terça-feira, 24 de outubro de 2017

Que Estado queremos?.. Temos o estado que os portugueses quiseram: o estado a que isto chegou!..

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Via AS BEIRAS

Vá, pelo menos haja decência! Não peço muito. Ou melhor, porventura, até peço. Preciso que não me incomodem. Necessito que me deixem escutar e escutem este video de forma descansada. Será pouco... Para mim, é muito...

A importância da pesca da sardinha para a Figueira, tem muita importância, tem mesmo demasiada importância...

Foto Pedro Agostinho Cruz
A época da sardinha termina num mar de incertezas.
Um relatório do International Council for the Exploration of the Sea (ICES), organismo das Nações Unidas, que apresenta propostas sobre a exploração do mar, não é animador para a pesca da sardinha na Península Ibérica. 
Um dos cinco cenários contemplados no quadro de opções para a gestão dos stocks propõe a interdição da captura da espécie em 2018. E é esta hipótese que tem sido realçada pelos órgãos de comunicação social dos dois países vizinhos. 
Por sua a vez, a Comissão Europeia não proíbe a pesca da sardinha, mas recomenda às autoridades portuguesas que encarem com seriedade as quebras nos "stocks" da espécie devidas à sobrepesca e ao aumento da poluição.
“O facto é que as práticas de sobrepesca e o aumento da poluição levam a um empobrecimento nas unidades populacionais” («stocks»)”.
Segundo fonte da Comissão Europeia, Bruxelas está consciente da importância socioeconómica e cultural das sardinha em Portugal, razão pela qual “está muito preocupada com o estado potencialmente precário da pesca de sardinha ibérica”, salientando que “as autoridades têm que levar isto muito a sério”.
“Bruxelas não proíbe a pesca de sardinha, aconselha os Estados-membros com base em pareceres científicos independentes do conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES)”.
Portugal e Espanha,  irão tomar decisões sobre as capturas de sardinha nos próximos meses, e o comissário europeu para as Pescas, Karmenu Vella, irá analisar o perecer do ICES e trabalhar com Lisboa e Madrid para se encontrar uma resposta, “nomeadamente através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas e os 506 milhões de euros do Programa Operacional para Portugal 2014-2020″.
A pesca da sardinha deverá ser proibida em 2018 em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do "stock" na última década, refere o parecer divulgado na sexta-feira.
“Deve haver zero capturas em 2018″, recomenda o ICES, entidade científica consultada pela Comissão Europeia para dar parecer sobre as possibilidades de pesca, com base nos seus estudos dos "stocks".
Esta recomendação já foi contestada pelo Governo e pelo sector das pescas.
António Miguel Lé, o maior armador figueirense e presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral, em declarações tornadas públicas na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, faz um balanço positivo da safra. 
Acerca da proposta do ICES, mostra-se tranquilo. 
“Não me preocupa absolutamente nada, porque o que está em causa é a falta de informação”, afirmou. “Estou optimista, porque as pessoas, se estiverem esclarecidas, compreendem. Às vezes, penso que tem havido intoxicação da opinião pública”.  
Entretanto, António Miguel Lé rejeita decisões extremas. “No limite, numa opção radical, era proibir a pesca da sardinha em 2018. Se formos para radicalismos, o sector, Portugal e Espanha também podem ser radicais…”, sustentou o armador e dirigente. 
Segundo o que também se pode ler na edição do jornal AS BEIRAS, “a União Europeia não diz que a pesca vai ser zero em 2018”
António Miguel Lé acredita que vai acabar por prevalecer uma solução que tenha em conta a gestão de stocks e a economia que gira à volta da sardinha, da qual dependem milhares de postos de trabalho. 
“Acho que vai prevalecer o interesse nacional, e não são os ambientalistas que vêm dizer-nos que o sector deve parar”.
António Miguel Lé, está optimista e acredita que  negociações entre Lisboa e Bruxelas vão chegar a bom porto. 
Amanhã, começa a paragem biológica da captura da espécie, também na Figueira da Foz,  um dos mais importantes portos de pesca de sardinha do país (esta modalidade de pesca emprega, no nosso concelho, cerca de 400 pescadores). 
Como será, então, o futuro para a para a pesca da sardinha?
Para 2018, António Miguel Lé deposita confiança nos negociadores portugueses. 
“Não tenho dúvidas que o Governo vai negociar o melhor para o sector, de maneira racional e muito responsável, para dignificar o país e honrar os trabalhadores”
António Miguel Lé defende que deve manter-se a modalidade que vigorou em 2017, ou seja, que Bruxelas permita capturar até 18 mil toneladas de sardinha, pois do seu ponto de vista,  com aquele limite, a gestão dos stocks está garantida. 
“Queremos continuar esta caminhada, por mais um ou dois anos”
O regresso à pesca da sardinha poderá acontecer daqui a quatro meses. “Será retomada mediante o calendário a acertar pela tutela e a União Europeia”, lembrou o armador. 
Para já, permanece a incerteza.

Da resiliência

Não sou fruto das circunstâncias.
Também não nasci assim.
Estou cada vez menos fatalista.
À medida que o tempo vai passando, quanto mais tempo vivo, mais aberrante e despropositada me parece a resignação.
Não conheço o meu destino, mas conheço o meu desejo. 
Não acredito no determinismo, no fatalismo e nem em quem põe as cartas! 
Acredito em mim, apesar de saber que todos somos seres condicionados, sei que muito do que farei e serei depende de mim.
Resta-me fazer o que sempre fiz: continuar a percorrer o meu caminho com a determinação possível.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

CDS: moção de censura provoca contestação interna a Cristas

Para Pedro Borges de Lemos, que encabeça uma corrente informal de opinião dentro do partido, o CDS deveria ter optado antes por uma atitude mais “construtiva”, dialogando com os outros partidos no Parlamento para reflexão sobre o tema dos incêndios.  
“Moções de censura não são solução para nada”...
Numa entrevista ao Observador, o dirigente centrista afirma que “sem pactos de regime e sem consensos, da esquerda à direita, será impossível conseguir este desiderato”, sublinhando que a única coisa que o CDS sinaliza com esta moção é que “não oferece condições de diálogo”.

E a vida sorri!..

Imagem sacada daqui
Aí está uma foto tirada em Amesterdão, bem disposta e sorridente.
Os protagonistas, sorriem e fazem sorrir... 
Para alguns, é fácil, contagiante e fá-los sentir-se bem.  
Lembram-se de quando nos ofereciam um brinquedo novo ou um chupa-chupa?.. 
Hummm... 
Por mim, só por pensar nisso já estou melhor.

Que saudades!.. Volta, Santana...

Eu: 30%
Rui Rio: 20%
História contemporânea do PSD e do país: 40%
Obrigado por aqui estarem: 10%
Futuro: 0%

Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito. Só que a quem não deviam...

Aconteceu neste País que se quer de esperança... Vamos construí-lo neste presente esperançoso. Basta querermos.

Há 28 anos um povo lutou contra os eucaliptos. E a terra nunca mais ardeu.
Em 1989 houve uma guerra no vale do Lila, em Valpaços. Centenas de pessoas juntaram-se para destruir 200 hectares de eucaliptal, com medo que as árvores lhes roubassem a água e trouxessem o fogo. 
A polícia carregou sobre a população, mas o povo não se demoveu.
A polícia respondeu com uma carga à população, mas revelou-se incapaz de travar os avanços de 800 populares sobre a propriedade. 
«Naquele dia ninguém sentia medo. Eles atiravam tiros para o ar e parecia que tínhamos uma força qualquer a fazer-nos avançar».
Para continuar a ler, clicar aqui.

Há alturas em que parece que não ouço... Ouvindo!

Via Diário de Coimbra.
"O Tribunal de Coimbra condenou António Matias, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, Figueira da Foz, entre Outubro de 2013 e Junho de 2014, a cinco anos de prisão, ao dar como provados dois crimes de peculato, dois de falsificação de documento e um de prevaricação de funcionário. No essencial, tentou beneficiar a filha enquanto presidente da autarquia, só ficando com pena suspensa porque, notou o Tribunal, não tinha antecedentes criminais. Do julgamento resultaria ainda a condenação de dois elementos da Direcção da Junta (tesoureiro e secretário) e da filha do autarca."

Perguntamo-nos, muitas vezes, o que é a Justiça. 
Dela, dizem,  que é cega e que é igual para todos. 
Por vezes, cai-se na tentação de identificar Justiça com Lei.
Temos, teoricamente, uma igualdade do cidadão perante a lei. 
Mas, essa, é só a vertente formal da Justiça.
A lei emana do legislador, que por sua vez defende interesses, os interesses do momento desse legislador.

Vejamos um exemplo,  para não irmos muito longe.
Temos leis diferentes em Portugal e em Espanha...
Poderemos concluir que um dos sistemas é menos justo que outro? 
Seguramente que podemos concluir que prosseguem interesses diferentes. Nada mais.
No entanto,  temos nos dois sistemas a igualdade formal dos cidadãos perante a lei... 
Só que, na realidade, nem todos os cidadãos são iguais, nem todos têm os mesmos interesses, donde o conceito de Justiça não se deve poder sobrepor ao de Lei.
Confundir igualdade do cidadão perante a lei com Justiça, é tomar a nuvem por Juno.

Fica registado: a justiça portuguesa condenou três políticos da Aldeia. 
Agora, só faltam todos os outros. Na Aldeia, no concelho e no país.
Andam por aí a dizer que o problema são as "redes sociais" (o que quer que isso possa querer dizer...), sem escrutínio e sem o selo de garantia do jornalismo...
Na verdade, digo eu, o que interessa é desviar para canto.
Na Figueira, o problema é o escrutínio feito ao jornalismo pelas "redes sociais", que incomoda. 
E muito.
E, isso, não é um assunto menor...

A noite está serena e sossegada. Há tranquilidade e paz. Nem sempre isto sucede... Que a noite prossiga calmamente! Boa semana

domingo, 22 de outubro de 2017

Portugal, 2017...


Juiz desculpa violência doméstica com adultério da mulher...

Cães sem trela...

"Para quando  senhor presidente  da Câmara uma tomada de posição firme com casos de cães sem trela?..
Até quando será permitido cães sem trela soltos na via pública numa cidade como a Figueira da Foz?.."

Nota de rodapé.
Muito pertinente, este comentário.
E, porque não: os cães têm que andar na via pública com trela e, alguns, até de açaime.
Vamos a isso senhor presidente...

Figueira no seu melhor...

Eis uma autêntica equipa de luxo,  uma necessidade para se poder enfrentar os quatros anos de trabalho que estão a começar com as novas pilhas recarregadas em pleno. 
Não esqueçam. Festa é Festa! Esta, é a Figueira no seu melhor.
Imagem sacada daqui

Alguns destes criticaram as festas do Santana, talvez porque não eram convidados. Já outros,  estão em todas...
Passe a publicidade, que é bem merecida. Esquerda para a direita: Miguel (vereador eleito do PS - jovem agricultor da Ferreira e ex-JSD), Fernando Cardoso ( secretário do Presidente João Ataíde, ex-JSD), Joka Mateus (empresário da noite, líder de claques,  ex-JS Tavarede),  Nuno Gonçalves Cid (veŕeado eleito do PS, de Montemor, ex-funcionário do Quadromor - empresa falida do sogro, e ex-administrador da Figueira Domus), João Portugal (deputado municipal eleito pelo PS, ex-deputado da AR, ex-vereador, presidente da concelhia do PS Figueira desde 2009, empresário exportador na área alimentar para os PALOP's, essencialmente Cabo Verde e Moçambique).

Nota de rodapé.
O principio de Peter, segundo Laurence J. Peter: "Num sistema hierárquico, todo o funcionário tende a ser promovido até ao nível da incompetência."
Em democracia até o festejo da incompetência politica é permitido.
Há apenas duas maneiras de obter sucesso nesta Figueira: pelos próprios hábitos ou pela incompetência alheia.
Temos o que merecemos.

Um conteúdo via ANC-Caralhete News

Coisas simples...

"Ninguém leva a prevenção de incêndios a sério. Nem o Governo central e muito menos o poder local. Os recentes incêndios mostram isso mesmo. As autoridades, o Estado e a comunidade em geral estavam absolutamente impreparados para que o veio a acontecer. Fruto de um longo período de secura, e de um outono que é agora o prolongamento do verão, a mata ardeu. Foi ateada por uma ponta de cigarro, uma queimada (dezenas de autos levantados pela GNR por queimadas a 15 e a 16 outubro), um foguete ou um incendiário.

O efeito dominó, potenciado pelas monoculturas de eucalipto e pinheiro, fez-se sentir e tornou os incêndios incontroláveis. Informação visível (quantos outdoors se viram na Figueira com apelo à prevenção de riscos em matéria de incêndios? Zero…..). Não há empenho directo nem da Câmara nem das Juntas de Freguesia em matéria de prevenção de incêndios.

Há ainda que pensar fora de caixa. As Juntas de Freguesia com áreas de elevado risco de incêndio florestal devem possuir veículos que se adaptem ao combate de incêndios, e ter planos próprios de mobilização de meios e pessoas. Os primeiros minutos após a ignição são cruciais. Levar um veículo do Quartel dos Bombeiros até ao extremo do concelho pode levar 20 a 30 minutos. E se os veículos dos Bombeiros fossem estacionados em vários pontos do concelho em vez de os centralizar? Houve investimento em vigilantes da floresta que pudessem prevenir “queimadas e ignições”? Até quando vamos ter os mesmos “dinossauros” sempre a pensar “dentro da caixa”?"

Incêndios.vs.2017, uma crónica de João Vaz.

sábado, 21 de outubro de 2017

Fim de linha de Constança Urbano de Sousa, teve direito a abraços...

"Marcelo Rebelo de Sousa abraçou de forma emotiva a ex-ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, este sábado na tomada de posse dos novos ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e Adjunto do primeiro-ministro, Pedro Siza Vieira."
Há dias assim em que nos sentimos mais vulneráveis e sentimentais e em que um abraço, mesmo que não seja amigo, faz milagres...

Com toda honestidade, a política seria muito bonita se houvesse honestidade e transparência. Isto, sim, é política

"Realizou-se ontem, 20/8/17, a tomada de posse da nova Assembleia de Freguesia de Quaios para o quadrienio 2017/21. O resultado obtido nas eleições de 1 de outuubro,  ditou: 4 eleitos para o PS e PSD e um eleito para a CDU, no total de 9 eleitos. Este resultado é em tudo igual ao mandato que terminou sendo, portanto, uma enorme dificuldade qualquer tentativa de formação de um Executivo para a Junta, dada a teimosia do elemento mais votado da força vencedora, Fernanda Lorigo.
De acordo com a Lei, tomou o comando do processo, e da reunião, propôs a lista da equipa de trabalho para o Executivo que seria votada, sendo essa a decisão da A.F. O resultado dessa votação deu a não aprovação desses elementos, 5 votos contra e 4 a favor. Este foi o resultado que se verificou por mais duas votações, sendo, agora, votações uninominal.
Aqui chegados, uma pausa de 20 minutos para reuniões numa tentativa de desbloquear o problema. Recomeço dos trabalhos com a 3ª votação uninominal dos seus elementos, resultado não se alterou.
A Presidente em exercício apelou a que durante o fim de semana se pensasse melhor para bem da Freguesia e que nos voltávamos a reunir no Domingo pelas 21 H.
Antes de dar a sessão por terminada o eleito da CDU pediu a palavra leu uma declaração que se transcreve.
Agostinho Cruz, o Eleito da CDU

Exmº Senhores
Face ao resultado eleitoral do passado dia 1 de outubro, e no que à Assembleia de Freguesia diz respeito importa dizer alguma coisa.
- Fomos contactados pelo PS no sentido de viabilização através do nosso voto, aqui e hoje, do Executivo da Junta de Quiaios.
- Respondemos que não o faríamos sem condições, já que a proposta do PS apontava, e aponta, para um Executivo monocolor. Propusemos em contra partida, a entrada do eleito da CDU para o executivo e a consequente subida de um outro cidadão eleito pela nossa lista para o colectivo da Assembleia de Freguesia.
-Tal proposta foi liminarmente repudiada pela Sr.ª Presidente, invocando ter constituído uma equipa e programa, abandonando outro cenário que não fosse o de gerir os destinos da Freguesia, apenas e só com o PS.
- Aproveitamos o ensejo para dizer que:
-Qualquer força politica ou coligação constrói as suas equipas e os seus programas. Dado adquirido.
- Nada disso nunca impediu que participassem outros, nomeadamente em Executivos da Junta de Freguesia do nosso Concelho, com a participação de gente da CDU e outros quadros.
5º- Não é nosso desejo levar a eleições intercalares na Freguesia de Quiaios. Assim, embora continuamos a considerar não ser esta a decisão mais adequada às necessidades da Freguesia, assumimos votar SIM ao Executivo PS nas condições que a seguir e que, a serem aceites, terão de contar não só no corpo da acta da 1ª reunião da Assembleia de Freguesia como do documento formal, assinado pelas partes e pelo srª presidente da Câmara Municipal. O Povo de Quiaios sempre contou com o nosso contributo construtivo. Continuará a poder contar com ele, incondicionalmente, sejam quais forem os desenvolvimentos daqui em diante.
Condições:
- Efectivação de concursos públicos para o preenchimento das vagas existentes no quadro de pessoal da Junta de Freguesia de Quiaios, começando pelo coveiro, de necessidade extrema. Espaço temporal: primeiro ano do mandato.
- Projecto e realização da obra do prolongamento da Rua da Fonte Velha (posto da GNR) Murtinheira, a entroncar na Rua de Poiares, a Norte, com a extensão de 300m e cujo croqui foi entregue à Câmara Municipal no início do mandato findo. Espaço temporal; primeiro, segundo anos do mandato.
- Ligação costeira entre o Cabo Mondego e a Murtinheira. Da conclusão do projecto deverá constar a não passagem de trânsito por dentro da Murtinheira. O Executivo da Junta de Freguesia de Quiaios fica obrigado à defesa desta solução. Espaço temporal: terceiro ano do mandato.
- Projecto da Circular Externa a Quiaios (rotunda do Ervedal na EN109/P. Quiaios via M. Nacionais). Com a execução deste projecto pretendemos também a requalificação da Av. Manuel Bento, a continuação das duas vias a partir da ex. Guarda-Fiscal para Sul, até ao estacionamento junto ao bar existente (ISN). Espaço temporal; terceiro ano do mandato.
Estes são os requisitos mínimos que a CDU apresenta para a aceitação da eleição do Executivo da Junta de Quiaios para o quadriénio 2017/21 formado pelo PS. Requisitos que fazem parte dos programas eleitorais das duas forças em questão. Não nos parece de todo inexequível dado que em conversa com a Srª Presidente Fernanda Lorigo e o seu camarada Ricardo dos Santos, sabemos que lhes foi garantido por parte da Autarquia/C.M., para além do compromisso, o financiamento do conjunto das propostas.
Srª Presidente.
A política faz-se com palavras e actos, pela nossa parte aqui tem as palavras ficamos à espera das acções.
Quiaios, 20 de outubro de 2017"

Nota de rodapé.
Espero que os camaradas da CDU entendam algo...
Sempre é melhor entender pouco, do que não entender muito...

Tenhamos a noção do que é essencial e foquemos a nossa atenção e empenho nisso...

A diferença entre o populista e aquele que não o é...
Uns definem as prioridades ao longo de toda a vida.
Outros passam uma vida sem um dia de voluntariado e quando chegam a presidentes dedicam-se a dar jantares aos sem-abrigo. 
Uns definem prioridades prevendo os problemas.
Outros estabelecem as prioridades a pensar na sua imagem, já depois dos problemas serem óbvios. 
Uns resolvem problemas, outros capitalizam com os problemas. 

Via O POPULISMO SEGUNDO MARCELO REBELO DE SOUSA

Mais do mesmo. Aconteceu o que teria que ser: era preciso dar a impressão que houve refrescadela, pois os mesmos vão entrar em uso de novo...

Tomou ontem ao fim da tarde posse o novo executivo camarário presidido por João Ataíde.
É o terceiro e último mandato. 
No  primeiro discurso deste mandato, anunciou a isenção de derrama municipal para pequenas unidades industriais, a fim de estimular a instalação de mais empresas no concelho. Esta  foi, recorde-se, uma proposta do PSD, no mandato que ontem terminou. 
“Pretendemos abolir, durante o mandato que agora se inicia, a derrama para as pequenas sociedades, estimulando a localização de novas unidades empresariais”. 

Ainda no âmbito da política fiscal, João Ataíde garantiu que irá manter o benefício municipal do IRS. 
“Este benefício, devolvido aos munícipes e verificável na liquidação do IRS, representa uma forma mais justa de distribuição de benefício, porque afeta todas as famílias figueirenses fiscalmente residentes e que aqui, no concelho, contribuem com os seus impostos”. 

João Ataíde destacou, por outro lado, a criação de mexidas no turismo, sector que, desde a extinção da empresa municipal FGT, está sob a alçada directa do presidente e integrado numa divisão. 
“O sector do turismo receberá o nosso empenho. Entendemos que é crucial para muitos operadores, população em geral, o reforço identitário da própria cidade”
Vá lá, vale mais tarde do que nunca!..

Ainda a propósito deste ramo de actividade,  anunciou a criação da Comissão Municipal de Turismo, que segundo  João Ataíde, “permitirá adequar e ajustar as políticas neste sector aos interesses públicos globais”
E deixou a promessa: “investir-se-ão esforços para a continuidade e crescimento de eventos âncora, como é exemplo o Sunset, e criar-se-ão condições para que os operadores possam criar diversificadas ofertas e chegar a novos segmentos turísticos, combatendo a sazonalidade”.

O presidente escolhido por alguns  figueirenses garantiu que a autarquia está preparada para receber da Administração Central nova delegação de competências. 
“Conseguiremos importantes melhorias na resposta aos cidadãos. Temos, hoje, um município técnica e financeiramente preparado para ir mais longe e ser mais ambicioso”. 

Na oportunidade, revelou que vai transferir mais autonomia para as freguesias. 
“Reforçaremos, até ao limite legal e da eficiência, as competências das juntas de freguesia e trataremos todas, à semelhança dos últimos oito anos, com equidade e transparência”. 

O autarca não esqueceu no seu discurso a falta de ensino superior na cidade, que já teve duas universidades. 
“Temos realizado todos os esforços e contactos, e temos encontrado muitas dificuldades, advindas do próprio sector do ensino. Mas temos feito a nossa parte e propostas condições de apoio muito incentivadoras”. E deixou a promessa: “não desistiremos e temos confiança que possamos alcançar este objectivo”

O actual mandato começa com o arranque, nos próximos meses, de obras de requalificação urbana no valor de oito milhões de euros. 
E pronto. Quase sem darmos por isso, na Figueira as coisas vão lenta mas inexoravelmente retornando ao seu velho esquema de sempre. 
Aí temos de novo  a arrumação dos velhos hábitos, de novo aquela ansiedade para que chegue o fim de semana. 
Afinal nada mudou. Houve apenas uma pequena interrupção, no decorrer da campanha eleitoral,  nos hábitos dos figueirenses!
Nesse curto período, prometeram-nos uma Figueira diferente...
A realidade, vai ser mais do mesmo. 
Neste momento, em que para bem de todos nós, gostava sinceramente de acreditar nisso a sério,  lembro-me das palavras de António Aleixo.
"Vós que lá do vosso império prometeis um mundo novo, calai-vos, que pode o povo querer um mundo novo a sério".

Rompendo a saudade...

Claro que tenho saudades desta Figueira da Foz da praia da sardinha!
Quem viveu uma vida rodeado de amor, tem saudades! 
Tem saudades, até, das asneiras que lhe fizeram pelo caminho!.. 
Quem amou, tem saudades!
Quem viveu tem saudades!
Sim, saudades, até dele próprio...
E desta Figueira!