto do Bairro Novo.
Antes da transacção, afiançou a mesma fonte, os norte-americanos compraram as fracções que haviam sido vendidas pela companhia de seguros Açoreana, para viabilizarem a operação e a eventual recuperação do prédio.
A mesma fonte garantiu que foi o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, quem mediou o diálogo entre os cerca de 10 proprietários das lojas e o comprador. Deste modo, o autarca terá contribuído para o princípio do fim de uma situação que se havia tornado urbanisticamente insustentável, ao tratar-se de um edifício contestado, pela volumetria (11 mil metros quadrados de área de construção), aspecto arquitectónico e estado de degradação.
Desde os mandatos de Duarte Silva (2001 – 2009) que a autarquia tenta encontrar uma solução para aquele problema. A Açoreana, que pertencia ao Grupo Banif, não abria mãos do imóvel por ser valorizado como activo, na hora de apresentar as contas. Por outro lado, foi dilatando, até ao limite legal, a renovação das licenças para a recuperação que nunca fez."
Agora, continuando a citar o mesmo jornal, "a venda do edifício "O Trabalho" à Apollo, fez voltar o processo à estaca zero, onde aliás se encontra neste momento, na sequência da venda aos holandeses. Desta vez, contudo, poderá ser diferente, fazendo fé na convicção da nossa fonte, segundo a qual haverá mesmo interesse dos novos proprietários em recuperar o imóvel de oito pisos, para habitação e zona comercial. Assim sendo, a demolição está, para já, afastada, com a qual o proprietário principal nunca concordou."
Registe-se que, "até pelo custo – cerca de um milhão de euros - a autarquia não tem capacidade financeira para cortar o mal pela raiz. Só em última instância é que a autarquia irá intervir, porque a prioridade é que sejam os privados a resolver o problema. Só através de uma indemnização é que a autarquia conseguiria resolver o problema, mas seria um ónus muito grande para o município”, afirma a vereadora Ana Carvalho na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS.
A agravar o problema, "a “Leslie” também atingiu o edifício "O Trabalho", expondo o seu avançado estado de degradação. Os destroços espalhados pela rua testemunhavam a força da tempestade e a fragilidade do imóvel que o seu estado degradado lhe infligiu. No entanto, a parte estrutural está em bom estado, segundo a autarca, viabilizando a recuperação do prédio."
Recorde-se que "as várias dezenas de apartamentos não foram vendidas, o que significa que nunca foram habitados, contribuindo para acelerar a degradação."
A Câmara, a seguir ao furacão, continuando a citar o DIÁRIO AS BEIRAS, "notificou o dono para proceder ao rápido tamponamento do imóvel, o que deverá acontecer em breve."
O Edifício o Trabalho foi construído na segunda metade da década de 1980.
Este edifício, é o exemplo, mais do que acabado, do que resulta das megalomanias dos autarcas figueirenses de ontem, de hoje e, presumivelmente de amanhã.
Em declarações prestadas ao DIÁRIO AS BEIRAS em dezembro do ano passado, Daniel Santos afirmou que o edifício “nunca devia ter sido construído. Não se trata apenas de um problemas estético, que retirou harmonia, trata-se de uma questão funcional, porque criou problemas de insolação, por causa do ensombramento que ele projecta nos outros edifício”.
Daniel Santos, por outro lado, apontou também problemas de funcionalidade, como o aumento do tráfego automóvel e a falta de estacionamento na zona, que “não tem capacidade para suportar a carga decorrente da ocupação do edifício”.
Na altura, Daniel Santos defendeu: “a construção daquele imóvel contribuiu para retirar entidade ao Bairro Novo".
Na realidade, era difícil de perceber como podia a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais...
Este, era daqueles casos que demonstravam o que tem sido o poder local na Figueira, nas últimas 4 dezenas de anos: fraco com os fortes e forte com os fracos.
De harmonia como que li na edição de hoje de o DIÁRIO AS BEIRAS, "o Edifício "O Trabalho" mudou de dono: passou da Apollo para um fundo de pensões holandês.
Os novos proprietários, tencionam recuperar aquele imóvel devoluto do Bairro Novo.
Antes da transacção, afiançou a mesma fonte, os norte-americanos compraram as fracções que haviam sido vendidas pela companhia de seguros Açoreana, para viabilizarem a operação e a eventual recuperação do prédio.
A mesma fonte garantiu que foi o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, quem mediou o diálogo entre os cerca de 10 proprietários das lojas e o comprador. Deste modo, o autarca terá contribuído para o princípio do fim de uma situação que se havia tornado urbanisticamente insustentável, ao tratar-se de um edifício contestado, pela volumetria (11 mil metros quadrados de área de construção), aspecto arquitectónico e estado de degradação.
Desde os mandatos de Duarte Silva (2001 – 2009) que a autarquia tenta encontrar uma solução para aquele problema. A Açoreana, que pertencia ao Grupo Banif, não abria mãos do imóvel por ser valorizado como activo, na hora de apresentar as contas. Por outro lado, foi dilatando, até ao limite legal, a renovação das licenças para a recuperação que nunca fez."
Agora, continuando a citar o mesmo jornal, "a venda do edifício "O Trabalho" à Apollo, fez voltar o processo à estaca zero, onde aliás se encontra neste momento, na sequência da venda aos holandeses. Desta vez, contudo, poderá ser diferente, fazendo fé na convicção da nossa fonte, segundo a qual haverá mesmo interesse dos novos proprietários em recuperar o imóvel de oito pisos, para habitação e zona comercial. Assim sendo, a demolição está, para já, afastada, com a qual o proprietário principal nunca concordou."
Registe-se que, "até pelo custo – cerca de um milhão de euros - a autarquia não tem capacidade financeira para cortar o mal pela raiz. Só em última instância é que a autarquia irá intervir, porque a prioridade é que sejam os privados a resolver o problema. Só através de uma indemnização é que a autarquia conseguiria resolver o problema, mas seria um ónus muito grande para o município”, afirma a vereadora Ana Carvalho na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS.
A agravar o problema, "a “Leslie” também atingiu o edifício "O Trabalho", expondo o seu avançado estado de degradação. Os destroços espalhados pela rua testemunhavam a força da tempestade e a fragilidade do imóvel que o seu estado degradado lhe infligiu. No entanto, a parte estrutural está em bom estado, segundo a autarca, viabilizando a recuperação do prédio."
Recorde-se que "as várias dezenas de apartamentos não foram vendidas, o que significa que nunca foram habitados, contribuindo para acelerar a degradação."
A Câmara, a seguir ao furacão, continuando a citar o DIÁRIO AS BEIRAS, "notificou o dono para proceder ao rápido tamponamento do imóvel, o que deverá acontecer em breve."
O Edifício o Trabalho foi construído na segunda metade da década de 1980.
Este edifício, é o exemplo, mais do que acabado, do que resulta das megalomanias dos autarcas figueirenses de ontem, de hoje e, presumivelmente de amanhã.
Em declarações prestadas ao DIÁRIO AS BEIRAS em dezembro do ano passado, Daniel Santos afirmou que o edifício “nunca devia ter sido construído. Não se trata apenas de um problemas estético, que retirou harmonia, trata-se de uma questão funcional, porque criou problemas de insolação, por causa do ensombramento que ele projecta nos outros edifício”.
Daniel Santos, por outro lado, apontou também problemas de funcionalidade, como o aumento do tráfego automóvel e a falta de estacionamento na zona, que “não tem capacidade para suportar a carga decorrente da ocupação do edifício”.
Na altura, Daniel Santos defendeu: “a construção daquele imóvel contribuiu para retirar entidade ao Bairro Novo".