segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Desporto na Figueira: tudo normal na anormalidade...

A realidade a ultrapassar a ficção: até já se inauguram caixas de multibanco!..

Tempestade "Leslie"...

Duas perguntas regimentais colocadas pela deputada Ana Oliveira a vários Ministros, com a subscrição de todos os deputados do PSD por Coimbra, acerca da devastação existente no concelho da Figueira da Foz, resultado da tempestade "Leslie", ocorrida no passado dia 13 de outubro.

Primeira. Assunto: Destruição da Serra da Boa Viagem Figueira da Foz
Destinatário: Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural

Já passaram quase 15 dias após o temporal e ainda não existiu qualquer intervenção naquele espaço, apresentando uma situação de caos, onde nem sequer existem avisos que impeça a circulação naquela zona, avisos que protejam inclusivamente as pessoas que vivem nas povoações mais próximas.
Perante esta realidade, os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Coimbra, reforçam a exigência da atuação do Governo nesta matéria.
Assim, ao abrigo, das normas constitucionais e regimentais, solicita-se a V. Exa., que se digne a obter junto do Sr. Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, resposta à seguinte questão:
Para quando a limpeza e organização da Serra da Boa viagem?

Segunda. Assunto: Apoios urgentes para fazer face aos prejuízos causados pela passagem da tempestade “Leslie” pelo concelho da Figueira da Foz
Destinatários: Ministro da Economia, Ministro da Planeamento e Infraestruturas, Ministro do Ambiente, Ministra do Mar, Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ministro da Educação, Ministra da Saúde.

De acordo com a informação disponibilizada publicamente, o maior impacto dos estragos ocorreram em muitas habitações, em vários equipamentos públicos, nomeadamente escolas, em empresas públicas, como é o caso da Docapesca - Portos e Lotas, SA, assim como grande parte do tecido empresarial foi afetado estruturalmente.
Referimos que o concelho da Figueira da Foz apresenta na sua atividade empresarial muitos negócios familiares em que já enfrentam dificuldades diárias e com esta calamidade coloca muitas destas pessoas em situação verdadeiramente precária, pelo facto de muitos destes empresários nem sequer serem detentores de seguros ou até mesmo não terem dinheiro para proceder à recuperação imediata dos danos causados, colocando severamente em causa a sua atividade futura.
Existem também diversas coletividades e associações do concelho da Figueira da Foz que contabilizam danos avultados nos seus equipamentos e infraestruturas.
Nestes termos, considerando os elevados prejuízos registados, urge encontrar soluções efetivas e urgentes de apoio às populações afetadas e também à recuperação de infraestruturas públicas e privadas, reforçando que estamos a entrar no inverno, onde a chuvas e os ventos fortes irão intensificar drasticamente a dimensão desta atual realidade.
Sabendo que foi publicado em Diário da República, em 25 de outubro, a resolução do Conselho de Ministros nº140/2018, que aprova as medidas de apoio que serão implementadas para apoiar todos os distritos afetados, nomeadamente para a recuperação de habitações de particulares, infraestruturas municipais e públicas, retoma das atividades económica das micro, pequenas e médias empresas e no apoio de infraestruturas e equipamentos ligados a associações, coletividades e IPSS’s, os deputados do PSD ao abrigo do disposto na alínea d) do artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa, e da alínea d) do n.º 1 do art.º 4.º do Regimento da Assembleia da República, através de V. Exa, perguntar aos Senhores Ministros:
Qual a calendarização prevista para a implementação das medidas aprovadas no Conselho de Ministros nº140/2018?

Estimativa mediada...

Via AS BEIRAS

Viver na Figueira...

... é viver numa cidade onde existe a possibilidade de  trocar a liberdade pela servidão.
E o contrário também é verdade...

Dizem que foi o medo...



"Na sua primeira aparição pública após a confirmação dos resultados, Bolsonaro montou um circo evangélico, que muito terá agradado aos fundamentalistas religiosos que o financiaram."

Dizem que foi o medo. 
Que foi o medo que os levou a votar num fascista. 
O medo da violência. O medo do vizinho. O medo da rua. O medo dos “comunistas vermelhos”. O medo das armas. O medo dos assaltos.
No entanto, quem votou no Haddad di-lo baixinho por medo. Quem votou no Bolsonaro di-lo alto sem medo.

Uma coisa é inquestionável: Jair Bolsonaro chegou ao poder, via voto democrático. 
Portanto, isto tem de ser saudado e ficar registado.
A sua ascensão ao topo do poder político no Brasil, aconteça o que acontecer, foi democrática, livre, soberana.
Jair Bolsonaro, como já aconteceu antes na história da Europa, não tem de ser um democrata, nem de se comprometer na defesa da democracia, para ganhar uma eleição e receber o respeito dos democratas na hora da sua vitória.
Jair Bolsonaro, um dia deixará de ser o presidente do Brasil. 
O que o Brasil for nesse dia, depende de muita coisa.
Nomeadamente, do que os democratas conseguirem fazer com a sua inalienável liberdade, aconteça o que acontecer, neste imprevisível e preocupante ciclo que se inicia.

domingo, 28 de outubro de 2018

Dia 31 é um dia tão bom como um outro qualquer para a conversa...

"António Agostinho é provavelmente o blogger mais controverso e mais lido da nossa cidade e é o próximo convidado do “Dez&10”.
Um cidadão atento e de forte personalidade que se afirma livre “da ambição de poder, da servidão dos partidos, das mistificações da politicazinha local, do fanatismo dos seus seguidores acéfalos, das superstições e dos medos da pequena Figueira”.
Um ”auto-retrato” polémico que dará certamente o mote para um grande programa conduzido pelo jornalista Jot´Alves." 

Espero que na próxima quarta-feira, os astros acabem por se mostrar favoráveis, ao serão que vai acontecer na Dez de Agosto.
A título excepcional, nessa noite, a favor da conversa, em detrimento da leitura e da escrita. 
A favor da boa disposição, do convívio e da gargalhada pura.
Estão, desde já, todos convidados. 

Para mudar "A QUINTA DO AVÔ", «está na hora de lutar»...

"O galo incompreendido,
Por acordar e ser ouvido.
Só pretende anunciar
A chegada de um dia novo,
E lembrar todo o povo:
«Está na hora de lutar»."

Num dia como o de hoje, a associação de ideias que esta imagem pode trazer...

Leonard Cohen - Anthem



Ring the bells that still can ring. Forget your perfect offering
There is a crack, a crack in everythnig. That's how the light gets in

sábado, 27 de outubro de 2018

Diálogos ComSentidos e com sentido (2)...

Dizer nada sobre esta 2ª sessão também não seria bom... 
Fica uma pergunta.
O que há de comum entre um bolo queimado no forno, cerveja estourada no frigorífico e mulher grávida?
Nada, mas se você tivesse tirado tudo antes, nada disso teria acontecido...
Deputada Elza Pais: havia necessidade de ter partidarizado a temática da “Igualdade de Género”?
O Dr. João Ataíde, ontem no debate em que a senhora era uma das participantes, era o moderador, não era o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz...
Fica uma palavra de agradecimento para o sentido testemunho da Drª. Odete Isabel.
Só para ouvi-la valeu a pena a deslocação ontem à noite ao Auditório do Museu Municipal.

CRIME RODOVIÁRIO


Sacado daqui

"Qualquer cidadão com a quarta classe, mesmo com deficiência a cópia, veria ao analisar este projecto que esta Rua é UM ABORTO TÉCNICO e só a sua concepção e traçado era o suficiente para inviabilizar esta Obra! Esta via, de dois sentidos, tem à sua direita um Estacionamento perpendicular, com a particularidade do último lugar ser na bissetriz da segunda curva! Vai ser lindo.... qualquer carro que recue, para sair do Estacionamento obriga, pelo menos, a paragem do fluxo de trânsito duma das vias! Mas...o Executivo não VIU!!!!!!!!!"

Alerta costeiro

Ainda bem que internet serve para alguma coisa...

 Sacado daqui

Foi necessário denunciar a situação...
A Câmara e junta não deram conta que o casal já lá estava lá desde julho p.p...

Leslie... Viva a tolerância...

Viva a Figueira! 
Viva a classe política! 
Vivam as tolerantes vítimas da incompetência e do infortúnio!
Se o oportunismo é a mais poderosa de todas as tentações, a insónia é o pesadelo dos que não dormem...

“Centro integrado de valorização de resíduos” na Marinha das Ondas: PSD avança com queixa às Entidades competentes se o município der parecer favorável

"Foi o PSD Figueira da Foz quem tornou pública a iminente instalação do aterro de "lamas", ou “centro integrado de valorização de resíduos” na localidade de Marinha das Ondas. Se o Município da Figueira da Foz der um parecer favorável à instalação do aterro, o #PSD avançará com uma queixa às Entidades competentes, visando a perda de mandato, por violação ao #PDM em vigor, recentemente aprovado." - daqui

Notícia de hoje no DIÁRIO AS BEIRAS:

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A Figueira dos eventos...

Na Figueira promovem-se e subsidiam-se, "generosamente", alguns eventos.
Por exemplo, assim, "a talhe de foice", lembro a passagem de ano, o carnaval, a comboiada, o sunset, o glinding barnacles...
A justificação é sempre a mesma: o impacto financeiro, o retorno mediático e o número de visitantes que pode trazer.
Todavia, passadas várias edições de qualquer destas realizações, nunca consegui saber o impacto financeiro, o retorno mediático e o número de visitantes da passagem de ano, do carnaval, do sunset ou do glinding barnacles, já que da comboiada nem vale a pena falar...
O meu pedido é simples: embora sabendo, como todos sabemos, que "a vida na Figueira não é justa para todos", porque é que não se promovem e subsidiam "generosamente" todos estes eventos,  apenas pelo gosto de superar desafios, e por amor às actividades e à terra onde elas acontecem?..

Leslie: mais um episódio... (2)

Via DIÁRIO AS BEIRAS

"Para Lauriene Lemasson, de 29 anos, investigadora numa prestigiada universidade francesa, a “Leslie” foi a “tempestade perfeita”. A gaulesa encontrava-se no seu veleiro, de nove metros, amarrado na marina de recreio da Figueira da Foz, quando a intempérie do passado dia 13 se abateu sobre a cidade, vivendo momentos de pânico durante cerca de uma hora, tendo como única companhia o seu cão, que não estaria menos assutado. Segundo dados a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, a francesa terá enviado vários pedidos de socorro para a Polícia Marítima e, já em desespero, acionou um pan-pan – chamada via vhf para pedir socorro em caso de emergência a bordo de barco –, todos, alegadamente, sem resposta. Isto segundo o que consta na queixa-crime...

O skipper (tripulante de veleiro) Papiro, que no dia 14 foi ao encontro da francesa, na marina, afirmou que, “no dia seguinte, Lauriene Lemasson ainda estava em estado de choque”. E, garantiu, “afirmou-me que não foi avisada pela marina que havia um alerta vermelho de tempestade”. Segundo o skipper figueirense, havia pelo menos uma pessoa que se encontrava na sua embarcação durante a tempestade, mas na parte antiga da marina, sem ligação à zona onde se encontrava a gaulesa. Lauriene Lemasson só terá 
conseguido sair da marina horas depois da “Leslie”. E terá saído porque, segundo Papiro, alguém serrou a porta do porto de recreio, que continuava bloqueada...

Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Polícia Marítima, Silva Rocha, confirmou que a força de segurança que comanda recebeu a queixa-crime, garantindo que seria enviada para o Ministério Público, o que já aconteceu...

Joaquim Sotto Maior, coordenador portuário, por seu lado, garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que o máximo que a investigadora francesa terá estado sitiada na marina terão sido duas horas, “porque o funcionário da marina [que terá reaberto as portas] encontrava-se fora da Figueira da Foz e regressou ao local cerca de uma hora depois da tempestade”.
Joaquim Sotto Maior adiantou que o episódio está a ser analisado pela administração portuária, que gere a marina, para “estudar um sistema que possa ser acionado remotamente, ou então haver uma equipa de prevenção, em caso de alertas”. E ressalvou: “Estamos a falar de situações extremas para as quais não estávamos preparados, mas estamos a estudar soluções”."...

Nota: notícia completa na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS.

Fica o desafio: para quando uma discussão franca, aberta e democrática sobre isto?..

foto sacada daqui
Na Figueira, antes e depois da "Leslie", existem dois concelhos: o da máquina de agitação e propaganda do poder e o da realidade...

Há lá coisa mais útil, espantosa e linda do que uma árvore?



Na Figueira, as árvores não são cuidadas, nem conservadas e nem tratadas. 
Antes, são mutiladas, agredidas, abatidas e substituídas, como se fossem objectos de decoração descartáveis e sujeitos à ditadura da última moda.
Quando estão em causa valores tão nobres, importantes e elementares, como a preservação de um património, que temos a obrigação de legar às gerações vindouras, o direito à informação, os afectos, o respeito por todas as formas de vida, a qualidade de vida  e o bem-estar da população - ficar-se calado não serve!
Na Figueira, como tivemos oportunidade de ver há pouco tempo, cultiva-se a ignorância, acenando com pragas e alergias e a velhice excessiva das árvores (quando árvores com 60 anos devem ser consideradas jovens). 
Alimenta-se o ódio ao choupo, ao plátano e a outras espécies.
É verdade que, na Figueira, esta insensibilidade e este menosprezo pelo indispensável contributo dado pela árvore à cidade e por aqueles que as defendem, não são de agora. 
Arrancar árvores, para os políticos a que temos direito na Figueira, é introduzir nos lugares de onde elas saem, imediatamente, um aspecto que, por não ser devido a elementos que levaram muito tempo a formar, vai merecer logo o título pacóvio de novidade ou modernismo...