domingo, 23 de setembro de 2018

Portanto, estamos todos no mesmo barco em defesa de todas as valências do Centro Médico do Paião

Não há cu que aguente...

A transparência de Marcelo e isto da da joana - os submarinos e as avionetas

Imagem: Fernando Campos
João Gonçalves, que fez o Portugal dos Pequeninos e transitou para um afiadíssimo mural de Facebook,  sobre Marcelo Rebelo de Sousa: «(Marcelo) saiu-se com esta charla: "É o meu estilo. Eu entendo que a democracia é isso, é transparência. E quanto mais clara for a intervenção, melhor". Ai sim? Ora alguém que nem a composição da Casa Civil tem no site - para talvez acharem que faz tudo sozinho - e que nem os textos dos discursos publica, para ser mais difícil ser apanhado em falso, é "transparente" e "claro"? Só se for nas límpidas águas fluviais do Centro entre duas mudas de calções de banho.
Pumba.»

Texto: jpt, via Delito de Opinião

Outono de mão dada com o verão

Estamos sempre a pedir aquilo a que não temos direito. 
Acabamos de entrar no outono e, se dependesse de mim, desejaria que se estivesse a  iniciar a Primavera!
Desejar não custa... Mas, não é possível! 
Resta esperar que passe o outono e o inverno e chegue a primavera.
Contudo, hoje, a luminosidade de verão no Cabedelo,  já em pleno outono, continua fantástica.
Esta  intensidade de luz, continua a ter zonas de claridade e sombra bem vincadas.
No Cabedelo, o outono de mão dada com o verão,  é lindo!

Informação

A Câmara assegura vigilância nas praias de Buarcos e Cabedelo, durante o fim de semana, devido à previsão de altas temperaturas.

Estão aí os dias calmos do outono...


Figueira, uma cidade que em tempos idos teve mar e teve praia...


Mais do mesmo...

Via AS BEIRAS
"A adjudicação do projecto e do estudo de impacte ambiental do aprofundamento da barra e do canal de navegação do Porto Comercial da Figueira da Foz será feita em outubro. As obras, por sua vez, deverão iniciar-se no último trimestre de 2019, estendendo-se até julho de 2021. O custo da empreitada está estimado em 16 milhões de euros.
As obras visam melhorar a segurança e aumentar a capacidade do cais comercial. A actual profundidade do canal e da barra só permitem a acostagem de navios com 120 metros de comprimento e 6,5 de calado.
Após a empreitada, o porto passará a receber navios com 140 metros e oito de calado. O cais comercial será alargado até 15 metros, para o interior do rio. A bacia de manobras também será ampliada.
Entretanto, vai ser construído um edifício, na zona do cais comercial, cujo concurso público para a empreitada será lançado em outubro, tendo um prazo de execução de nove meses."
Via SOS Cabedelo
"Sem o BYPASS para a transposição das areias de norte para sul o aprofundamento da barra não terá qualquer sustentabilidade. Mais um buraco para o mar encher..."
Via João Traveira
"A militância na asneira!"
Nota de rodapé.
Sobre este assunto, há muito que não consigo ter pensamentos positivos.

sábado, 22 de setembro de 2018

O que vem aí para a Figueira?..

"Ministra escolheu sócia para portos de Lisboa, Setúbal e Sines"...

A ministra do Mar é sócia da presidente dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines, que ela própria nomeou em maio de 2016. Quando Ana Paula Vitorino indicou Lídia Sequeira para o cargo, a economista ainda era gerente da sua empresa, o que viola a lei em matéria de incompatibilidades e o dever de imparcialidade da ministra. 
Confrontada com estes factos, Ana Paula Vitorino alegou que esta semana não tinha agenda para responder.

Vá lá, senhores da Câmara, não sejam tão forretas: arranjem lá mais 20 mil...

A 5.ª Corrida S. Silvestre da Figueira da Foz começa em São Pedro

Foto Pedro Agostinho Cruz
A prova realiza-se no dia 22 de dezembro, vai atravessar as pontes sobre a foz do Mondego, percorrendo as freguesias de São Pedro, onde começa, Vila Verde e Buarcos e São Julião.
Este ano, a prova é organizada pela câmara e a mudança de percurso deve-se às obras que estão a decorrer na vila de Buarcos. 
A câmara, para manter um evento que já está consolidado, optou por chamar a si a organização desta corrida de atletismo noturna.
Via AS BEIRAS

Nota de rodapé.
"Obras em Buarcos interferem com eventos".

A corrida...

«O Ciclismo foi à Escola»...
Um tempo sempre esperado e ainda hoje recordado, certamente com nostalgia, pelos políticos a quem é exigido que pedalem todos os dias. 
Não há lugar a esmorecimentos. Pode, até, vir a faltar o ar, o que dificulta a pedalada, mas há que prosseguir. A corrida é para se chegar ao fim dela... 
Faltam 3 anos... 2021 é já ali...
Entretanto, há que não desistir! 
Continue, pois, esta corrida, por parte dos contendores, com prazer particular... 
Todavia, o que se faz com prazer particular, raras vezes é particularmente bom...

Figueira: para onde ir e como ir?

1. Em Setembro de 2018, em que ponto nos encontramos?
A Figueira é um concelho endividado, mentalmente dependente, que valoriza pouco a iniciativa pessoal e empresarial, que acredita pouco no valor do trabalho como modo de melhorar o rendimento económico, com uma economia desequilibrada, desiludido, mal governado e sem estratégia. 
2.  Porque nos encontramos neste ponto?
Porque acreditamos em vendedores de ilusões, porque nos endividamos, porque acreditamos em modelos de sucesso que se revelaram perversos, porque exigimos mais direitos face aos deveres que estamos dispostos a praticar, porque o interesse das corporações fala mais alto que o interesse público e porque os partidos falharam na produção de elite política. Neste particular convém referir que os aparelhos partidários ganharam vida própria e impuseram uma dinâmica onde o debate de ideias se encontra subalternizado ao interesse das conveniências dos diversos grupos de interesses.
3.  O que podemos fazer?
Tomar o futuro nas nossas mãos
· É aí que nos libertamos dos vendedores de ilusões que invadiram o espaço político.
· É aí que nos libertamos dos grupos de interesse que querem passar por referência.
· É aí que interiorizamos que há outros modelos de sucesso baseados no mérito e na avaliação, estes sim saudáveis e bem mais arejados
· É aí que nos tornamos mais competitivos, mais fortes, com maior capacidade de realização, e por isso maiores.
· É aí que o mais esforçado, o mais trabalhador, o mais competente e o mais produtivo se pode libertar dos “instalados”.
· É aí que se ganha auto estima com vitórias em ambientes mais competitivos, exigentes, e mais transparentes.
· É aí que se ganha a verdadeira humildade ao aprender a crescer com as derrotas.
Em resumo.
A Figueira já foi mal governada durante demasiado tempo.
Para nossa infelicidade, os partidos políticos criaram, desde há muito na Figueira, dinâmicas  que tiveram como resultado o desinteresse de muitos figueirenses de valor em entrar na política.
O modelo seguido pelo “centrão”, num concelho maioritariamente socialista, subserviente e dependente do poder, gerou e desenvolveu toda uma sorte de teias de relações promiscuas e de influências perniciosas ao são desenvolvimento da vida em sociedade, ao mesmo tempo que sugava talento ao desenvolvimento planeado do concelho.

“O pior cego é aquele que não quer ver”...

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Ana Oliveira questionou Ministro da Saúde



Hoje,  em audição no Parlamento a Deputada figueirense Dra. Ana Oliveira, questionou o Sr. Ministro da Saúde relativamente às incertezas sobre a continuidade de determinados serviços de saúde de proximidade no concelho da Figueira da Foz, falando dos exemplos concretos de Maiorca e do Paião. Ana Oliveira falou "com a convicção que irei sempre defender um direito fundamental que é o acesso à saúde equitativo e de qualidade."

Daqui

Sempre tive a curiosidade de saber como se programa na Figueira...

"A 4.ª Feira de Sabores Terra e Mar, de 27 a 30 deste mês, na praça do Forte, foi adiada para 26, 27 e 28 de outubro. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a presidente da associação Figueira com Sabor a Mar, que organiza o certame, justificou o adiamento com a sobreposição de eventos na cidade programados para aqueles dias, além de haver vários estabelecimentos com interesse em participar encerrados para férias."
Mais uma trapalhada a acabar num choradinho?..

"Município comparticipa, com 100 mil euros, do relvado sintético do campo da Gala"

Caros políticos: depois destes anos todos, basta de realidade, queremos o cumprimento das promessas!

90 mil euros para reconstruir um balneário e vão deitar abaixo um com 17 anos em excelentes condições perto do que vai ser reconstruído!...

Via Figueira na Hora
"A Câmara Municipal da Figueira da Foz iniciou as obras de requalificação (interior e exterior) dos balneários de praia situados sensivelmente a meio da Avenida do Brasil, perto da zona desportiva.
A intervenção iniciou-se com a instalação do estaleiro de apoio a esta obra orçada em cerca de 90 mil euros e com um prazo de execução de 90 dias.
Recorde-se que estes balneários, encerrados há algum tempo, foram alvo de acções de vandalismo.
Este equipamento, de usufruto público, vem completar a rede de outros espaços idênticos já existentes, desde o Jardim Municipal, Mercado Municipal, Praça do Forte, junto à Torre do Relógio, Ponte do Galante (de apoio ao quiosque/bar), junto ao parque infantil de Buarcos e Tamargueira”, disse ao Figueira Na Hora o vice-presidente da autarquia, Carlos Monteiro."

Notas
1. Esta reconstrução vai ficar mais cara que o custo de um apartamento na marginal!..
2. Será que os 90 mil euros poderão ser explicados pelo facto da arquitectura ser do arquitecto Ricardo Viera de Melo?
3. Alguém deveria explicar isto aos figueirenses: se vão gastar 90 mil euros na reconstrução deste balneário, porque vão destruir o balneário que está junto ao parque infanitil?
4. São 90 MIL EUROS, COM IVA A 6%, pois a obra é da Câmara Municipal... Contudo, se taxa a aplicar fosse de 23%, que é o que paga um cidadão normal, o custo iria para cerca de 120 MIL EUROS!..

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Na cidade do faz de conta...



... recomenda-se especial atenção às palavras dos Exmºos. Vereadores...

Via Figueira tv

O PS/Figueira e a difícil convivência democrática

João Ataíde, um não militante, presidente da câmara, que vai no terceiro e último mandato, é o rosto do actual PS, partido municipalista figueirense
Os socialistas, na Figueira, e não só, têm a fama, desde há muito,  de utilizarem o poder, o aparelho público e os seus fundos, de forma opaca, como se tudo fosse seu, por emanação republicana, sem terem de dar conta do que fazem, nem das razões por que o fazem, ou dos verdadeiros interessados nas medidas adoptadas.

Pode ser injusto. 
Todavia, o problema é que quando chegam ao poder pouco fazem para que essa fama se desvaneça, ou, pelo menos, se atenue.
A legitimidade democrática deste executivo de João Ataíde, é inquestionável!

Contudo, embora, muitos como eu, fiquem na plataforma da "gare",  não peçam é a todos, para ficarem a ver passar os comboios, impávidos e serenos.
Pela parte que me toca, desejo boa viagem ao comboio em andamento, com sinceridade e amizade, e recomendo muito cuidado com os acidentes de percurso.

Se os socialistas figueirenses não gostam da participação dos cidadãos, que acabem de vez com a participação das pessoas na discussão das políticas para a sua cidade e o seu concelho.
Tenham a coragem necessária e acabem também com as eleições.
Este raciocínio pode levar-nos muito longe: ao ponto de aproximar quem está a tomar conta do PS/Figueira, neste momento, do antigo regime...

Sobre qualquer tema, nomeadamente sobre a revolução urbanística em curso, ou os milhares, largos, de euros que se andam a gastar com joguinhos de praia, dizem sempre o mesmo: tudo foi muito debatido (onde? onde? Digam...), que estava no programa do PS e que o PS ganhou as eleições. 
Isto, é não saber ler os resultados e não respeitar os eleitores, sequer aqueles que votaram nos socialistas. 

Nem todos os votantes socialistas apoiam ou concordam com tudo o que vem no programa do PS (e conviria o PS figueirense perceber isto antes de avançar para questões, debates e decisões bem mais importantes). 
Em concreto, nem todos os votantes socialistas figueirenses apoiam e concordam com a revolução urbanística em curso, ou com os milhares, largos, de euros, gastos (não investidos...) em joguinhos de praia.
Portanto, democraticamente falando, este argumento, vale o que vale: zero...