sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Tudo o que os jovens podem fazer pelos velhos é escandalizá-los e mantê-los vivos...

"Há salários em atraso na restauração da Figueira da Foz"

António Baião, contou que “essa situação foi detetada em duas unidades”, que ainda não pagaram os salários de julho.
“Os trabalhadores disseram-nos que não recebem trabalho extraordinário, trabalham muitas horas, sabem quando entram, mas não sabem quando saem, e ainda têm salários em atraso”, criticou.
O dirigente sindical admitiu que ficou surpreendido, uma vez que “neste período há um grande fluxo turístico”, visível em restaurantes e esplanadas.
“Não há falta de mão de obra no setor. O que há são más condições de trabalho para os trabalhadores, o que faz com que este setor seja procurado em fim de linha, por causa do salário mínimo nacional, dos horários de trabalhos e de trabalharem horas a mais sem serem pagas”...

Via NOTÍCIAS DE COIMBRA

Sorria, estamos na Figueira, Aldeia de "caciques trauliteiros"?..

"Quem não feche os olhos à realidade que o rodeia, sabe que se passam  coisas “estranhas”.
Um regime não é corrupto em função do número de casos de corrupção que se vão conhecendo e se provam... 
Um regime é corrupto quando toda a sua arquitectura política e jurídica foi realizada para facilitar e legalizar a corrupção, como elemento fulcral da acumulação de capital.
As câmaras e as juntas têm sido a base para a continuidade histórica do caciquismo, ancorado em políticos protagonistas do desordenamento urbanístico, oleados pelo sector imobiliário -  todos financiados pelos bancos.
Foi assim que nasceram e cresceram caciques um pouco por todo o lado…"

Um sistema totalitarista, é aquele em que um determinado número de pessoas, que pensam da mesma maneira e têm os mesmos interesses, se unem para destruir e erradicar todos aqueles que pensam de maneira diferente, e têm interesses diferentes.
É nesta cidade que vivemos.
Foi imposto um modelo de pensamento único,  onde muitas instituições do regime, designadamente os partidos políticos, mas não só, adoptam demasiadas vezes procedimentos e métodos de erradicação da dissidência em tudo semelhantes às tácticas totalitaistas.
O resto é propaganda. 
Horrível, má e aberrante.
Ainda por cima!

Transparência...

... desde junho que a Câmara figueirense não publica nada no portal dos ajustes directos!..

Triste sina a figueirense...

Os cidadãos já disseram e manifestaram o que pensavam... O PCP e o PSD também. E os outros?...

Via Luís Pena
A voz do PS, CDS, BE e da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, neste caso concrecto, tem muita importância. 
Tem mesmo demasiada importância...
Já agora: por onde andam os jotinhas?..

Vamos lá ver se esta coisa do abate das árvores acalma para o presidente João Ataíde conseguir programar uma sessão de agitação e propaganda para nos mostrar como está a gerir o sucesso que têm sido as Noites da Foz, edição 2018...


Vídeo sacado daqui

A diferença de opinião, numa Aldeia evoluída e democrática, nunca é motivo de preocupação. 
A diversidade é que é fecunda. 
Preocupante, cá na Aldeia,  é a falta de respeito pela opinião discordante. 
A globalização do pensamento, mesmo numa Aldeia como a Figueira, que apenas tem mais casas que a minha Aldeia, é absolutamente negativa, já que ao conduzir ao pensamento único, estreita as soluções para os problemas, alguns deles agudos, em que as Aldeias (a minha e a que tem mais casas) vivem.
Claro que nada disto acontece por acaso, nem é inocente.
Interessa a alguns...

O RECUO...

Imagem via Diário de Coimbra
Tal como nós, as pessoas normais, existem os políticos inteligentes,  e os políticos estupidamente casmurros. 
Fiquei surpreendido, quando o presidente da autarquia assumiu que não sabia do corte das tílias, faias e plátanos, na zona junto ao Mercado de Buarcos. 
João Ataíde disse aos jornalistas que os projectos são vistos «por amostragem», mas que, tratando-se de «árvores de grande porte, pela sua natureza, pela sua beleza e pelo seu impacto merecem a nossa reapreciação»
Fiquei também surpreendido com quem considera isto um acto de inteligência. 
 É que se o recuo foi um acto de inteligência, então isso significa que a sua casmurrice até ao recuo, foi uma completa manifestação de escusada estupidez política... 
A casmurrice de João Ataíde, há muito que não me surpreende...
É OBRA!.. E "SEM DAR POR ELA... SEM DAR POR ELA!..."

Vou falar a sério...
Evidentemente, se conseguir!
Gosto da nudez..
Porque penso que ela representa a verdade!
Refiro-me à nudez em geral.
A nudez, como o vídeo mostra, é o que podemos ter e o que temos para dar...
Gosto, pois, da verdade, enquanto a conseguir aguentar!
Este vídeo é um must da política figueirense em meados de agosto de 2018.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

APÓS CONTACTOS EFECTUADOS COM OS DEMAIS GRUPOS MUNICIPAIS, PSD/FIGUEIRA SOLICITA UMA ASSEMBLEIA MUNICIPAL EXTRAORDINÁRIA...

Exmo Senhor Presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz

Atendendo à falta de informação, às informações contraditórias e à necessidade urgente de clarificação relativamente a todos os espaços que estão a ser intervencionados ou que o irão ser brevemente, vem o Grupo Municipal eleito pelo PSD, após contactos efetuados com os demais Grupos Municipais, solicitar a realização de uma Assembleia Municipal extraordinária, tendo como Ponto Único da Ordem de Trabalhos a "Intervenção no espaço público da Figueira da Foz".

Mundo perde a rainha da soul music...

Foi no início de Novembro de 2017... Lembram-se?..

"A autarquia da Figueira da Foz adjudicou cerca de 6,5 milhões de euros em três obras de requalificação urbana na zona antiga da cidade, vila de Buarcos e praia do Cabedelo, disse o presidente da Câmara."

Agora "a pergunta é esta: o que é que este senhor e a sua comandita lá andam a fazer?
Às vezes mais valia estar calado."
Entretanto, o movimento cívico contra o abate de árvores na Figueira da Foz alega que o recuo nessa intenção, hoje divulgado pela autarquia, é circunstancial e exige uma sessão pública de esclarecimento sobre as alterações ao projeto.
"Não aceitamos recuos circunstanciais, motivados pela concentração de algumas dezenas de pessoas que se uniram hoje para evitar um crime ambiental", disse à agência Lusa o advogado Luís Pena, do movimento ambientalista Parque Verde, promotor do protesto realizado hoje contra o previsto abate de árvores na vila de Buarcos.

A pergunta é esta: o que é que o senhor presidente da Câmara (e a sua comandita do PS) andam a fazer como autarcas? Às vezes, mais valia estarem calados...


Notas:
1. Câmara da Figueira da Foz recua no abate de árvores e reformula projeto
 
2. O titulo desta postagem foi inspirado em João Traveira

As árvores continuam de pé... (2)



"A preocupação, com a qualidade do ar, na Figueira da Foz, deveria ter em conta o impacto dos poluentes gasosos e líquidos e sólidos da indústria pesada. A construção da marginal envolvente do Forte de Buarcos, é um atentado urbanístico e ambiental. E uma facada no coração de Buarcos; a sua praia. A câmara da Figueira da Foz toma decisões drásticas sem ouvir as populações. Os executivos municipais não são os donos das cidades. Esse pequeno jardim é uma das poucas boas obras que se fizeram na vila; adapte-se o projeto ao que está feito, melhorando o que for possível, sem alterar a identidade da vila, nem desrespeitar as gentes de Buarcos."

Não, não é uma notícia falsa...

As árvores continuam de pé...


As árvores morrem de pé e a dignidade também...
Mas, a ameaça continua... E não são só as 17 que já estavam marcadas... 
O número total em risco de abate, se for concretizada a vontade dos políticos que estão à frente do destino político da Figueira da Foz há 9 anos, deverá rondar as 40... 
Para que conste: as que estão para o lado o OVO também estão em risco de abate.
Caso não haja recuo de quem de direito (e o bom senso assim o exige), o Movimento Parque Verde tem pronta uma exposição a apresentar à Comissão Europeia para que esta saiba como estão a ser aplicados os fundos comunitários na cidade da Figueira da Foz com total desrespeito do ambiente.
"Pede-se bom senso aos dirigentes políticos."

O projecto de Buarcos...

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Há que pensar nas coisas boas, apesar de vivermos na Figueira. Hoje, estou a esforçar-me para ser (ou parecer) positivo!

Finalmente, uma boa notícia de verão na Figueira!..

Os leitores do jornal inglês The Guardian, segundo AS BEIRAS, edição de hoje, elegeram a geladaria Emanha, na Figueira da Foz, como uma das 20 melhores do continente europeu.
No seu site oficial, depois de fazer uma breve introdução, o jornal refere: “Artesanal, ótimos ingredientes e uma empresa familiar. Experimente o sabor de algas marinhas. É magnífico. Logo atrás da ampla praia da Claridade”.
Já não tenho idade para me privar do que gosto, como quem me conhece, ao olhar para mim nota facilmente,  e lá vou dando dar largas à virtude da gula!
Não gosto de me empanturrar, mas de saborear o que de bom se faz.
Ainda bem que existe na Figueira quem faça gelados que são uma delícia!..

Planeamento municipal...

14 Agosto  de 2018. Véspera de feriado. 22 horas e 30 minutos.
Continua a decorrer a  limpeza do lago...
Quem paga as horas extraordinárias?..

Leitura para os próximos dias... (7)

(Um livro de leitura obrigatória para quem quiser perceber muita coisa que se passou na Figueira nos últimos 40 anos)

DO REINADO DO EFÉMERO À ACTUALIDADE
"Passaram entretanto mais duas décadas, com início no mandato de Santana Lopes (1998-2001), ao qual costumo chamar de reinado do efémero.
Anos de foguetes e facilidades, diga-se de passagem bastante ao gosto popular, a Figueira foi "posta no mapa", como então se dizia, à custa de muita despesa improdutiva, origem duma enorme dívida - mais de metade da qual foi deixada ao seu sucessor por contabilizar - que os figueirenses continuam a pagar...
Alguns aspectos positivos para o futuro da cidade, como a conclusão da estrutura viária circular, há anos aguardada, e a construção do Centro de Artes e Espectáculos, estão longe de justificarem este início duma espiral de endividamento."

Nota de rodapé.
Com este 7º. apontamento, por agora, fica por aqui, a divulgação que temos vindo a fazer do livro do dr. Joaquim de Sousa, «Figueira da Foz. Memória de um mandato e os anos perdidos».
Esta novo livro de Joaquim de Sousa vai ficar a perdurar para além do efémero que é a espuma dos dias da vida figueirense....
Entretanto, na Figueira a volatilidade continua a ser a regra. Pensa-se no hoje. Mais que o hoje, pensa-se no agora. 
O amanhã, para os governantes locais, já é algo longínquo, indefinido. 
Uma das poucas certezas que tenho, neste momento,  é que na governação da Figueira  o que permanece é o efémero! 

Fernando Cardoso, no lançamento desta obra do dr. Joaquim de Sousa disse: "Se este livro não der polémica é porque a cidade morreu"...