segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Cada vez estamos mais sozinhos...

Ver aqui e aqui.

Tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus...


Figueira 2030?

Para ler clicar aqui.

Vivemos num país complicado...

"Três anos à espera de resposta" é uma  "estória" do quotidiano, que poderia ter infernizado a vida a qualquer um de nós. Está hoje contada no jornal AS BEIRAS.

No dia 17 de maio de 2015, Carlos de Oliveira Gomes seguia viagem no seu Mercedes de 1984 importado e recentemente adquirido em direcção a São Pedro, vila da margem sul da Figueira da Foz. Quando atravessava a Ponte Edgar Cardoso, cerca das 14H00, caiu um poste de iluminação na via, no qual embateu. Saiu ileso do acidente, mas a viatura com que sempre sonhara sofreu as consequências do choque. Quase três anos depois, o serralheiro mecânico de Vila Verde, freguesia da zona norte da Figueira da Foz, continua à espera de ser ressarcido pelos danos provocados no carro, que ainda não foi reparado, por falta de dinheiro. “Estou farto de esperar e de não me dizerem nada”, lamenta-se o sinistrado, em declarações ao jornal. 
O caso continua na justiça, para onde a seguradora recorreu, para tentar que a empresa pública Infraestruturas de Portugal assuma os danos provocados no Mercedes. 
O processo começou por envolver a autarquia figueirense. Entretanto, ficou provado que a manutenção dos postes de iluminação da ponte não é da responsabilidade da câmara. Enquanto o caso decorre nos tribunais, Carlos Gomes tem a sua vida condicionada, devido à falta da viatura.

domingo, 21 de janeiro de 2018

sábado, 20 de janeiro de 2018

A tradição ainda é o que era...

 - O BES é um banco sólido.
 - A minha reforma não chega para as despesas.
- Para serem mais honestos que eu têm de nascer duas vezes, duas vezes..."

Via Expresso: "Cavaco regressa e faz três avisos"...

Deputados do PSD por Coimbra questionam Governo sobre o bypass

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Coimbra questionaram ontem o Governo sobre o estudo do bypass para transferência de areia do areal urbano para as praias do sul. 
“O concelho da Figueira da Foz tem sido fustigado ao longo dos anos com fenómenos de erosão da orla costeira que têm afetado principalmente as populações do sul do concelho e tem colocado em causa a segurança da entrada da barra do porto comercial devido à não transposição das areias”, começam por rerefrir os subscritores do documento. 
“Esta apreciação séria dos problemas existentes da orla costeira da Figueira da Foz tem sido objecto de muita discussão e reflexão por parte de várias entidades, mas ao nível do Governo central nada tem sido feito, colocando em causa a segurança de pessoas e bens. 
No início do ano de 2017,  o assunto foi trazido à discussão pelo movimento cívico SOS Cabedelo, em sede de Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação e, em consequência desta reunião, o Grupo Parlamentar do PSD apresentou um Projeto de Resolução, o qual foi aprovado em plenário, onde recomendava ao Governo um estudo da viabilidade do projeto do bypass." 
Fica a pergunta dos deputados do PSD por Coimbra.
“Que resposta tem o Ministério do Ambiente a dar à resolução da Assembleia da República de 11 de Abril? Já se iniciou o estudo objecto de recomendação? Em caso afirmativo, quando se prevê a sua conclusão?”

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Decadência... (na Figueira, a normalidade é a decadência...)

Variações do Diabo numa nota só: o poder

«Em janeiro de 2018, depois da eleição de Rui Rio como líder do PSD, Manuela Ferreira Leite veiculou a nova orientação política: “Da mesma forma que o Bloco de Esquerda e o PCP têm vendido a alma ao diabo, exclusivamente com o objetivo de pôr a direita na rua, acho que ao PSD lhe fica muito bem se vender a alma ao diabo para pôr a esquerda na rua.” É uma variação da tese da suspensão da democracia “para pôr tudo na ordem”, agora na versão “o poder a qualquer custo”
Via jornal i

E assim a caminhada continua, conservando integralmente tudo o que primacialmente lá está e vai continuar a estar...

É já amanhã que, Carlos Monteiro,  vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, que lidera a lista única à Concelhia do PS,  vai a votos.
A lista já é conhecida e o programa da sua candidatura,  "Acção e Compromisso", também.
Ainda se falou na possibilidade do antigo líder local da JS David Paredes avançar com uma candidatura, mas Monteiro acabou por ir a votos sem concorrência. 
Em declarações jornal AS BEIRAS, Carlos Monteiro afirmou que decidiu avançar por considerar que reúne as “condições para assumir o cargo e porque um conjunto de camaradas acha que, neste momento”, é “a pessoa que reúne melhores condições”
Disse ainda que a candidatura reflecte “alguma continuidade e algumas alterações”
O actual presidente da concelhia, João Portugal, integra a lista única.

Ainda me lembro do tempo em que a solidariedade não era uma palavra vã por estes lados, quando a necessidade a isso obrigava...

Ataíde, na última reunião de câmara,  lembrou que o estudo sobre o BYPASS é da competência da APA
Tenreiro lembrou Ataíde que "…lá por ter trazido cá o Ministro (do Ambiente), o problema não está resolvido. Um autarca deve estar em cima dos assuntos de forma constante." 
O SOS/CABEDELO, lembra que o problema se agrava a cada dia que passa e que todos estamos a falhar na sua resolução.
OUTRA MARGEM, lembra que o estudo do bypass para trazer a areia, que está a mais no areal urbano, para as praias do sul do Mondego está estimado em 100 mil €.

OUTRA MARGEM, lembra que,  só em 2017,  o cabaz do carnaval figueirense foi o seguinte...
SUBSÍDIO DADO PELA CÂMARA MUNICIPAL À ASSOCIAÇÃO DE CARNAVAL DE BUARCOS/FIGUEIRA DA FOZ, NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO DAS FESTIVIDADES DE CARNAVAL DO ANO DE 2018: 57 MIL E 500 €!
HÁ AINDA A CONSIDERAR O APOIO LOGÍSTICO, CUJO VALOR  APESAR DE TER SIDO PEDIDO PELO VEREADOR DA OPOSIÇÃO RICARDO SILVA, NINGUÉM DO EXECUTIVO CAMARÁRIO ESTAVA EM CONDIÇÕES DE FORNECER POIS, TAMBÉM PARA ELES, É DESCONHECIDO.

OUTRA MARGEM, lembra que, em 2017 "a autarquia assumiu os prejuízos da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca, realizada em agosto (o vento danificou o palco e impediu a actuação de David Carreira)."
David Carreira, esse, que esteve presente na passagem de ano.
Ou seja, a autarquia pagou o concerto de David Carreira (19.5000 euros, com IVA incluído), valor que incluiu um espectáculo, no dia 30 de dezembro, inserido nas celebrações de passagem de ano. 
O presidente da câmara, na última reunião camarária do anterior mandato, revelou que "a animação de verão custou 250 mil euros, mais do dobro de 2016, 111 mil euros." 
Este ano, ironizou, em tom bem disposto, o vereador do PSD João Armando Gonçalves, “é um ano interessante…”, referindo-se às eleições autárquicas. 
“Espere por 2018, pode ser que ainda se invista mais [na animação de verão], porque há mais folga financeira na autarquia”, respondeu-lhe, no mesmo registo, João Ataíde. 
Pelos vistos, na Figueira é sempre carnaval. Assim haja folga financeira... 

Acontece a todos termos dias assim, em que a natureza se sorri para nós,  apenas porque estamos atentos! 
E quanta beleza nos passa despercebida?
Quantas e quantas vezes não estamos demasiado ocupados com o acessório para repararmos no essencial.
Acontece a todos...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

À memória do Capitão Álvaro Abreu da Silva recentemente falecido...

FALECEU O CAPITÃO FIGUEIRENSE ÁLVARO ABREU DA SILVA, UM DOS ÚLTIMOS CAPITÃES PORTUGUESES DA PESCA LONGÍNQUA DO BACALHAU À LINHA; PIONEIRO DA TRANSFORMAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DESUMANAS DOS PESCADORES PORTUGUESES DESSA PESCA; E ASSOCIADO HONORÁRIO DO CENTRO DE ESTUDOS DO MAR (CEMAR)
Diário de Coimbra de 18.1.2018

O Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque (CEMAR) cumpre aqui a obrigação de anunciar a triste notícia do falecimento do seu Associado Honorário, e figura significativa da História Marítima portuguesa e da Foz do Mondego, o Capitão figueirense Álvaro Abreu da Silva, que nos anos 60 do século XX foi um dos últimos capitães portugueses da pesca longínqua do bacalhau à linha, e teve o mérito de ter sido pioneiro da transformação das condições de trabalho desumanas dos pescadores portugueses desse tipo específico de pesca.
Álvaro Abreu da Silva nasceu em 1933 na praia da Vieira de Leiria, numa família numerosa e proprietária de uma das "Artes" (pesca de cerco e alar para terra) da pesca local. Completou os estudos liceais na Figueira da Foz, onde desde a adolescência começou a praticar vela e a participar em regatas.
Fez a sua formação em Lisboa na Escola Náutica, e aí terminou o curso de Pilotagem em Julho de 1957. Logo no mês seguinte realizou o seu sonho de embarcar, como piloto, para o mar alto. Depois de experimentada a pesca de arrasto lateral, onde chegou a fazer duas viagens num só ano (desde logo em onze meses no mar), passou em 1960 para a pesca longínqua do bacalhau à linha, nos mares da Terra Nova e da Gronelândia (no navio "Senhora do Mar", do Porto), e ficou chocado com a vida duríssima dos homens dos dóris. Desiludido com essa experiência, voltou nesse mesmo ano à pesca de arrasto, como imediato, nos litorais africanos do Cabo Branco e da Mauritânia. Aí, em 1961, desempenhou pela primeira vez funções de Capitão.
Comandou, portanto, então, em 1961, um navio de pesca português nos mesmos litorais africanos que haviam sido os litorais reconhecidos pelos Portugueses quinhentos e vinte anos antes (no século XV, em 1441), exactamente ao mesmo tempo em que em Portugal (nesse mesmo ano de 1961) estavam a acabar de ser orquestradas e oficiadas as grandes Comemorações oficiais desses tais "Descobrimentos Portugueses" (os ditos "Descobrimentos Henriquinos" [sic], no Cabo Branco e na Mauritânia…), por ordem dos dirigentes políticos portugueses do regime desse tempo (1960-1961): uns Exos. Srs. chamados Prof. Doutor Oliveira Salazar (Universidade de Coimbra), Alm. Américo de Deus Rodrigues Thomaz, etc., em pomposos cortejos litúrgicos e em anedóticos rituais que foram trombeteados em Sagres (!), Tomar, Viseu, Lisboa, etc..
Quer isso dizer que, nesses mesmos anos de 1960-1961 (que, para alguns, foram anos de celebrações bizantinas, e para outros foram anos de trabalho regular), aconteceu a situação espantosa e impressionante de que quem efectivamente estava a navegar e a comandar um navio português nos litorais inóspitos e desérticos do Saara, no Cabo Branco e na Mauritânia — os litorais cuja navegação oceânica havia sido iniciada na década de 40 do século XV pelos navegadores Nuno Tristão, Gomes Pires, Álvaro Fernandes e outros, nas navegações portuguesas ordenadas nessa década de 40 em que o Regente de Portugal foi o Infante Dom Pedro, Duque de Coimbra e Senhor de Montemor-o-Velho, Buarcos (Foz do Mondego), Mira, Aveiro, Ílhavo, etc. — continuou a não ser ninguém proveniente de Sagres, ou de Viseu... e foi sim um jovem Capitão português que, por acaso, era proveniente da Beira Litoral… da Foz do Mondego…
E esse trabalho foi feito ao mesmo tempo que o Doutor Salazar (UC) e o Alm. Américo Thomaz, em terra, celebraram as anedóticas mentiras políticas da "Escola de Sagres", etc., etc..
A História, ainda que paradoxal, é sempre exemplar, para quem for capaz de a escutar.
No ano seguinte, de 1962, Álvaro Abreu da Silva teve que voltar à pesca à linha, como imediato, num navio de Lisboa. Em 1965, foi pela primeira vez, como imediato, no navio "José Alberto", da Figueira da Foz. Mas dois anos depois (em 1967), nesse mesmo navio de quatro mastros "José Alberto" (o mais célebre dos navios figueirenses), e então já como Capitão, foi Álvaro Abreu da Silva que comandou a viagem à Terra Nova e à Gronelândia no decorrer da qual veio a ser filmado pela National Geographic Society o filme documentário "The Lonely Dorymen" [Os Solitários Homens dos Dóris] (1968), o melhor filme desse tipo sobre a pesca longínqua do bacalhau à linha (a pesca que os Portugueses, anacronicamente, em pleno século XX, continuavam a praticar, em condições absolutamente desumanas, com um homem sozinho em cada dóri, no Árctico, usando tecnologias pouco mais do que medievais).
Se este capitão figueirense não tivesse aceitado (na verdade, querido aceitar) essa equipa de reportagem a bordo do seu navio — precisamente para levar ao mundo a revelação do que era aquela incrível realidade… —, esse documento, único e irrepetivel, em plena década de 60 do século XX, não teria ficado, para sempre, à disposição do olhar dos vindouros. Assim, ficou.

Em 1972, considerando cada vez mais difícil de justificar tanto sofrimento e sacrifício dos homens dos dóris (sozinhos durante tantas horas a bordo de botes tão pequenos em pleno Mar Árctico), Álvaro Abreu da Silva teve um papel decisivo na grande e inédita revolução então operada: conseguiu convencer o armador a um plano de renovação da modalidade de pesca, que deixou de usar botes e linhas e passou a usar redes de emalhar (sem que os pescadores tivessem que sair do navio, que passou a ser aquecido interiormente, com as redes de emalhar largadas e recolhidas pelo próprio navio, e o trabalho dos homens realizado por turnos).
Álvaro Abreu da Silva considerou essa transformação das condições de trabalho como uma sua grande realização, e disso sempre se orgulhou. Em 1985 fez a sua última viagem, e reformou-se. Teve a felicidade de nunca ter perdido um só homem das suas tripulações, ao longo de toda a sua vida profissional (e com isso também sempre se alegrou).
Em 1998, na companhia do historiador autodidacta local Manuel Luís Pata, e de outros, foi o Capitão Álvaro Abreu da Silva que fez ouvir a sua voz em defesa da tentativa (que, no entanto, veio a revelar-se inglória…) de a Figueira da Foz conseguir salvar da sucata o seu último navio da pesca longínqua do bacalhau (o navio, chamado "Sottomaior", que, depois, veio a chamar-se "José Cação"). O próprio Álvaro Abreu da Silva havia comandado esse navio, no passado; e o tipo de embarcação de que se tratava, e as transformações pioneiras por que havia passado, serviriam exemplaremente para o fim museológico que se pretenderia. Mas, infelizmente, a salvaguarda desse último exemplar de Património Cultural Marítimo figueirense, e a paralela criação, logo então, do Museu do Mar (que nesta cidade da Foz do Mondego já era ansiada desde há tantas décadas), não foram então possíveis.
O navio foi para a sucata, e o Museu do Mar ainda hoje continua sem ter sido criado.
Não há dúvida de que, quando esse Museu for criado (e ele vai ter que ser criado, mais cedo ou mais tarde), a memória de Álvaro Abreu da Silva vai ter que ser lá evocada (tal como as memórias de João Pereira Mano, ou de Manuel Luís Pata).
O Centro de Estudos do Mar, em Março de 2008, por decisão da sua assembleia geral realizada na Praia de Mira, passou a ter como os seus dois primeiros Associados Honorários os dois Capitães portugueses do século XX que tão bem representavam as gerações de homens do mar que, secularmente, saíram para o mundo pela Foz do Mondego: o Capitão João Pereira Mano, capitão da Marinha Mercante, e autor principal da História Marítima figueirense (cujos livros foram todos publicados pela nossa associação científica) e o Capitão Álvaro Abreu da Silva, capitão da Marinha de Pesca, nascido na Praia da Vieira, e figueirense por adopção.
Nessa ocasião, em 2008, foi organizada uma Homenagem a Álvaro Abreu da Silva e a Manuel Luís Pata, na Praia de Mira, pelo Centro de Estudos do Mar e a Câmara Municipal de Mira, e foi publicada a tradução portuguesa, pelo CEMAR, do texto do filme "The Lonely Dorymen" [Os Solitários Homens dos Dóris] (USA, NGS, 1968).
Actualmente está em curso o projecto, dinamizado pelo CEMAR, no sentido de se tentar editar uma edição digitalizada desse filme de 1968 protagonizado por este Capitão figueirense, a sua tripulação, e o seu navio.

Texto: Centro de Estudos do Mar - CEMAR

Na Figueira é o que sabemos...

DAQUI
Gosto de associações de ideias e mal vi esta notícia imaginei-me a olhar da margem norte do Mondego para sul e ao fundo perceber o Cabedelo ameaçador. No entanto, não chegou para perturbar o momento... 
Por cá é o que sabemos: TROIADELO... 
"Continuo a pensar nos trabalhadores  que vão ser mandados para o desemprego. E que, por via disso, alguns, os mais idosos,  que já trabalham no Cabedelo há 30 anos, vão passar o resto da vida que lhes resta na angústia de perderem a reforma ou de a verem drasticamente diminuída. Continuo a pensar nos mais jovens, que vão deixar o seu país em busca de trabalho no estrangeiro ou, se ficarem por cá,  vão ficar na expectativa de arranjar um emprego que os fará mergulhar para sempre na espiral da precariedade, da insegurança e da exploração. 
Continuo a pensar no sofrimento  destas pessoas. Que têm nome. É o Raul, o Robalo, a Graça, a Albertina, a Sónia, o Miranda, a Celestina e a Denise. Isto, no Parque de Campismo. Na Cantina Bar, é o Tiago, a Helena, o Luís, o Carlos, a Rosalina, a Cristela e a Ana.
Isto, nesta altura. No Verão, são mais alguns." 

Deixem as cabras trabalhar!...




Via Provas de Contacto

Erosão Costeira e Defesa da Costa no Concelho de Ovar

"DERIVA LITORAL - O impacto da erosão costeira em Portugal"

Orla costeira reconstruída. Em Vila Nova de Gaia...

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Em democracia, dar uma maioria política absoluta, é a maior maravilha da demonstração da imbecibilidade humana...

Via AS BEIRAS
Pelos vistos, S. Pedro é olhada como a "vila" paraíso dos imbecis: o sítio onde por mais imbecil que alguém seja, sempre haverá um imbecil maior para achar que esse alguém não o é.
Portanto, nós  cá por S. Pedro, todos bem!
Durante alguns anos - e até bem recentemente - , alguns andavam  preocupadíssimos, por exemplo, com a erosão costeira
Hoje, pelos vistos, já ninguém se preocupa com isso (até ao próximo alarme, claro está!). 
Isto só demonstra a transitoriedade de tudo. 
Poucos temas subsistem à passagem do Tempo. 
Hoje, que está um radioso dia de sol, encolhemos os ombros, esquecidos da preocupação que então tivemos.
O  Senhor presidente Ataíde tem razão: alguma (a maioria que votou) "da população de São Pedro está com ele".
Mas, não tem a razão toda: "alguma, também está contra ele". Da que votou e da que não esteve para se chatear...
E, ainda, há aqueles que, em S. Pedro, já perceberam o óbvio há muitos anos.
Os eleitores votam em sonhos!
Os eleitores - e a "vila" de S. Pedro não é excepção -, quando vão votar, são mais seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas  ou em obra feita...
Continue a sonhar, senhor presidente, pois está no bom caminho rumo ao TROIADELO.