terça-feira, 16 de outubro de 2018

"A passagem da tempestade Leslie pela área portuária da Figueira da Foz provocou prejuízos superiores a cinco milhões de euros, de acordo com um levantamento preliminar dos danos esta terça-feira concluído, disse o administrador do porto."

Como em matéria de Protecção Civil não percebo nada, vou dar, mais uma vez, a palavra a um especialista...

Santana Lopes veio ver prejuízos causados pela tempestade Leslie

Foto José Santos
Via Figueira na Hora

Fica a constatação

Como eu gostaria de ter sempre boas notícias para dar sobre a minha Aldeia.
Hoje, no meio desta desgraça toda que nos aconteceu, fica o registo de algo de  positivo registado pelo meu Amigo Manuel Mesquita
Manuel Mesquita, foi candidato independente à Junta de Freguesia de S. Pedro pelo CDS/PP.
Há que ter esperança e, apesar das dificuldades do momento, pensar nas coisas boas. 
Hoje, estou a esforçar-me para ser positivo!

GRUPO DESPORTIVO COVA-GALA VIVE MOMENTO MUITO COMPLICADO (2)

Via GDCG

Apelo do PSD/FIGUEIRA ao presidente da câmara

"O PSD não entende a razão de o Município da Figueira da Foz ainda não ter declarado o estado de calamidade/emergência no nosso concelho, a exemplo dos concelhos limítrofes de Montemor-o-Velho e de Soure – com efeito, tal declaração permitiria seguramente mais eficazmente ajudar as empresas e os munícipes a resolver as variadas situações de dano sofridas.
Apelamos, assim, ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, para que tome as medidas necessárias e urgentes para promover tal declaração."

Via Comissão Política Concelhia do PSD da Figueira da Foz

Presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou ontem "a abertura de uma averiguação à ausência do coordenador da Proteção Civil, acusado por um responsável dos bombeiros de abandonar as operações de socorro durante a tempestade Leslie"

"Em causa está o facto de Nuno Osório, que também é comandante dos Bombeiros Municipais, ter deixado a coordenação operacional municipal na madrugada de domingo, segundo o próprio, para ir “descansar”, alegadamente sem comunicar a ausência.
«Eu tenho conhecimento dessa situação, cabe-me averiguar e averiguarei. Eu estive no posto de comando até cerca das duas da manhã [de domingo] e quero que o comandante [Nuno Osório] me tente justificar [a ausência], obviamente fora deste cenário em que estamos a acorrer à situação de catástrofe, mas essa situação deverá ser esclarecida», disse aos jornalistas João Ataíde. «Portanto, oportunamente, tentarei averiguar a razão da sua saída e se o comando está garantido, porque eles [os comandantes operacionais] podem sair desde que o comando esteja garantido», observou o autarca.
Via Expresso

Registe-se: o Presidente da Câmara, Presidente da Câmara e responsável máximo da Protecção Civil Municipal, Dr. João Ataíde abandonou os Figueirenses mais cedo: segundo declarações do próprio, "esteve no posto de comando até cerca das duas da manhã [de domingo]".
O comandante Nuno Osório, ainda aguentou, alegadamente mais hora e meia!.. 
Como sabemos, um Presidente de Câmara é o responsável máximo - não só funcional como do ponto de vista político! 
Presume-se que, na Figueira, também devesse ser assim.
A tudo ter acontecido assim, a meu ver, não foi um comportamento correcto nem positivo!
Entretanto, tenhamos um pouco de paciência para aguardar pelo resultado do inquérito que irá  ser realizado "fora deste cenário em que estamos a acorrer à situação de catástrofe".
Certamente que esta situação será esclarecida.
Já agora: e as conclusões dos resultados do relatório dos foguetes, quando são tornadas públicas?
Recorde-se: João Ataíde, na reunião de câmara realizada no dia 22 de Junho de 2017, anunciou que ia mandar abrir um inquérito sobre a realização de uma festa de anos que um quadro superior da Câmara da Figueira da Foz realizou, que ocorreu fez no dia 18 de Junho de 2017, no parque municipal de campismo e que, na altura, reuniu várias dezenas de convidados. 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Tudo previsto e controlado, portanto...

Mensagem de Sua Excelência o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz



Vídeo emitido às 17 horas e 17 minutos do dia 15.10.2018
Via Município da Figueira da Foz

GRUPO DESPORTIVO COVA-GALA VIVE MOMENTO MUITO COMPLICADO

Triste...

A zona mais afectada pela tempestade Leslie, a Figueira da Foz, esteve cerca de três horas sem comandante dos bombeiros e coordenador da Protecção Civil municipal, que se foi embora, e nem sequer houve reunião preparativa de eventuais estragos, no sábado.

Nuno Osório confirmou, mas disse que não precisava "de estar presente para haver comunicação". Certo é que, às três da madrugada, o segundo-comandante, a quem Nuno Osório diz ter "passado o serviço", estava sozinho sem saber para onde se virar. Nem o trânsito da ponte foi encerrado.
Em declarações à agência Lusa, Lídio Lopes, antigo responsável da Protecção Civil da Figueira da Foz pediu a saída de Nuno Osório, acusando-o de "abandonar a coordenação das operações de socorro em plena crise", "com a população a requisitar a maior ajuda" dos agentes de Proteção Civil e "sem comunicar esse abandono, sequer, a quem o iria substituir no comando operacional dos bombeiros".
Por outro lado, Lídio Lopes, que antecedeu a Nuno Osório na coordenação da Protecção Civil municipal, apontou ao responsável a "leviandade de não ter accionado os mecanismos, sob a sua competência e à sua disposição, de prevenção e intervenção em situações de crise e de planeamento, acautelando a intervenção coordenada de todas as entidades que integram o sistema de Proteção Civil", durante a passagem da tempestade Leslie.
Ouvido pela Lusa sobre o paradeiro do coordenador operacional municipal na madrugada de domingo, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde afirmou desconhecer e remeteu a resposta para o próprio Nuno Osório. "Não sei, pergunte-lhe. Eu sei que saí daqui às duas da manhã e (a tempestade Leslie) já estava em situação de acalmia, todas as situações de emergência já estavam garantidas. Se o comandante se retirou é uma questão que lhe deve perguntar", respondeu João Ataíde.
Carlos Luís Tavares, CODIS de Coimbra, que nessa noite enviou para a Figueira da Foz meios de reforço de Aveiro e da Força Especial de Bombeiros, disse também desconhecer que Nuno Osório tenha abandonado as funções. "Se o fez, devia ter dado conhecimento e não deu", frisou Carlos Luís Tavares.
Aos jornalistas, Nuno Osório, admitiu que "não às três da manhã mas mais tarde, em pleno declínio das necessidades de resposta às ocorrências", cerca das cinco horas, entendeu "ir descansar" para estar de regresso à coordenação a partir das 8.30 horas, o que aconteceu, disse. O trabalho expectável ao longo do dia "exigia que estivesse minimamente em condições para dar resposta", argumentou.
Nuno Osório diz ter passado o comando dos Bombeiros Municipais ao segundo comandante da corporação, Jorge Piedade, e a parte da coordenação da Proteção Civil municipal "aos técnicos superiores" daquela entidade.
Enquanto coordenador operacional municipal, Nuno Osório coordena todas as entidades de Protecção Civil concelhias - corporações de bombeiros, Cruz Vermelha Portuguesa, forças policiais ou funcionários de obras municipais e higiene e limpeza, entre outras.
Já enquanto comandante dos Bombeiros Municipais, numa situação de emergência, também assume as funções de COS, com o comando operacional dos bombeiros presentes - no caso da tempestade Leslie, na Figueira da Foz, a corporação de Voluntários, o reforço de Aveiro e os operacionais da Força Especial de Bombeiros.
Ao ausentar-se, essas funções deveriam passar para o bombeiro mais graduado no município, o que, na prática, é o outro comandante concelhio, o dos Bombeiros Voluntários (BVFF), João Moreira. Este garantiu à Lusa que não teve "comunicação ou aviso prévio" da ausência de Nuno Osório e que não assumiu, por isso, as funções de COS, ficando a Figueira da Foz "oficialmente sem comandante de operações de socorro" durante várias horas, até ao início da manhã de domingo.
João Moreira adiantou, por outro lado, que só soube da ausência do comandante dos Bombeiros Municipais através de uma chamada "via rádio, porque não havia comunicações (telefónicas)" do segundo comandante Jorge Piedade, "por volta das 2.30", duas horas e meia antes da hora a que Nuno Osório garante ter ido descansar.
"Perguntou-me onde é que punha os meios (do reforço de Aveiro e da Força Especial de Bombeiros) e eu questionei o porquê da pergunta", frisou João Moreira, já que essa competência estava atribuída pelo CODIS a Nuno Osório, explicou. "Perguntei e (Jorge Piedade) disse-me que ele (Nuno Osório) já não estava", frisou João Moreira.
Instado a esclarecer o caso, Nuno Osório disse desconhecer o contacto entre o seu segundo comandante e João Moreira para que este último decidisse o posicionamento dos meios de reforço, numa altura em que o comandante dos Bombeiros Municipais ainda estaria em funções.
Já sobre quem assume as funções de comandante das operações de socorro na Figueira da Foz, no caso de um eventual impedimento seu, Nuno Osório não respondeu: "Isso está bem definido no sistema de gestão de operações, é só ler a legislação, isso é do âmbito operacional, está claramente definido entre nós", alegou.

Via Jornal Notícias

Cova e Gala, depois da passagem da Leslie... Bom dia

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Município da Figueira da Foz, 14 de Outubro de 2018, cerca de 9 horas depois da passagem do «fenónemo Leslie». Primeira Publicação... "Força Figueira"...

Em tempo.
Ridículo? Digam vocês...
Para mim, quando tudo é ridículo, nada pode ser ridicularizado.

Figueira: "Com que voz chorarei o meu triste fado?", perguntava a Amália.

Foto Pedro Agostinho Cruz
"Girei pela malha urbana e pelo perímetro da serra quase o dia todo.
Nem UM operacional camarário!! Nem UM autarca no terreno. Porta da câmara encerrada como num vulgar domingo de modorra. Juntei um monte de entulho junto à rua que passa ao lado do meu prédio, e como eu, vi muitos munícipes em igual tarefa. Mas repito: não vi UM autarca ou UM operacional camarário durante o dia todo. Ruas e estradas obstruídas sem qualquer sinalização ou presença de autoridade. Estou verdadeiramente fodido com a inépcia e inércia desta gente. Não servem para um caralho, fora dos eventos e festinhas que arranjam para os amigos, apaniguados e amantes de pão e circo.
Demitam-se, foda-se!!!!"


 CeterisParibus, 14 de outubro de 2018, o dia seguinte a seguir à destruição de um concelho. Via OUTRA MARGEM.

domingo, 14 de outubro de 2018

E pronto, quase 24 horas depois o Município da Figueira da Foz, até ao momento, tem isto para dizer sobre a calamidade que assolou o concelho...

Escolas encerradas amanhã, segunda feira, devido aos danos causados pelo mau tempo
Devido aos danos que o temporal desta madrugada provocou em diversos estabelecimentos de ensino no Concelho da Figueira da Foz, e por razões de segurança, a Autarquia, em coordenação com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST), determinou que amanhã, segunda feira, dia 15 de outubro de 2018, não haverá aulas.

Destruição em S. Pedro











Para ver melhor, clicar em cima da imagem.
Mais fotos aquiAquiAqui.

A passagem, a noite passada, do furacão Leslie pelo nosso concelho, provocou grandes estragos.
S. Pedro amanheceu em clima de "guerra civil". Casas com danos consideráveis em toda a freguesia, árvores de porte arrancadas pela raiz, o recém construído Centro Escolar destruído em grande parte (o que coloca questões de vária ordem, que quem de direito terá certamente oportunidade de responder...) a zona do porto de pesca completamente arrasada (camiões de 18 toneladas virados de rodas para o ar...), o parque de campismo do Cabedelo em estado lastimoso (houve roulotes que passaram por cima da vedação e vieram parar à estrada), graves prejuízos na Cantina do Parque Foz do Mondego (a esplanada está uma lástima...), os estragos no Campo do Cabedelo (não sei como é que o Grupo Desportivo  Cova-Gala se vai recompor...) e os monumentos edificados pela junta de freguesia destruídos.
Logo bem cedo percorri a pé toda a freguesia de S. Pedro. Vi muita desgraça, não consegui ver foi a Protecção Civil...
Parece que uma caravana, que incluía o ministro da Administração Interna  e o Presidente da Câmara passou, esta tarde, em passo acelerado pela Cova e Gala. De harmonia com o que estou a ver neste preciso momento  na CMTV, o minstro nem saiu da viatura...
Mas, como em matéria de Protecção Civil não percebo nada, vou dar a palavra a um especialista...

Lídio Lopes

"Há coisas que importa perceber e que têm de ficar claras como água cristalina.
Na fita de tempo, onde esteve, o que fez e quais foram as decisões de coordenação do coordenador Municipal de proteção civil da Figueira da Foz.
Quero saber que reuniões de prevenção com as entidades do sistema de proteção civil levou a efeito e que decisões foram tomadas.
À imagem de Lisboa, o SMPC reuniu? E quem esteve, que foi decidido.
Com quem falou, que ações previu, que medidas implementou no terreno preventivas, de ação na ocorrência e que medidas determinou para a recuperação para a normalidade.
Já agora, onde esteve em todo o tempo, da prevenção até às 0800 h de hoje e quais foram as suas decisões às 0500h às 0600h e às 0700 h. Em documento que permita evidenciar a verdade dos factos.
É determinante, fundamental saber tudo isto.
Branquear, omitir, fazer de conta que podia ser pior é permanentemente arriscar a vida das populações com a ignorância, a desfaçatez, a incompetência e o desnorte de alguns que não têm o direito de nos pôr em maior risco."

sábado, 13 de outubro de 2018

Uma piada socialista de bom gosto...

Coimbra é Região Europeia da Gastronomia 2021: «Mãos-à-obra», pede João Ataíde

Via Município da Figueira da Foz

... partilhando Desabafo



Vídeo sacado daqui

Que se passa?

A edição de 2018 da Feira de Sabores da Terra e Mar não se vai realizar: foi adiada para 2019.
A Figueira, nem na comidinha, é um destino de sucesso garantido?.. 

Em 2017 já havia quem pensasse que "Feira gastronómica da Figueira com Sabor a Mar tinha de ser repensada"...
De harmonia com o que li na edição do jornal AS BEIRAS de 30 de Maio do ano passado,  a terceira Feira de Sabores Terra e Mar “ficou aquém” dos números alcançados na edição do ano anterior, reconheceu a presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Isabel João Brites.
“Houve pouca gente, para aquilo que se esperava”, admitiu a dirigente. O certame de 2016, de acordo com aquela responsável, foi frequentado por duas mil pessoas.
A mudança de local, do pavilhão do Parque das Gaivotas para a o complexo da piscina-mar, conjeturou a dirigente, “também poderá ter influenciado os resultados”. Por outro lado, a meteorologia não convidava a sair de casa.
A presidente da Figueira com Sabor a Mar, porém, aponta mais um motivo.
“O presidente da Câmara da Figueira da Foz, nas suas deslocações, sendo também presidente da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, devia promover os eventos que se realizam na cidade. Ou então que nos disponibilize os contactos, para sermos nós a fazer a promoção, apesar de não termos a mesma influência que ele tem”, sustentou Isabel João Brites. 
“Compete à câmara colaborar e proporcionar condições para que os privados possam realizar iniciativas. Foi o que aconteceu neste caso. Uma vez mais, tudo foi feito para que o evento pudesse ter condições para se realizar”, reagiu o gabinete da presidência da câmara!..
Então que se continue a repensar, para em 2019 se saber o que na verdade queremos!

Não ser burro é a arte de tentar controlar o descontrole...

Para ler melhor melhor, clicar na imagem. Via SOS Cabedelo