segunda-feira, 14 de abril de 2014

"Os partidos" que não cumpriram Abril

Vasco Lourenço numa entrevista dada recentemente ao jornal i
Sobre "os partidos", que eu sei, tal como os homens,  não são todos iguais, conheço bem como funcionam os que passaram pelo poder na Figueira – PS, PSD e de novo o PS.
"Estes partidos",  na Figueira, funcionam como “clubes”  de personalidades desejosas de assumir poder e influência.
O que lhes interessa debater – se é que debatem – é como chegar ou manter-se no poder. Na oposição, criticam o executivo em funções. Porém,  quando chegam ao governo executam a mesma política única.
Os confrontos internos nesses “clubes políticos”  reflectem, sobretudo, rivalidades entre grupos de interesse, mais que diferenças programáticas ou até estratégicas.
Os seus membros condicionam o seu envolvimento no partido consoante a sua proximidade ao poder.
E algumas das suas personalidades mais destacadas preferem o protagonismo mediático.
Por isso, como aconteceu recentemente, é que “certos independentes”, quando lá chegam, fazem mais do mesmo...
Inscrevem-se "nesses partidos"...
Apesar de tudo, o 25 de Abril representa "orgulho" para a maioria dos portugueses!

Profetas da Figueira... (3)

“Cada vez mais as pessoas se afastam da política partidária, em primeiro lugar por culpa de todos nós – actores políticos - já que muitos não resistem à tentação de ceder nas mais fortes convicções, trocando-as pelas modas mais mediáticas a cada momento, e num segundo estádio de responsabilidades, por um conjunto de “lobbies” que imputam aos políticos os maiores dos males, sendo eles próprios dentro da sua aparente credibilidade os responsáveis por um somatório de circunstâncias que muito contribuem para afastar o cidadão comum das mais prementes discussões públicas.”

Miguel Almeida, vereador Somos Figueira, no jornal AS BEIRAS.

Dantes...

Dantes as pessoas já diziam que dantes é que era bom.

No País dos pulhas

«[...] os pulhas parecem todos iguais, saídos da mesma casca. Ou aprenderam nas mesmas escolas ou foram feitos na mesma fábrica. E como se não bastasse, ainda procriam.» [daqui]

domingo, 13 de abril de 2014

Se Passos quisesse que percebêssemos, tinha explicado melhor...

O Governo tem afirmado que decisão sobre indexação das pensões a factores demográficos e económicos ainda não estava tomada...
Não via  razão para "bicho-de-sete-cabeças" à volta dos cortes, dizia ele..
Cortes vão ser mesmo  "bicho de sete cabeças", podem os portugueses ter disso a certeza.

A foto acima de Luís Carregã/As Beiras, mostra um homem que gosta de andar de carro com um livro de Salazar debaixo do cu!..
Para muitos dos que partiram nos anos 1960 e 1970, Portugal é o país das “vacances”.

Profetas da Figueira... (2)

“Há dias fui aconselhado por um amigo a mudar “o registo” destes textos, até por causa “dos tempos” que por aí vêm...”
Joaquim Gil, advogado, ontem, no jornal AS BEIRAS.

“Durão Barroso nostálgico do ensino na ditadura”...

Numa resposta diplomática ao “saudosismo” de Barroso, o actual director da Escola Camões, sublinhou que "houve grandes avanços na Educação em Portugal nestes últimos 40 anos, com as escolas a terem que dar resposta às necessidades de toda a população. Comparem-se as taxas de analfabetismo desse tempo com as actuais".

Via DN

Bom domingo

sábado, 12 de abril de 2014

Poema do cortador


Chamo-me Passos Coelho

Cortador de profissão
Corto ao jovem, corto ao velho,
Corto salário e pensão
Corto subsídios, reformas
Corto na Saúde e na Educação
Corto regras, leis e normas
E cago na Constituição
Corto ao escorreito e ao torto
Fecho Repartições, Tribunais
Corto bem-estar e conforto,
Corto aos filhos, corto aos pais
Corto ao público e ao privado
Aos independentes e liberais
Mas é aos agentes do Estado
Que gosto de cortar mais
Corto regalias, corto segurança
Corto direitos conquistados
Corto expectativas, esperança
Dias Santos e feriados
Corto ao polícia, ao bombeiro
Ao professor, ao soldado
Corto ao médico, ao enfermeiro
Corto ao desempregado
No corte sou viciado
A cortar sou campeão
Mas na gordura do Estado
Descansem, não corto, não.
Eu só corto
a Bem da Nação

daqui

X&Q1202


25 de Abril na Figueira, 40 anos depois


Profetas da Figueira... (1)

“A Europa em 2014 continua a ser um lugar fascinante, aberto e livre, onde a maioria vive muito bem.”
João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, hoje no jornal AS BEIRAS.

Tanto trabalho e tão pouca produtividade!..

As mais avançadas teorias de gestão empresarial ensinam que é necessário repensar de forma radical os processos produtivos que se encontram implementados.
Vejamos esta notícia:
"Foi uma noite “agitada” para os lados de Buarcos que obrigou a PSP da Figueira a uma verdadeira “maratona” da qual saiu vencedora, ao “deitar a mão”, já a madrugada ia alta, a um homem com cerca de 30 anos de idade, que, em cerca de duas horas assaltou sete estabelecimentos comerciais, designadamente dois restaurantes, dois cabeleireiros, uma clínica veterinária, uma agência de viagens e o posto dos CTT de Buarcos."
Na sua posse tinha vários artigos, nomeadamente 84,18 euros  - em várias moedas de pequeno valor!..
Numa cidade em que tudo se esconde e quase todos "fazem de conta", há que dizer frontalmente: apesar do optimismo, nota-se um notório e crescente mal-estar na actividade económica!
Quando se imagina o futuro, ele é cinzento. Estamos em recessão desde 2002...

sexta-feira, 11 de abril de 2014

"As promoções são uma droga e Portugal é líder no vício"

O importante é alimentar a ilusão de que se vive melhor. 
No fundo o que é preciso, é promover o vício... 

Licenciaturas maradas...

Procurem bem, pois a Figueira estava "na moda"!..
"O inquérito - cuja existência foi confirmada ao SOL pela Procuradoria-geral da República (PGR), que se escusou a avançar pormenores invocando o segredo de justiça - decorre no MP da Figueira da Foz, onde até 2009 funcionou o pólo da Internacional..."

O problema foi "nosso"

"A presidente da Assembleia da República disse que se os militares da Associação 25 de Abril não forem ao Parlamento nas comemorações do aniversário dessa data "o problema é deles".
A dra. Assunção Esteves está equivocada. O problema não é "deles". O problema é da senhora presidente da Assembleia da República que não quer ser incomodada...
Pensando melhor, contudo, talvez o problema não seja da senhora presidente da Assembleia da República. Talvez o problema seja do país que tem como segunda figura do Estado a dra. Assunção Esteves, que já demonstrou por várias vezes não ter um pingo de bom senso. E seguramente que essa tem de ser uma das qualidades exigidas para se ser a segunda figura do Estado português."

Paulo Portas, talvez na última vez que foi sincero...



Em tempo.
DEPUTADO DO CDS, COM O 12º ANO,  ACHA QUE OS PROFESSORES DEVEM SER TESTADOS?

Na Figueira, nunca serei turista

foto António Agostinho
Quem vive e escreve com autenticidade expõe-se e corre riscos.
Escrever com autencidade sobre uma terra e os seus habitantes, não é apenas dizer "coisas bonitas e agradáveis”.
É também revelar matéria desagradável e sombras. É também falar das contradições das pessoas e das sociedades. É também focar  atitudes e nomear gestos que podem estragar a fotografia a alguém.
Quem só escreve o bonitinho - no romance, na poesia, no ensaio, na crónica, no blogue, no facebook - está a desrespeitar a vida e aquilo que merece consagrar: o caos de existir.
A capacidade que cada um tem de se superar num gesto e de se despenhar no gesto seguinte. De gostar e de não cumprimentar o vizinho. Desde os gregos que é assim. A maior armadilha da vida e da arte acontece quando quer ser uma forma de dourar a pílula.
O escritor não é o turista. A literatura nunca foi  mandar postais.  Eça, por exemplo, nunca mandou as nódoas para debaixo do tapete.
O artista inofensivo tem sempre votos de louvor da câmara municipal ou da junta de freguesia. Esse, nunca foi o meu objetivo...