sábado, 2 de setembro de 2017

Madrugada atribulada em São Pedro...

Foto ANC-CARALHETE NEWS. MAIS FOTOS AQUI.
A peça foi descarregada no porto de pesca  para ir para ir para um das papeleiras que laboram a sul do concelho.
Só que era tão grande que ficou presa entre o café Novo Mundo e a casa do outro lado da rua...

Nota de rodapé.
Recordo um texto: "Porto Comercial e Zona Industrial e os erros estratégicos de localização", publicado em 28 de julho de 2010. Pode ser lido clicando aqui.

Bom sábado

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Sofá com vista para o mar...

Quando não passeio sou um sonhador que não sai do seu sofá! 
Neste, frente ao mar, mesmo ali sentado, estava a viajar quando fui apanhado pelo Edgar Oliveira.
Pensando bem, apetecia-me ficar para sempre neste sofá a ouvir música baixinho e a descansar!
Este sofá era a minha Liberdade.
Entretanto, aproxima-se o Outono, altura em que começa a apetecer a sair menos.
Segue-se o frio do Inverno a tolher-nos os movimentos e a chuva a recolher-nos em casa. 
São tempos de manta, noutro sofá.
Esse, frente á televisão e no aconchego da casa.

Até agora, o único político que percebeu o óbvio e está a fazer diferente ...

Tem nome. 
Chama-se Luís Carlos, é candidato à junta de freguesia de Buarcos/S. Julão.
A sua primeira qualidade, quanto a mim, foi a garra com que iniciou o combate ao marasmo figueirense.
Acresce, ainda, que ao eleger este combate como a sua prioridade, fê-lo com inteligência, acutilência política e irreverência q.b.... 
Depois, dá gosto dar conta da  indiscutível sensação de liberdade e a forma inovadora, criativa e determinada com que defende e transmite ideias e se submete ao contraditório nas conversas em que participa.
Nas autárquicas 2017, na Figueira, está encontrada a revelação política.

Enquanto não se passa nada em 2017, vamos recordando 2013...

A Figueira é um concelho onde a educação e a convivência democrática (o chamado porreirismo...) é uma coisa admirável... 
Porém, é  bom recordar que nada do que vale a pena saber na vida, tal como na política, pode ser ensinado...
Vejam o video que foi sacado daqui...

Eu estou mais indignado com os vândalos...

Casino assume...

Cavaco e a "realidade"...

No passado dia 30 de Agosto, o ex-Presidente da República Cavaco Silva deu uma aula na universidade de Verão do PSD e foi recebido com palmas.
Disse Cavaco: A realidade "impõe-se aos governos que querem realizar a revolução socialista"...
Interessa, no cavacal discurso, realçar a oposição entre realidade e ideologia. 
Para Cavaco, a ideologia é uma coisa má, insensata, especialmente se socialista (fica-se, até, com a impressão de que a ideologia só existe à esquerda, porque a direita é tão virtuosa que só pode ser realista). A esquerda, intoxicada de ideologia, acaba, segundo Cavaco, por ser contrariada pela realidade e a realidade só pode ser governada à direita, levando a que o socialismo perca, assim, o pio.
No entanto, é a ideologia defendida por Cavaco que dá cabo da realidade, da realidade dos cidadãos, dos trabalhadores, dos desfavorecidos. No fundo, a ideologia de Cavaco resume-se de maneira muito simples: o mundo, os países ou o Estado existem para servir as multinacionais e os grandes grupos financeiros, o que deve levar a que, entre outros aspectos, os direitos laborais ou os salários sejam sacrificados em nome de outros deuses. Cavaco é, naturalmente, um entre muitos, como Luís Montenegro ou Pires de Lima: as pessoas são preocupações menores das ideologias - a realidade dispensa pessoas.
Saude-se o reaparecimento de Cavaco, porque é importante não esquecer quem contribuiu para a ruína dos portugueses, o que, de resto, lhe é indiferente, porque está convencido de que salvou o país. Não deixa de ser ridículo, mesmo que o riso seja amargo.
Como ficou provado la atrás, "a realidade tira o tapete à ideologia".

Taxa de ocupação hoteleira rondou os 90 por cento na Figueira da Foz!...

A foto foi tirada na noite de 31 de agosto de 2017
A taxa média de ocupação hoteleira na Figueira da Foz durante o mês de agosto rondou os 90 por cento, segundo o que Jorge Simões, director da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), adiantou ao Diário As Beiras.
“A Figueira da Foz teve um mês de agosto dentro da normalidade, com uma taxa de ocupação média acima dos 90 por cento. Os resultados ficaram um pouco abaixo das nossas expetativas, pois o tempo não colaborou”, frisou aquele responsável.
Para julho, os hoteleiros figueirenses apontavam uma taxa de ocupação de 75 por cento, mas não foi além dos 70 por cento.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Sede da ASSOCIAÇÃO NAVAL 1983: Rua da República, nº. 151-1º.. Sede do escritório do advogado e candidato MUDAR JÁ: Rua da Reública, nº. 151-1º...


MUDAR JÁ uma das sedes tornou-se imperioso.
Para onde não interessa.
Nestas questões é sempre mais interessante o que se intui, que o que se vê. 
A criatividade, nestas ocasiões, assenta, essencialmente, na criatividade do pensamento. 
O desconhecimento activa e faz com que a deriva imaginativa se solte. 
Assiste-se como que ao empolamento dos sentidos.
Portanto, fica o meu conselho: MUDAR JÁ, recomenda-se.

Só morremos quando se esquecem de nós... Os vivos, por vezes, parecem mortos... Mas, há anos em que até os mortos parecem vivos... Fica o devido registo


O problema da rádio na Figueira, continua a ser o mesmo de sempre: o pecado original, isto é o controle remoto...

... "o proprietário-mecenas", Dr. Fernando Cardoso.
Na edição de hoje do jornal AS Beiras, Sansão Coelho, conhecido homem da comunicação social, exorta as “forças vivas” do concelho e os figueirenses em geral a contribuírem para a revitalização da Foz do Mondego Rádio, no “ar” há três décadas. 
Numa carta aberta, que o jornal publica, o radialista advoga uma “mudança sólida e com raízes no futuro”. E adverte: “se essa mudança e adaptação aos novos tempos, aos novos públicos e aos novos interesses dos públicos não for feita, morreremos um dia destes, o sinal apagar-se-á: fim de emissão”
Sansão Coelho, antigo profissional da RDP, actualmente  aposentado,  integra um grupo de colaboradores da rádio da Figueira da Foz (entre outros: António Félix, João Bóia e Olímpio Fernandes) preocupados com o seu futuro.
Na carta hoje publicada, Sansão Coelho escreve também: "falou-se com o proprietário-mecenas (Dr. Fernando Cardoso) e ficámos com a possibilidade de desenvolver, até ao final do ano em curso, e em conjunto (ou seja com todos os que colaboram ou se interessam pela rádio direta ou indiretamente) um somatório de ações, reflexões e propostas para tentarmos viabilizar económica, produtivamente e ao nível informativo a Foz do Mondego Rádio em 99.1. Disse-nos o Dr. Fernando Cardoso que não estava nos seus planos “meter” mais dinheiro na rádio, mas demonstrou desejar continuar a apoiar a nossa Foz do Mondego Rádio, com mais de trinta anos de atividade, mantendo-a independente e vocacionada para a nossa cidade e região. Parece-nos correto este ponto de vista, porque temos de ser nós (os que desejam que a Figueira tenha uma rádio e uma rádio com identidade figueirense) a viabilizar a sua existência." 
No tempo que passa,  é necessária imensa distracção e enorme imaginação para não perceber, que além das "dificuldades tremendas e conhecidas que as rádios locais estão a ter, o que é generalizado aos meios de comunicação tradicionais/ convencionais, provavelmente pelo advento da massificação/democratização da internet, proliferação de ofertas de conteúdos (de facto, oferta, porque são gratuitos) e fragmentação de públicos. Só por descuido podemos pensar em rádio local (ou fazer rádio) nos dias de hoje como se pensava (ou como se fazia rádio) há cinco, dez ou vinte anos. Tudo está diferente. A paisagem mediática, e em concreto a paisagem audiovisual, estão a anos-luz de distância e até da cabal compreensão deste fenómeno."
Então porque é que se insiste em continuar a cometer o pecado original que esteve na fundação de uma estação de rádio na Figueira?
Fernando Cardoso, "o mecenas", homem de "vistas largas e grande sabedoria" sempre percebeu o óbvio, que aliás todos fazemos nas nossas casas: é quando a pilha está fraca, que é necessário apertar como mais mais força o controle remoto...

É um instantâneo que transmite uma mensagem chocante com uma simplicidade tocante! É preciso acrescentar alguma coisa?

MANUEL CINTRÃO, HOMEM LIVRE, REPUBLICANO E SOCIALISTA, NÃO APOIA JOÃO ATAÍDE, NEM APOIA A LISTA DO PS Á JUNTA DE FREGUESIA DA MARINHA DAS ONDAS


2 - Tenho tornado público o meu não apoio, pela primeira vez depois do 25 de Abril, à lista do Partido Socialista concorrente à Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
De facto, com dever político e de cidadania, confirmo o não apoio, entre outras, pelas seguintes razões:
- Demasiado centralismo do poder municipal, protagonizado por João Ataíde, vocacionado apenas e só para cidade e pouca, muito pouca, projecção política para as freguesias, todas elas manietadas pela ausência de descentralização de competências, meios financeiros, apoios logísticos e outros.
- Pela política de saúde criminosa, verdadeiro atentado contra a política de saúde de proximidade consagrada nas “Grandes Opções do Plano”, aprovadas pelo actual governo, ao protagonizar o mais que presumível fecho de todas as Unidades de Saúde do norte e sul do concelho e congregá-las em dois Centros de Saúde – Alhadas e Lavos.
- Pelo enorme embuste que é o PDM, que aprovaram à pressa, cheio de erros e omissões e altamente nefasto para as freguesias rurais.
Igualmente, não apoio a lista do Partido Socialista, pela primeira vez depois do 25 de Abril, candidata à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas.
Tenho e sinto este dever de cidadania de informar os meus amigos, amigas, conterrâneos e residentes, para evitar que alimentem eventual expectativa sobre a minha pessoa.
3 -Não contem comigo para invocar as razões que me levam a não apoiar a lista do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas, a minha família política. Apenas direi: não troco a minha liberdade, coerência e capacidade de combate político pela subserviência ao poder camarário, insensível e centralizador. 
Muito menos andar ao beija-mão a interesses instalados.
Também não apoiarei qualquer lista de outros partidos candidatos à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas, que fique bem claro.
As minhas dúvidas repetirão sempre o processo «ad eternum», como é óbvio. Por isso escrevo textos, quando me apetece, por vezes incómodos e perturbadores para, isso mesmo, suscitar dúvidas e abalar os baluartes supostamente inexpugnáveis das verdades absolutas, por parte dos poderes autárquicos e outros.
Nunca gostei de submissões, servilismos, nem seguidismos. Essa é a medida do meu carácter, por isso torno público que saio de cena, como trégua eleitoral, deixando aos partidos ou grupo de cidadãos candidatos às autarquias que se concentrem na apresentação das suas propostas, sugerindo-lhes que evitem baixa-política.
Para finalizar reservarei o direito, como homem livre, que sempre fui, de combater sem tréguas qualquer atoarda eleitoral ou ecos negativos sobre a minha pessoa, desde que ofendam a consciência e meu carácter. Porque os meus textos são como dois gatilhos de uma arma que dispara, através das palavras, para defesa do meu bom nome, se for caso disso."

Via Manuel Cintrão

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

"Chapeladas". Eleições a quanto obrigas...

"Muitos se lembram das cadeiras que voavam em reuniões ou das portas e janelas da sede do partidas pregadas para prevenir, inibir e desencorajar quem se oponha ao cacique. Tudo isto com eleições à vista, está claro! Metodologias com resultados inegáveis com a utilização de «operacionais» disponíveis a troco de pequenas recompensas. Sim porque os maiores beneficiários, que falam grosso do alto das suas boas situações, conquistadas em carreiras proporcionadas pelos partidos do poder, eram apenas os mandantes «por detrás do arbusto»."
Daniel Santos. Via As Beiras.

Ramalho Eanes, um Homem...

O homem sensato, adapta-se... 
O homem insensato insiste sempre em tentar adaptar o mundo a si. 
Percebem porque é que o progresso sempre dependeu do homem insensato?..

Porque gosto do bom humor e a Liberdade, nesta Figueira, não chega a todos, fica a divulgação possível...

Via Fernando Campos

A minha praia

Não pertenço à elite, não sou Marquês, assim como não tenho rei. 
Aliás, na Figueira, não há elite, existem alguns marqueses, mas não há rei.
Anda para aí um a brincar a rei, mas não é posto, foi imposto
O que, como sabe quem passa por este espaço, como faria  em relação a qualquer outro imposto, recuso
Do que eu gosto são de dores. 
Dores sentidas pelos outros. 
Esse, todavia, não é o meu reino, pois não pertenço à elite, não sou Marquês, assim como não tenho rei: é a minha praia.