quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Ver para crer: "novos donos querem reabilitar Edifício "O Trabalho"...

Por fonte que me pediu sigilo, que respeitei escrupulosamente, há vários meses que sabia do empenhamento pessoal  do presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, dr. João Ataíde, na tentativa de resolução do caso edifício "O Trabalho".
Na realidade, era difícil de perceber como podia a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais...
Este, era daqueles casos que demonstravam o que tem sido o poder local na Figueira, nas últimas 4 dezenas de anos: fraco com os fortes e forte com os fracos.
De harmonia como que li na edição de hoje de o DIÁRIO AS BEIRAS, "o Edifício "O Trabalho" mudou de dono: passou da Apollo para um fundo de pensões holandês.
Os novos proprietários, tencionam recuperar aquele imóvel devoluto do Bairro Novo.
Antes da transacção, afiançou a mesma fonte, os norte-americanos compraram as fracções que haviam sido vendidas pela companhia de seguros Açoreana, para viabilizarem a operação e a eventual recuperação do prédio.
A mesma fonte garantiu que foi o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, quem mediou o diálogo entre os cerca de 10 proprietários das lojas e o comprador. Deste modo, o autarca terá contribuído para o princípio do fim de uma situação que se havia tornado urbanisticamente insustentável, ao tratar-se de um edifício contestado, pela volumetria (11 mil metros quadrados de área de construção), aspecto arquitectónico e estado de degradação.
Desde os mandatos de Duarte Silva (2001 – 2009) que a autarquia tenta encontrar uma solução para aquele problema. A Açoreana, que pertencia ao Grupo Banif, não abria mãos do imóvel por ser valorizado como activo, na hora de apresentar as contas. Por outro lado, foi dilatando, até ao limite legal, a renovação das licenças para a recuperação que nunca fez."
Agora, continuando a citar o mesmo jornal, "a venda do edifício "O Trabalho" à Apollo, fez voltar o processo à estaca zero, onde aliás se encontra neste momento, na sequência da venda aos holandeses. Desta vez, contudo, poderá ser diferente, fazendo fé na convicção da nossa fonte, segundo a qual haverá mesmo interesse dos novos proprietários em recuperar o imóvel de oito pisos, para habitação e zona comercial. Assim sendo, a demolição está, para já, afastada, com a qual o proprietário principal nunca concordou."
Registe-se que, "até pelo custo – cerca de um milhão de euros - a autarquia não tem capacidade financeira para cortar o mal pela raiz. Só em última instância é que a autarquia irá intervir, porque a prioridade é que sejam os privados a resolver o problema. Só através de uma indemnização é que a autarquia conseguiria resolver o problema, mas seria um ónus muito grande para o município”, afirma a vereadora Ana Carvalho na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS.
A agravar o problema, "a “Leslie” também atingiu o edifício "O Trabalho", expondo o seu avançado estado de degradação. Os destroços espalhados pela rua testemunhavam a força da tempestade e a fragilidade do imóvel que o seu estado degradado lhe infligiu. No entanto, a parte estrutural está em bom estado, segundo a autarca, viabilizando a recuperação do prédio."
Recorde-se que "as várias dezenas de apartamentos não foram vendidas, o que significa que nunca foram habitados, contribuindo para acelerar a degradação."
A Câmara, a seguir ao furacão, continuando a citar o DIÁRIO AS BEIRAS, "notificou o dono para proceder ao rápido tamponamento do imóvel, o que deverá acontecer em breve." 



O Edifício o Trabalho foi construído na segunda metade da década de 1980.
Este edifício, é o exemplo, mais do que acabado, do que resulta das megalomanias dos autarcas figueirenses de ontem, de hoje e, presumivelmente de amanhã.
Em declarações prestadas ao DIÁRIO AS BEIRAS em dezembro do ano passado, Daniel Santos afirmou que o edifício “nunca devia ter sido construído. Não se trata apenas de um problemas estético, que retirou harmonia, trata-se de uma questão funcional, porque criou problemas de insolação, por causa do ensombramento que ele projecta nos outros edifício”.
Daniel Santos, por outro lado, apontou também problemas de funcionalidade, como o aumento do tráfego automóvel e a falta de estacionamento na zona, que “não tem capacidade para suportar a carga decorrente da ocupação do edifício”

Na altura, Daniel Santos defendeu:  “a construção daquele imóvel contribuiu para retirar entidade ao Bairro Novo".

Confesso-me preocupado...

Via Foz ao Minuto.
Pergunta: «E o Centro Escolar quando estará novamente pronto?»
Resposta
de António Salgueiro, presidente da junta de freguesia de S. Pedro: «Na questão das outras infra-estruturas, o Centro Escolar de São Pedro, na sua parte desportiva, as infraestrutura realmente cederam, como é do conhecimento de todos, a obra já está adjudicada começou no dia 6 de Novembro, com a remoção dos escombros, e será tudo colocado como estava, tudo será reposto exactamente como se encontrava.»!..
Vejam como ficou o Centro Escolar de S. Pedro depois da Leslie!

Na sequência da passagem do Leslie, estas instalações, construídas de raiz, ficaram como a foto mostra.Alguém já sabe o que se passou, ou a passagem do Leslie explica tudo?
É de estar preocupado, não?..

A Liberdade e o dinheiro

Desde muito novo, fiz uma opção de fundo: saber viver com pouco dinheiro.
Sabia que passaria por aí a minha Liberdade.
O dinheiro nunca esteve directamente ligado aos meus sonhos. Mas, claro, que é melhor ter dinheiro, que não ter.
É bom viver sem se ter a carteira vazia. É importante ter dinheiro para fazer coisas tão simples como comprar o livro que nos apetece, poder jantar num lugar agradável, tomar um café, beber um copo...
São estas pequenas e simples alegrias, que fazem com que valha a pena a nossa Liberdade.

"Não faço política com o meu trabalho, mas não me importo que façam política com o meu trabalho, desde que ajudem a resolver o problema"...

ALERTA COSTEIRO, no CAE de 12 a 16 do corrente mês
Pedro Agostinho Cruz, volta a alertar para a erosão costeira que está a atingir o sul da Figueira da Foz. 
Numa exposição, patente de 12 a 16 deste mês no Centro de Artes e Espetáculos (CAE), o fotojornalista figueirense denuncia os efeitos, porque as causas já são conhecidas. 
A mostra surge do convite da Câmara da Figueira da Foz e está inserida no seminário nacional sobre a adaptação local às alterações climáticas, no dia 16, com a participação do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
Este alerta é a “continuidade do trabalho que foi feito a partir de 2014”, esclareceu Pedro Agostinho Cruz, em entrevista hoje publicada, que pode ser lida na íntegra no DIÁRIO AS BEIRAS

“É um retrato cru de uma problemática da nossa costa, nomeadamente, no sul do concelho, que pode impressionar mais as pessoas, porque a erosão é ainda mais evidente do que era em 2014”, disse ainda. “A linha de trabalho é a mesma. Não estou a culpar as pessoas pela erosão, só as responsabilizo pelo que não foi feito e pelo que foi mal feito. Não faço política com o meu trabalho, mas não me importo que façam política com o meu trabalho, desde que ajudem a resolver o problema”, afirma a concluir esta entrevista a Jot´Alves o fotojornalista nascido na freguesia de S. Pedro.

Deputada municipal, professora, sindicalista, figura central do PCP na Figueira da Foz, coralista e muito mais. Silvina Fonseca de Queiroz, esteve ontem no Dez & 10...


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A utilidade do OUTRA MARGEM

Tudo o que seja informação relevante na Figueira, produzida por protagonistas com peso na sociedade figueirense, nos últimos mais de 12 anos que já leva de existência este espaço,  tem vindo a ser escrutinada e noticiada pela equipa deste espaço, que se resume a uma pessoa só.

Tem sido uma tarefa gigantesca.
O resultado, daí a animosidade que sentimos em certos círculos, tem sido uma maior pressão sobre os personagens que intervêm no espaço público, sejam eles quem forem, mas, em especial, os que são eleitos para desempenhar cargos públicos.


Sem falsas modéstias, acreditamos que isso teve como consequência mais relevante elevar a qualidade do debate público figueirense.
Isso levou muito político a ter mais cuidado com o que diz publicamente, porque sabe que há um blogue que  existe para verificar aquilo que eles dizem e disseram no passado recente.


Na Figueira, infelizmente, vivemos tempos conturbados.
A democracia deixou de garantir o bom governo do concelho e das freguesias.
Na Figueira e no concelho, a qualidade dos políticos degradou-se.


A necessária regeneração tarda.
A captura das políticas públicas pelos interesses privados está aí em todo o seu esplendor.
Só não vê quem não quer.
E não há maior cego do que aquele que não quer ver.

Que bem que se está na Figueira!


"ALERTA!! Quanto tempo mais será necessário para resolver esta situação?? Provavelmente quando houver ferido grave ou danos nas viaturas."

"Tenham paciência: o NATAL é quando a Câmara quiser!..O QUE É ISTO COMPARADO COM A URGÊNCIA DAS ILUMINAÇÕES DO NATAL?.."

Perfeitos?.. 
Nós?.. 
Não... 
Mas, já fomos mais imperfeitos...
A sério. 

Que clima! 
Que bem que se come! 
Que bom e barato é o vinho! 
Que bem escrevem os nossos prémios Leya
Que prestáveis são as farmácias! 
Que belos filmes passam nas salas do Foz Plaza! 
Os benefícios que a CEE tem trazido! 
A quantidade de queijos franceses que já se podem comprar nos supermercados figueirenses!..
Estou a falar a sério!
Os espectáculos no CAE!
As belezas da nossa terra!
As praias!..

Que simpáticas são as pessoas! 
Desculpem, mas começa a ser inegável: é que não se está nada mal na Figueira.

Privatização da exploração do estacionamento pago na Figueira da Foz...

Figueira Parques: João Ataíde admitiu, em setembro de 2016, numa reunião do executivo camarário, a possibilidade da autarquia vir a alienar a sua posição ao parceiro privado da empresa municipal Figueira Parques...
E o sonho vai-se cumprir: "A Câmara da Figueira da Foz vai vender a empresa municipal Figueira Parques, que explora o estacionamento pago nas ruas da cidade, ao parceiro privado Empark. A autarquia detém 70 por cento da sociedade, enquanto o sócio é titular dos restantes 30 por cento. A venda da quota deverá rendar mais de 700 mil euros ao município."

Então agora que a Figueira Parques poderia facturar a sério, com as novas obras de Buarcos e da baixa da Figueira, é que é o momento oportuno para vender ao privado?..

"Palavra dada é palavra honrada", senhor presidente da câmara...

Ao que isto chegou!.. OUTRA MARGEM nas BEIRAS...


Qualquer dia, o blogue, de novo na Figueira, vai ser apanhado numa esplanada a comer caracóis e a beber umas cervejolas com amigos...

Que pena a próxima reunião camarária ser à porta fechada...

Carlos Monteiro também foi visado
Na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS o vereador Miguel Pereira (PS), informa que responderá “directamente ao presidente da Concelhia do PSD, Ricardo Silva, na próxima reunião de câmara”, acerca da exigência do partido da oposição da retirada de funções ao autarca no que respeita ao pelouro das florestas.
Fica, portanto, sem efeito, a resposta por escrito, ontem avançada pelo mesmo jornal.
Recorde-se, que a reacção de Miguel Pereira vem na sequência de uma nota de imprensa da concelhia do PSD/FIGUEIRA sobre a reflorestação da Lagoa da Vela com pinheiros oferecidos por emigrantes portugueses em França, tendo a autarquia como interlocutor institucional. 

Registe-se que no comunicado do PSD/FIGUEIRA, se afirmava que "a Câmara Municipal da Figueira da Foz, devia ter tratado da iniciativa da Comunidade Francesa com Respeito, Consideração e Elevação e não ter deixado uma imagem negativa para os Portugueses e Figueirenses de Nogent-Sur-Mame." E ainda: "mais uma vez revelou, a incompetência do Dr. Carlos Monteiro e Vereador Miguel Pereira, tratando do assunto como mais uma manobra política demagógica e populista, anunciando somente que fazem, não passando de encenação, sem resultados.
Aqui sem réstia de dúvidas, mentiram aos Figueirenses e à comunidade Francesa, anunciaram que os Pinheiros seriam plantados na zona envolvente à Lagoa, mas afinal o ICNF não permite!"

A Figueira está a perder parte do seu rosto: além do visível, vai também o essencial...

"A majestosa avenida viu agora o afunilamento das suas vias, impondo uma circulação claustrofóbica, só porque sim, ou à pala duma falsa descarbonização, nem sabemos bem… Estrangularam-na, perdendo o que de melhor tinha: amplitude, espaço, dignidade, status. Perdeu identidade, perdeu a sua marca, perdeu as “vistas largas”…. 
Só com “vistas estreitas” se pode aplaudir tal obra…"
Avenida do Brasil, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso
 
Para ler na íntegra clicar aqui.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Olhem que coisa mais linda!..

Bem vindos à Figueira, cidade onde  é carnaval todos os dias e onde vale tudo mesmo tirar olhos!..
 "Analisamos por amostragem", disse um dia destes o presidente João Ataíde... 
"Sem dar por ela... ser dar por ela", o resultado está à vista.

Vida política na Figueira...

(FINALMENTE, uma boa noticia, a todos os títulos... Eu não sei o que pensam. Por mim, hoje, quase um mês depois da "Leslie", estou exultante...)
1. PCP avalia efeitos da tempestade
"A direcção local comunista garante, em nota de imprensa, que, “apesar dos responsáveis municipais tudo fazerem para que se esqueça o que aconteceu, o PCP não deixará de continuar a avaliar os efeitos [da tempestade “Leslie”] como algo que carece de ser urgentemente corrigido”. Por outro lado, considera “absolutamente lamentável o posicionamento dos responsáveis da Protecção Civil Municipal, assim como lamentáveis foram as medidas atabalhoadas que se seguiram”. “Em suma”, conclui: “Houve uma incompreensível subestimação do fenómeno, apesar dos alertas feitos sobre o perigo real que se viria a abater sobre o concelho e que, só por mero acaso, não resultou em situações mais graves”. A Concelhia do PCP questiona por que razão não foi acionado o estado de emergência ou de calamidade pública, “consentâneos com este tipo de desastres”.


(FINALMENTE, uma atitude política a sério...)!..
2. PSD exige retirada de funções a vereador
"A Concelhia do PSD “exige a retirada de funções de quem gere o pelouro [das florestas, o vereador Miguel Pereira]. Visto o presidente [da câmara, João Ataíde] frequentemente criticar as correntes populistas e demagógicas, então deverá começar, desde já, pelo seu executivo”, realça nota de imprensa dos social-democratas.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o visado ficou de responder por escrito, esta semana.
A exigência surge na sequência do episódio dos 32 mil pinheiros oferecidos por uma associação de emigrantes portugueses em França para a reflorestação da Lagoa da Vela.
A direção local do PSD, presidida pelo vereador Ricardo Silva, acusa ainda o executivo camarário socialista de “encenação demagógica e populista”. O PSD acrescenta que “a câmara devia ter tratado da iniciativa com respeito, consideração e elevação, e não ter deixado uma imagem negativa para os portugueses e figueirenses de Nogent-Sur-Mame”. Por outro lado, exige da câmara um “relatório com a discriminação da localização onde vão ser plantados os pinheiros e posterior informação e justificação” aos emigrantes que os ofereceram."


Notícias sacadas da edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS.

“Leslie” provoca prejuízos de 800 mil euros na Figueira Domus...

Orla costeira: prioridades...

Recordemos, mais uma vez, uma postagem Outra Margem de 11 de Dezembro de 2006, já lá vão praticamente 12 anos!
"A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial..."
Hoje, conforme foto abaixo, parece que começaram as obras no Cabedelo...

Entretanto, também hoje, a sul do quinto molhe, conforme o filme feito esta manhã, nada se passa.

Creio que a coisa, além de simples de contar, é fácil de entender...

Isabel Moreira em biquíni

"Para a deputada socialista, a imprensa só é democrática quando publica as suas fotos na praia, apesar da falta de rigor em títulos como «fotos da deputada fazem furor»."
Carlos Rodrigues Lima.
("Assim como Isabel Moreira sonhou, um dia, ser jornalista, também eu, na adolescência, sonhei com a Mónica Bellucci... A vida é tramada.")

A propósito das eleições no Brasil...

"Dissolver o povo e eleger outro? A pergunta fecha um poema sintomaticamente intitulado “A solução” escrito por Bertolt Brecht no ocaso da sua vida, quando a revolta dos trabalhadores alemães contra o “governo dos trabalhadores” em 1953, na Alemanha de Leste, e a brutal repressão que se seguiu, o deixou dilacerado e confuso. É natural que, nos dias que correm, muitos também andem dilacerados e confusos, mas a sugestão de Brecht não era para levar a sério – até porque era dirigida ao dito “governo dos trabalhadores”.

Quando hoje constatamos que muitas pessoas têm como primeira porta de acesso à informação as redes sociais – quando não mesmo a única porta de acesso –, quando verificamos que isso acontece mais entre os mais novos, quando vemos o espaço mediático a pulverizar-se, jornais a desaparecerem, canais de televisão a perderem audiência, não podemos colocar todas as culpas nas novas tecnologias e em novos hábitos de consumo de informação. A verdade é mais dura – e a verdade é que o jornalismo mainstream também tem sido um dos derrotados em muitas das eleições e referendos dos últimos anos, e poucos estarão dispostos a admitir que também as suas estrelas mediáticas se fecharam em torres de marfim com pouco ou nenhum contacto com os problemas das pessoas comuns, quando não vivem centradas em agendas particulares ou em activismos de trazer na lapela. Mas essa é dura realidade.

Portugal, país pequeno em vários sentidos, suporta mal a diferença – e o jornalismo não escapa a essa regra.

Se não pretendo dissolver o povo, muito menos eleger outro, então tenho de o entender. Tenho de frequentar os mesmos locais que ele frequenta – físicos e virtuais. É que nada terei a dizer de útil se não entender porque é que alguns eleitores votam contra aquilo que penso serem os seus melhores interesses. Os deles e os da democracia."


 José Manuel Fernandes. Para ler o artigo de opinião completo clicar aqui.