quinta-feira, 11 de abril de 2019

E ainda falta inaugurar o aeroporto...

A Figueira ficou com melhor ambiente



O novo secretário de Estado do Ambiente tomou hoje posse. João Ataíde prestou juramento perante o Presidente da República.

Atenção ao pormenor...

Uma nomeação quase cómica

EDUARDO DAMASO:
isto é que é memória!..

"Governo nomeou para secretário de Estado do Ambiente ex-juiz que ajudou a liquidar a investigação do Apito Dourado e que avisou Rui Rio antecipadamente sobre a realização de buscas. E que não tem currículo em questões ambientais. Dá vontade de rir, para não chorar.


A nomeação do presidente da câmara da Figueira da Foz para secretário de Estado do Ambiente é quase cómica. O ex-juiz e ex-director-adjunto da PJ no tempo de Adelino Salvado ficou conhecido por péssimas razões. Liquidou a investigação do Apito Dourado, ao participar no ataque montado pelo Governo de Durão Barroso, com a conivência da direcção da PJ, contra os dois coordenadores do processo, Teófilo Santiago e Massano de Carvalho, bem como contra o juiz Artur Oliveira, à época a liderar a PJ do Porto. Face ao incómodo de Durão Barroso com as notícias sobre as conversas de Valentim Loureiro, então vice-presidente do PSD, com os seus secretários de Estado, sobretudo Miguel Relvas e José Luís Arnaut, quis saber o que existia no processo. Os investigadores, pressionados pela própria direcção, não disseram nada, foram demitidos e despachados como oficiais de ligação para Cabo Verde e Lyon.

Depois, como substituto de Artur Oliveira na PJ do Porto, Ataíde das Neves comunicou antecipadamente a Rui Rio a realização de umas buscas na câmara do Porto, numa investigação ao licenciamento de uma obra. Disse, na altura, que o fez por razões "institucionais" mas "sem dar conta do que estava em causa". Facto objectivo: as buscas não deram resultado nenhum e o processo também não. Se esta é a visão de Rui Rio sobre a investigação criminal, estamos conversados sobre a sua reforma da justiça."

INVESTIGUEM!..

"Novo secretário de Estado do Ambiente «deu emprego à irmã e ao sobrinho» na Câmara da Figueira da Foz?"

"Surgiu ontem na página do PSD Europa na rede social Facebook, suscitando comentários de indignação. A publicação em causa tem potencial para vir a tornar-se viral, na medida em que utiliza uma notícia muito recente - a anunciada nomeação de João Ataíde para o cargo de secretário de Estado do Ambiente, deixado vago por Carlos Martins que se demitiu após ser noticiado que tinha contratado um primo para o seu próprio gabinete - e poderá ser associado ao denominado Familygate, o grande escândalo gerado nas últimas semanas em torno das relações familiares no actual Governo do PS, com dezenas de ramificações nos gabinetes de ministros e de secretários de Estado, na bancada parlamentar do PS e também em altos cargos dirigentes na Administração Pública...

Dizer que João Ataíde «deu emprego» à irmã é uma evidente falsidade. 
Quanto ao sobrinho, não é assim tão evidente. De facto, João Sebastião Ataíde Goulão é filho de Maria Ataíde das Neves e sobrinho de João Ataíde. No dia 29 de maio de 2017, João Sebastião Ataíde Goulão celebrou um contrato por ajuste direto com a CMFF, visando a «aquisição de serviços em regime de avença, no âmbito do projecto da candidatura do território do Concelho da Figueira da Foz a Geoparque da Unesco, pelo período de 12 meses». O preço contratual foi de 10.800 euros, com um prazo de execução de 365 dias."

“As pessoas são escolhidas pela fidelidade ao chefe”...

Na Figueira há quem esteja no "bom" caminho...

Henrique Neto, ex-deputado socialista defende que critérios utilizados para nomeações enfraquecem os governos. 

Henrique Neto considera que a polémica à volta das relações familiares dentro do governo revela uma forma de actuar do Partido Socialista com o objectivo de “controlar a disciplina partidária e a fidelidade ao chefe”.

Henrique Neto, defende que “o problema não é haver um, dois ou três casos, a questão principal é que estas nomeações traduzem a forma que o PS utiliza para controlar a disciplina partidária e a fidelidade ao chefe. É uma forma de nepotismo, isso é evidente”.
E aponta o dedo à forma como funcionam os partidos políticos, nomeadamente o PS. “Eles estão a contar com a fidelidade das pessoas que nomeiam e não poderiam contar com essa fidelidade se as pessoas fossem nomeadas apenas pela sua competência ou pelas suas ideias”, acrescenta.
O critério utilizado para estas nomeações “enfraquece a possibilidade de os governos terem ideias mais avançadas ou mais apropriadas”, porque “as pessoas são escolhidas pela sua fidelidade ao partido e pela sua ligação pessoal”.

Pedro Machado e a imagem


Imagem via Diário as Beiras
Muito boa a entrevista na passada terça-feira à noite. Uma das características, que penso ter descoberto nesta exposição pública da personalidade de Pedro Machado, é uma aparente simplicidade sob a qual se oculta uma mente inquieta, trabalhadora e exigente. Essa característica pode ver-se como vive o seu dia a dia.
A importância e a capacidade de se saber passar a  imagem  não deve ser desprezada. Pedro Machado, nesta entrevista, fez passar a imagem de um empreendedor que personificava a aliança perfeita entre um pensamento encantador e um aspecto inteligente, equilibrado por um misto de  moral e rebeldia. Essa faceta, para quem não o conhecia, acabou por ter algo de surpreendente. Transmitiu-nos a imagem de homem trabalhador, exigente, entregue de corpo e alma à causa pública, transmissor de uma moral que não é moralista, mas uma moral prática que ele desejava ver corporizada numa classe comprometida com o bem comum: os políticos.
Pedro Machado, para quem gosta de passar algumas horas de um dia de sol à beira-mar, transmitiu a ideia de que se pode ser feliz a trabalhar.  

No Dez&10, Pedro Machado, de uma forma serena e esclarecedora, respondeu às críticas dos figueirenses sobre a estratégia de promoção da cidade pelo Turismo Centro de Portugal. Há vários anos que o TCP tem estado sujeito a uma chuva de críticas sobre a alegada irrelevância da Figueira da Foz nas campanhas de promoção turística realizadas por aquela entidade. Pedro Machado respondeu com dados concretos: começou por esclarecer a dimensão da estrutura que lidera: “temos 100 municípios e todas as campanhas são feitas por vagas. Conseguimos colocar no «ar» conjuntos integrados de territórios e produtos”, esclareceu o entrevistado do jornalista Jota Alves.
Na vertente partidária, Pedro Machado revelou que foi convidado pelo seu partido, o PSD, para se candidatar à Câmara da Figueira da Foz.
“Já me fizeram esse convite, num momento que considerava que não fazia sentido, a três ou quatro meses das eleições de 2017”.
E se o convite for feito com mais antecedência, tendo em vista as eleições de 2021? - questionou o jornalista.
“Estou num percurso (mandato no TCP) que me leva até 2023. Gosto muito da Figueira da Foz… Não faço essa futurologia”, respondeu Pedro Machado. Contudo, ressalvou: “Não sou como o professor Marcelo [Rebelo de Sousa], que dizia que nem que Cristo descesse à terra seria candidato à Câmara de Lisboa [risos]. Portanto, os «nuncas» não existem na vida pública. Não vislumbro que na fase da vida em que estou depois deste projecto que não continue a desempenhar funções públicas. Vamos viver uma coisa de cada vez”.
Outro caso abordado de forma clara por Pedro Machado foi o problema, de que se fala há dezenas de anos, do aeroporto na zona centro.
Pedro Machado,  continua a defender que a melhor solução para o turismo e outros sectores da economia da Região Centro é a abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil. “Mantenho essa coerência”, afirmou. Mas, não obstante as vantagens e os baixos custos para o Estado, acrescentou, “o lóbi político de Lisboa não quer que isto aconteça”. Entretanto, recordou que Santana Lopes, que outrora defendeu Monte Real, mudou de rota. Para Pedro Machado, o líder da Aliança e antigo presidente do PSD, protagonizou um “exercício triste, ao vir defender Alverca”.
A entrevista está aqui. Uma nota para o jornalista Jota Alves: ao contrário do que havia acontecido na anterior edição, em que quase atropelou o entrevistado (Carlos Tenreiro), nesta edição esteve bem ao colocar questões importantes e dando espaço para o esclarecimento.

João Ataíde vai explicar-se hoje...

Via Diário as Beiras:

"João Ataíde fala hoje com os jornalistas sobre a sua saída da presidência da câmara para assumir a secretaria de Estado do Ambiente. Serão as primeiras declarações desde que ficou a saber-se da decisão, na passada segunda-feira, coincidindo com o dia em que toma posse em Lisboa e cessa funções na Figueira da Foz."

Hoje, João Ataíde vai dizer o quê? Vai explicar que não se deve prometer miragens a quem estava com sede? Vai explicar que o progresso de uma cidade, governada por ele há dez anos, não deveria ser uma papa para tolos, mas, neste momento, deveria ser um bolo para todos? E que isso tinha requerido  e obrigava à escolha de prioridades sensatas, e que isso tinha passado pelo compromisso de ter escolhido  o mérito e não o partido?  Vai explicar, finalmente, agora que está de partida,  o que pensa da Figueira, ainda que a Figueira, esta Figueira, pense pouco?
Resumindo e citando José Luís de Sousa: "partidarites à parte.... o Dr. Ataíde tem uma explicação a dar, realmente. Eu moderei um debate onde ele garantiu que cumpria o mandato de quatro anos. Depois disso, repetiu em duas ocasiões a mesma coisa. E realmente é estranho que já tendo a Presidência da República anunciado há três dias a posse (e tendo o próprio ministro do Ambiente feito o mesmo, sem jornalistas por perto, em plena Câmara Municipal, a quem lá estava para o ouvir) , o Presidente da Câmara permaneça em silêncio. Se calhar a intervenção está a custar a escrever...
E partidarites à parte outra vez... não é comparável a situação do dr. Ataíde à Ana Oliveira. Ninguém votou na Ana Oliveira para Presidente da Câmara."

MAIS UMA VEZ OS FIGUEIRENSES FORAM ENGANADOS

“Lamentavelmente, mais uma vez, os figueirenses foram enganados. Votaram numa pessoa, num independente e num projecto para a Figueira da Foz, e agora vão ser confrontados com um presidente de Câmara que pertence ao aparelho do PS”, disse à agência Lusa o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD.
Ricardo Silva remeteu uma tomada de posição mais consistente para quando João Ataíde comunicar a saída do município, apesar de considerar que a mudança para a secretaria de Estado do Ambiente se trata de uma “falta de lealdade para com os figueirense e mais uma machadada no seu orgulho”.
“Aguardamos a comunicação do doutor Ataíde aos figueirenses. Entretanto, já passaram três dias e ainda não deu uma palavra”, vincou o dirigente social-democrata, que aguarda também por saber se o autarca suspende ou renuncia ao mandato.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

A internet é lixada...



Vídeo sacado daqui

Este Pedro Silva, se não tivesse sido inventado tinha de existir!..

Obra de ampliação e remodelação da ETAR de ...

S. Pedro vai à câmara

Razão tinha o outro: prognóstcos só no fim do jogo...



Vídeo sacado daqui

terça-feira, 9 de abril de 2019

Enduro no areal da Praia da Figueira nunca mais

Ontem houve reunião de câmara. Sabiam? Com esta «estória» da troca de Ataíde da Câmara da Figueira da Foz pela Secretaria de Estado do Ambiente, a malta até se esqueceu que ontem, de manhã, se realizou uma reunião onde se trataram alguns assuntos importantes. 
Por exemplo: a prova de enduro não voltará a realizar-se na praia.  
Segundo garantia de João Ataíde, novo secretário de estado do ambiente, a prova de enduro a contar para o campeonato nacional da modalidade, não voltará a realizar-se no areal urbano. 
A decisão do ainda autarca é reforçada pelo parecer da Agência Portuguesa do Ambiente, que chegou à autarquia depois da competição.

Pedro Machado no Dez & 10...

Citando os outros...

Da aldeia para o Mundo!


A vida tem ironias que não parecem casuísticas. O homem que liderou a Câmara Municipal da Figueira da Foz nos últimos 10 anos, sai antes de cumprido o mandato ( o terceiro! ) para secretário de Estado do Ambiente. Sim, leram bem: A-M-B-I-E-N-T-E!!
Desconheço quais os pergaminhos que recomendariam a sua nomeação para a área, mas os últimos 10 anos informaram-me das razões pelas quais o Ambiente é algo que não faz parte "da cena" de João Ataíde.
Quais são elas? Todas as posições passadas e actuais deste executivo camarário e do seu líder, nas questões que bulem com o ambiente no concelho.

Positivo da nomeação, é o facto de nos livramos dele com 10 anos de atraso, mas mesmo assim 2 anos antes do previsto. Para quem nunca cá quis estar ( isto de ser presidente de câmara e ter de aturar munícipes deve ser aborrecido ), acredito que seja também com enorme regozijo que se despede. Negativo, é que a vereação continua, agora encabeçada por um Figueirense que deu cobertura integral à governação do anterior, e isso, meus caros, não augura nada de bom.

Votos de maiores sucessos ao senhor secretário do ambiente.

João Ataíde já não devia ter dado uma explicação aos figueirenses?..

 Ataíde é Secretário de Estado do Ambiente, um cargo de nomeação política.

João Ataíde e o anterior Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Correia

Sempre que o presidente da câmara da Figueira da Foz era confrontado com essa possibilidade, pelos jornalistas ou pela oposição, o discurso era sempre o mesmo: estava comprometido com o mandato autárquico. Mas, os mais informados sabiam que estava farto da incompetência que grassa na autarquia figueirense...

Nuno Gonçalves a perder protagonismo?..

Com a ida de João Ataíde para o cargo de secretário de Estado do Ambiente, será o actual vice-presidente, Carlos Monteiro, a assumir a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

João Ataíde é empossado das novas funções quinta-feira próxima.
O que resta a Nuno Gonçalves?.. 
Ir atrás de Ataíde?..

Que estranha forma de vida





Não sei o que mais estranhar:
1. que António Costa achasse que ninguém se importaria com os laços familiares dentro do seu executivo...
2. ou que só se tenha descoberto agora que existia João Ataíde!..

 
Por mim, nesta hora de balanço e de despedida de Ataíde, como presidente da câmara, considero que cumpri o meu dever de cidadão, que é duvidar de políticos. Se todos tivéssemos esse hábito, aqui na Figueira, faríamos  aos políticos o que a sociedade faz às mulheres, que o mesmo é dizer, passaríamos a tratá-los como incompetentes, até prova em contrário.
Na Figueira, todo o homem que chega ao topo é considerado um génio. 

Que gratificante e que sublime não deve ter sido para alguns habitar durante 10 anos o mesmo espaço e tempo de gente superior...
Venha o senhor que se segue.