sábado, 12 de agosto de 2017
Sábado de sol
Há dias em que chove ou faz sol, mais do que noutros.
Também há dias que sangram mais.
E como nem toda a chuva que cai, é com o propósito de nos molhar, nem todo o sol que nos abrasa, é com o propósito de nos queimar, também nem tudo aquilo que sangra é com o intuito de fazer doer.
Da mesma forma que aprendemos a fugir dos pingos da chuva e a protegermo-nos da inclemêmcia do sol, também aprendemos a lidar com tudo o que nos faz sangrar.
Hoje, até podia ser um daqueles dias que sangram, mas afinal nem chove.
Apenas faz sol.
Bom sábado.
Autárquicas 2017 - AS CANDIDATURAS, UM DOS PROBLEMAS...
Elas, as candidaturas às Autárquicas 2017, fazem parte da minha vida...
Mas, não são a minha vida!
Tenho uma vida que vivo com entusiasmo e alegria.
O resto...
Ou consego resolver, ou deixo andar!
E sem anti depressivos...
Contudo, em 2017, no dia 1 de outubro, estou a contar ter um problema...
Fazer o que está certo, para mim nunca foi o problema.
O problema, para mim, por enquanto, é saber, no dia 1 de outubro, o que é o certo!..
Mas, não são a minha vida!
Tenho uma vida que vivo com entusiasmo e alegria.
O resto...
Ou consego resolver, ou deixo andar!
E sem anti depressivos...
Contudo, em 2017, no dia 1 de outubro, estou a contar ter um problema...
Fazer o que está certo, para mim nunca foi o problema.
O problema, para mim, por enquanto, é saber, no dia 1 de outubro, o que é o certo!..
Autárquicas 2017 - UM DOS PROBLEMAS...
Até ao momento, Carlos Tenreiro, candidato pelo PSD, é um político de ficção, que acredita mais no cenário do que no conteúdo.
Poderia dizer isto, também, de Joaão Ataíde, o actual senhor presidente, novamente candidato pelo PS.
O problema de ambos, não são os problemas...
O problema, é esperarem outras coisas e pensarem que ter problemas, é um problema.
Poderia dizer isto, também, de Joaão Ataíde, o actual senhor presidente, novamente candidato pelo PS.
O problema de ambos, não são os problemas...
O problema, é esperarem outras coisas e pensarem que ter problemas, é um problema.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Bem disse Mário Soares que o guarda chuva do PS era grande demais...
foto sacada daqui |
Isto, não faz lembrar uma espécie de apocalipse em directo?..
Senhor bastonário, ai, ai, senhor bastonário, porque não se cala?
Os homens têm muita dificuldade em simular. Nenhum homem pode fazer uma cara destas de propósito... |
Provavelmente o bastonário refere-se apenas à reforma do SNS. Imagine-se a reação se os obrigassem a fechar os consultórios quando se reformam...
Desgaste rápido, senhor bastonário?..
Então, e o desgaste psicológico, para não dizer autêntica tortura, a que está sujeito o povinho para conseguir pagar o valor das consultas aos senhores doutores no privado!..
Eu sei que estamos na silly season, mas o tema é importante...
A mulher mais importante na vida de um homem não é a primeira.
É aquela, que não deixa que venha a existir próxima...
É aquela, que não deixa que venha a existir próxima...
Óh diabo, estas escadas são perigosas e não há elevador...
Estas escadas ficam em frente ao Pingo Doce de Buarcos. Por aqui, todos os dias, passa muita gente, principalmente pessoas idosas e com problemas de locomoção. Todos dias acontecem quedas...
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
A Figueira, antes dos "eventos insustentáveis de animação turística"...
foto sacada daqui |
A recolha de sal, por métodos artesanais, um trabalho duro e pesado, faz parte das minhas memórias de infância, pois durante muitos anos, lá pelos idos anos 60 do século passado, acompanhei muitas vezes a minha mãe e a minha avó Rosa Maia, tiradeiras de sal - elas iam trabalhar no duro e eu, criança, ia brincar aos marnotos.
Recorde-se que, na altura, as salinas constituíam uma actividade económica relevante na Figueira da Foz.
Deixemo-nos de brincadeiras...
Cito o meu Amigo Fernando Campos, possuidor de uma veia artística conhecida, de uma escrita acutilante e de um humor crítico, a meu ver, fora de série...
"O humor em Portugal, pelo menos o que se publica, é uma coisa triste.
A verdade é que “os portugueses não sabemos rir com espírito; gargalhamos com os queixos”, como dizia Camilo.
Falta-nos o espírito.
Ter espírito, como presumo que o entendia Camilo, é ter mundo, referências e, em simultâneo, um certo distanciamento de si próprio e do seu tempo que muitas vezes convoca o desconforto ou a incomodidade.
O espírito abomina o óbvio, mas aproveita-se do acaso e deleita-se com o invulgar, o imprevisto, até com o incongruente. Para isto é necessário uma certa sofisticação que lhe vem do cepticismo. É impossível achar este desprendimento entre crentes ou prosélitos; neste campo, como se sabe e enunciou José Alberto Braga, “o espírito sopra ao contrário”.
No humor publicado em Portugal já não há Camilo, nem Júlio César Machado, nem Bordalo, nem Celso Hermínio, nem Eça, nem Ramalho, nem Almada, nem Carvalhais, nem sequer Vilhena ou José Alberto Braga ou Santos Fernando. Deduzo que não haja público, ou mercado, para eles.
Para o que há público, ou mercado, em Portugal é para um engraçadismo sem substância que não seja o gargalhar com os queixos ignóbil, acéfalo, redundante e imbecil. Ocupa a última página dos jornais. Por exemplo, com o desinfeliz da padaria portugueza no correiodamanha e com João Miguel Tavares, no Público.
E estamos nisto."
Depois disto que acrescentar?
Pouco: apenas, que o humor é uma das melhores defesas que alguém pode usar para se manter e sobreviver minimamente lúcido, saudável e feliz nesta sociedade.
Já agora, uma provocação bem humorada, inspirada nalgumas peripécias que, ultimamente, me têm vindo a acontecer com mulheres: será que Deus, ao fazer as mulheres, lhes retirou o senso de humor, para que amassem os homens, em vez de se rirem deles?..
"O humor em Portugal, pelo menos o que se publica, é uma coisa triste.
A verdade é que “os portugueses não sabemos rir com espírito; gargalhamos com os queixos”, como dizia Camilo.
Falta-nos o espírito.
Ter espírito, como presumo que o entendia Camilo, é ter mundo, referências e, em simultâneo, um certo distanciamento de si próprio e do seu tempo que muitas vezes convoca o desconforto ou a incomodidade.
O espírito abomina o óbvio, mas aproveita-se do acaso e deleita-se com o invulgar, o imprevisto, até com o incongruente. Para isto é necessário uma certa sofisticação que lhe vem do cepticismo. É impossível achar este desprendimento entre crentes ou prosélitos; neste campo, como se sabe e enunciou José Alberto Braga, “o espírito sopra ao contrário”.
No humor publicado em Portugal já não há Camilo, nem Júlio César Machado, nem Bordalo, nem Celso Hermínio, nem Eça, nem Ramalho, nem Almada, nem Carvalhais, nem sequer Vilhena ou José Alberto Braga ou Santos Fernando. Deduzo que não haja público, ou mercado, para eles.
Para o que há público, ou mercado, em Portugal é para um engraçadismo sem substância que não seja o gargalhar com os queixos ignóbil, acéfalo, redundante e imbecil. Ocupa a última página dos jornais. Por exemplo, com o desinfeliz da padaria portugueza no correiodamanha e com João Miguel Tavares, no Público.
E estamos nisto."
Depois disto que acrescentar?
Pouco: apenas, que o humor é uma das melhores defesas que alguém pode usar para se manter e sobreviver minimamente lúcido, saudável e feliz nesta sociedade.
Já agora, uma provocação bem humorada, inspirada nalgumas peripécias que, ultimamente, me têm vindo a acontecer com mulheres: será que Deus, ao fazer as mulheres, lhes retirou o senso de humor, para que amassem os homens, em vez de se rirem deles?..
Quando um homem se põe a pensar!
Há dias em que me ponho a pensar...
Há dias que é o pensamento quem me diz:
qual é a paz que que queres descartar,
para tentares ser feliz?...
As coisas, na minha vida, costumam chegar com calma.
Pelo caminho, entretanto, foi-se abafando o ruído sentimental da instabilidade e recuperando a sanidade da razão.
Pelo caminho, travou-se uma guerra surda e turbulenta, eivada de alguns perigos, até atingir a serenidade e a paz.
Não a serenidade e a paz cómoda da indiferença, mas aquela que é a única que nos pode confortar à noite quando fechamos as portas e as janelas e dormimos o sono descansado dos justos.
E, se por um acaso, essa dor não cessar e a cama onde nos deitamos já não for aquela que por nós foi feita, é porque chegou, sem avisar, a hora de gritar que estamos aqui, para os outros e para nós.
É a hora de gritarmos - e sem medo!
Ao olhar, em Agosto de 2017, para as listas que concorrem às autárquicas na Figueira, verifiquei que a sociedade moderna em que estamos inseridos, foi incapaz de produzir uma elite política dotada, simultaneamente, de imaginação, de inteligência e de coragem.
Eleição após eleição, a democracia tem dotado o País de governantes que mostram bem a diminuição do calibre intelectual e moral daqueles a quem cabe a responsabilização da direcção dos assuntos políticos, económicos e sociais.
A Figueira não foi excepção.
Nas últimas 2 décadas aconteceram alterações políticas e sociais com grande rapidez.
Neste momento, há quem pense que não vale a pena sequer votar, pois já está tudo decidido.
Isto, mais do que preocupante, é grave: põe em causa o valor do regime político em que vivemos desde Abril de 1974.
A democracia, na nossa cidade, enfrenta problemas temíveis que colocam em causa a sua própria existência.
Apesar das grandes esperanças que a humanidade depositou na civilização moderna, esta sociedade não foi capaz de desenvolver homens suficientemente inteligentes, lúcidos e audaciosos, para a dirigirem na via perigosa por onde enveredou.
Os seres humanos não cresceram tanto como as instituições criadas pelo seu cérebro.
É, sobretudo, a ganância individual, a fraqueza intelectual e moral desta classe política formada em democracia e, também, a sua ignorância e estupidez, que estão a colocar em perigo a sobrevivência do regime democrático.
Há dias que é o pensamento quem me diz:
qual é a paz que que queres descartar,
para tentares ser feliz?...
As coisas, na minha vida, costumam chegar com calma.
Pelo caminho, entretanto, foi-se abafando o ruído sentimental da instabilidade e recuperando a sanidade da razão.
Pelo caminho, travou-se uma guerra surda e turbulenta, eivada de alguns perigos, até atingir a serenidade e a paz.
Não a serenidade e a paz cómoda da indiferença, mas aquela que é a única que nos pode confortar à noite quando fechamos as portas e as janelas e dormimos o sono descansado dos justos.
E, se por um acaso, essa dor não cessar e a cama onde nos deitamos já não for aquela que por nós foi feita, é porque chegou, sem avisar, a hora de gritar que estamos aqui, para os outros e para nós.
É a hora de gritarmos - e sem medo!
Ao olhar, em Agosto de 2017, para as listas que concorrem às autárquicas na Figueira, verifiquei que a sociedade moderna em que estamos inseridos, foi incapaz de produzir uma elite política dotada, simultaneamente, de imaginação, de inteligência e de coragem.
Eleição após eleição, a democracia tem dotado o País de governantes que mostram bem a diminuição do calibre intelectual e moral daqueles a quem cabe a responsabilização da direcção dos assuntos políticos, económicos e sociais.
A Figueira não foi excepção.
Nas últimas 2 décadas aconteceram alterações políticas e sociais com grande rapidez.
Neste momento, há quem pense que não vale a pena sequer votar, pois já está tudo decidido.
Isto, mais do que preocupante, é grave: põe em causa o valor do regime político em que vivemos desde Abril de 1974.
A democracia, na nossa cidade, enfrenta problemas temíveis que colocam em causa a sua própria existência.
Apesar das grandes esperanças que a humanidade depositou na civilização moderna, esta sociedade não foi capaz de desenvolver homens suficientemente inteligentes, lúcidos e audaciosos, para a dirigirem na via perigosa por onde enveredou.
Os seres humanos não cresceram tanto como as instituições criadas pelo seu cérebro.
É, sobretudo, a ganância individual, a fraqueza intelectual e moral desta classe política formada em democracia e, também, a sua ignorância e estupidez, que estão a colocar em perigo a sobrevivência do regime democrático.
Uma foto que vai ficar para a eternidade e mostra algo importante que já não existe na Aldeia...
foto sacada daqui |
É preciso mesmo olhar a foto para poder apreciar a Aldeia daquele tempo, tal como ela merece.
A saudade do passado mostrado nesta fotografia, continua presente e é permanente para quem o viveu.
Ao olhar para esta foto e vendo o que naquele local está agora, não me venham falar de progresso.
Para mim, o que foi feito, foi sim um desrespeito pela natureza cujas consequências ainda não estão completamente determinadas nem quantificadas.
Na altura em que foi tirada a foto, tudo puxava ao descanso, à brincadeira e à contemplação.
O local mostrado na fotografia, leva-me ao tempo em que era miúdo e passava as férias grandes na Aldeia.
Um dos divertimentos, era a banhoca diária no rio, no velho trapiche onde atracavam os barcos de passageiros "Gala" e "Luís Elvira".
E, recorda-me, sobretudo, o quanto eramos putos felizes e bem imaginativos nesse tempo!
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
LISTAS PARTIDÁRIAS FIGUEIRENSES...
Depois de me ter dado ao trabalho de ir consultar a composição das listas partidárias concorrentes às eleições autárquicas 2017, algumas fizeram-me lembrar a tropa: a antiguidade é um posto!
E não é só na CDU!..
E não é só na CDU!..
Como estragar a fotografia dos outros...
Paulo Pinto, presidente da junta do Paião, e António Costa, ontem, na Figueira. Foto sacada daqui. |
Uma coisa de que tenho a certeza é que, neste blogue, não há qualquer interferência directa de qualquer partido político ou outro tipo de coisa qualquer.
Defendo aquilo que a minha opinião me dita (minha opinião volto a frisar), mesmo correndo o risco de me acharem, como neste caso, um “opinador desopinado”.
Apresentação da Candidatura Autárquica do Partido Socialista à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e às 14 Juntas de Freguesia...
Pensavam que já tinham visto tudo na política portuguesa? Há sempre algo para surpreender...
Imagem sacada daqui |
O PSD de Viana do Castelo apresentou duas listas distintas à Assembleia Municipal: uma organizada pelo candidato a Presidente da Câmara e outra pela concelhia do PSD de Viana do Castelo.
Agora será o juiz a decidir qual vai a votos.
Fantástico.
Pensavam que já tinham visto tudo na política portuguesa?
Qual é a ideia?
Ter ZERO votos?
Se temos organizações políticas tão boas e competentes, para que ainda existem as outras?
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