quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Na Figueira o que não falta é animação!.. E quando o BE tiver de caucionar politicamente as festas do presidente da junta?..


Camarada António Baião, ambos sabemos o que está a acontecer ao PCP e para onde vai o Bloco. Podemos tentar tratar a má disposição negando a realidade, mas garanto-lhe que há outras formas mais eficazes.

Rui Curado da Silva

Em directo a ver o debate parlamentar...

Já li muitos poetas,
já reli muita poesia.
Coisas belas e algumas petas
e muita fantasia.

Pessoa, dizem,  não tinha sentimentos.
Não chorava,
tinha momentos 
de embaraço,
mas era um lógico das emoções
e do cansaço
das criações.

Cada homem tem a sua parte de razões
Junqueiro dizia que tinha mil almas.
Neste momento, nas calmas
estou a assistir à prestação de contas,
pedido por um Hugo Soares em pontas.

As estrelas  confundem-me,
mas não me fazem dormir.
Neste momento, muito menos sorrir...
O debate parlamentar acabou de começar,
já me está a enojar...

Soares, que não deve gostar de poesia, 
começou logo por dizer ao que ia...

A sorte de António Costa...

De uma cajadada só, Marcelo, com o que disse nas entrelinhas do seu discurso, livrou-o de dois problemas: demitiu a ministra e esvaziou a moção de censura de Cristas!..
O que terá feito António Costa a Marcelo Rebelo de Sousa para merecer um discurso daqueles?

Agora que a ministra já foi de frosques, pede-se a demissão de quem?..


Nota de rodapé.
Entretanto, Pedro Passos Coelho responsabilizou António Costa e o Executivo socialista pela tragédia dos incêndios
O presidente do PSD diz que "sente vergonha pelo que se passa".
Nada é tão conveniente para os políticos do que a memória curta dos eleitores!..

A solicitação de vários órgãos de comunicação social a propósito da declaração do Presidente da República, o PCP afirma:

A dimensão da tragédia traduz dramaticamente os problemas da floresta acumulados por décadas de política de direita de governos PSD, CDS e PS. 
A dimensão da tragédia exige a adopção de medidas imediatas e políticas de fundo que dêem resposta a esses problemas e não que eles sejam utilizados como pretexto para manobras parlamentares que visam apenas objetivos políticos e partidários.

Ministra da Administração Interna apresentou a demissão

Quando o amor é cego, o negócio passa por apalpar!.. Presumo que tenha sido o que aconteceu... (II)

Para ler melhor clicar em cima da imagem

A Câmara da Figueira da Foz e a Maçonaria...

 
Uma história que, talvez, venha a valer a pena tornar a abordar um dia... 
Com calma...
A objectividade implica tempo e solidão. 
A não ser assim, somos contaminados pelas subjectividades dos outros...

Marcelo Rebelo de Sousa

"...o fim em vista não tem nada a ver com a floresta, nem com os fogos florestais e muito menos com a tragédia dos que perderam a vida nos incêndios.
O objectivo da campanha assenta num pressuposto,  vigente neste país há quase um século, com excepção de uma interrupção de 18 meses na década de 70 do século passado e da que actualmente está em curso desde 26 de Novembro de 2015, embora estruturalmente diferente da anterior, que consiste muito simplesmente no seguinte: Portugal só pode ser governado à direita, pela direita ou por quem inequivocamente faça uma política de direita. Quem defender outras soluções, seja com apoio na legitimidade revolucionária, seja com apoio no voto popular, não pode governar.

Derrotada no plano da governação, nomeadamente se confrontada com as soluções apocalípticas por ela postas em práticas durante quatro anos, a direita busca em factos humanos completamente alheios à governação, ou em fenómenos naturais imprevisíveis (alguns) e inevitáveis (quase todos), encontrar argumentos que possam inverter o rumo político em curso, quer estimulando divisões na força política dominante, quer intrigando - toscamente, diga-se – as  demais forças que no Parlamento apoiam politicamente o Governo.

Marcelo alinhando, como alinhou, nesta culpabilização absurda de considerar politicamente responsável quem tenta no quadro existente – que tem limitações de toda a ordem, desde os meios que são finitos, até à própria situação sobre que incidem, passando pela excepcionalidade das condições atmosféricas – minimizar os prejuízos materiais e humanos, sabe que está a dar alento à direita, tentando projectá-la para um patamar político que ela não está em condições de alcançar.  

Tem de haver a medida das proporções e não ceder à demagogia. Marcelo, pelo seu passado, pela sua ideologia política, pela sua grande experiência como comentador político, pelo papel que agora desempenha como Presidente que quer permanentemente manter em alta as quotas de popularidade, sabe que o argumento demagógico em certos contextos emocionais pode resultar. Julgando ir ao encontro do sentimento popular e sabendo que esta é uma boa altura para “fazer as pazes” com a sua direita (que agora se prepara para iniciar um novo ciclo), Marcelo, qual catavento, deu gás à direita para ver no que dá.
jo
A resposta é simples: há que cerrar fileiras e continuar sem desfalecimentos nem desânimos. E ainda mais: é sempre de má política elogiar alguém da direita, seja o que for que esse alguém tenha feito, porque breve virá o dia em que esse elogio fica desmentido pelo comportamento do elogiado. A política não é um “chá dançante”, nem um concurso de beleza. A política é algo entre nós e eles. E eles tem projectos e propostas muito diferentes das nossas!"

MARCELO DÁ GÁS À DIREITA, via Politeia.

A política, tal como a vida é um puzzle onde tudo, na realidade, se vai encaixando e desencaixando...

Via Jumento

Quando o amor é cego, o negócio passa por apalpar!.. Presumo que tenha sido o que aconteceu...


terça-feira, 17 de outubro de 2017

O "Menino Guerreiro" está de regresso e volta a dividir militantes e dirigentes do PPD/PSD!..

O ‘menino’ cresceu: Santana Lopes apresenta hino da campanha, ‘Guerreiro Adolescente’.


Santana Lopes vai avançar para a liderança do PSD e avisou já os adversários que o famoso “guerreiro menino” cresceu e é um adolescente com músculos que dá forte no ginásio e tem hormonas a saltarem-lhe pelas orelhas. Santana Lopes avisou ainda Rui Rio que, se tentar dar-lhe pontapés e murros na incubadora, como fez noutros tempos, desta vez leva com uma roca na cabeça. 

daqui

Bicho na fruta?..

"Sou daqeles que considera Rui Rio um péssimo candidato mas nada que justifique o voto em Santana Lopes."
Rodrigo Moita de Deus

"Por acaso o Município da Figueira da Foz sabe da calamidade incendiária que afectou a zona desta Autarquia? É que ainda não vi nada aqui!"...

Imagem sacada daqui.

Nota de rodapé. 
Usar a coluna para andarmos levantados, fazendo frente a quem quer que a não utilizemos para esse fim, é um dever de cidadania. Obrigado D. Rosalina Conchinha Loureiro.

O prazer de voltar a cheirar terra molhada pela chuva!..

Foto António Agostinho,via telemóvel
Estou constipado. 
Contudo, ontem à noite não resisti.
Acompanhado, somente,  pela minha alma e pelos meus pensamentos, caminhei à chuva.

Passo a passo, pensei no cenário de ontem à noite e, num outro, alternativo. 
Pensei como tudo teria sido diferente, se tivesse chovido como estava a chover naquele momento, 48 horas antes...
Pensei e associei a chuva com a tristeza. 

Não deveria ter sido assim: não é a chuva que viceja os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que haja vida?
Por outras palavras: para que haja dias melhores nas nossas vidas?
No fundo: para que o sol acabe por romper...

Entretanto, ontem à noite, enquanto caminhava e pensava, eis que  uma gota de chuva escorreu para a minha  boca. 
Sorvia. 
Soube-me bem! 
E trouxe-me à realidade...

Continuei a caminhar e a pensar e reencontrei o cenário optimista... 
A aproximação a casa deve ter ajudado.
Vamos continuar a apreciar a chuva como ela merece?
Sejamos optimistas e  acreditemos que estamos de volta a tempos de chuva persistente, pois o Verão já foi!..

Os dias, vê-se a olho nu, encurtaram. 
O Outono é fantástico. 
Venha, pois, ele... 
E que traga chuva.

Parece-me, nesta manhã, que estou mais constipado...
Mas, que interessa isso?
É só um pormenor...
Importante, foi ontem à noite ter tido hipópetese de caminhar à chuva.
Até me custou a acreditar na sorte que estava a ter, por poder voltar a sentir aquele cheiro delicioso da terra molhada pela chuva...

Sem título... (que poderia ser: até os que cegaram, podem ter melhorias...)

Via AS BEIRAS

A foto é impressionante. Palavras para quê?

Foto Pedro Agostinho Cruz

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Juro que tentei, mas não consegui deixar e falar de incêndios...

A Protecção Civil confirmou que há 35 mortos resultantes dos incêndios.
Recorde-se que às 11h da manhã, Patrícia Gaspar, porta-voz da Protecção Civil, falava em 27 mortos, mas o número de vítimas mortais tem vindo a aumentar ao longo do dia. 
A Protecção Civil fala ainda de 56 feridos, 16 deles encontram-se em estado grave.

Juro que tentei, mas não consegui: hoje vou falar de incêndios... E a realidade é que, hoje, sinto-me mais frágil que uma galinha... Quem julga o contrário, ponha um ovo!

Foto Pedro Agostinho Cruz.
Cenário dantesco.
Uma linha de fogo com cerca de 30 quilómetros entre a Figueira da Foz e Mira.
"Ainda dizem que não sofremos ataques terroristas... Querem mais? Puta que pariu lá os negócios e interesses que isto tudo envolve, as pessoas com uma vida de trabalho esforço sacrifício e suor alguns parte de sua vida foi vivida longe de suas famílias para terem alguma coisa e em poucas horas ficam sem nada, este povo não merece isto, não vale a pena pedir pena de morte porque por trás disto tudo existe uma gigante bola de interesses dominada por gente com poder, vão enchendo o cú mas vocês não ficam cá, vão morrer também e com os euros entalados na garganta filhos da puta".

Texto Vitor Lucas

Não, hoje não vou falar de incêndios... (III)

Há dias em que experimento uma desilusão terrível e sinto uma raiva imensa, devido à impotência de mudar o rumo das coisas. 
Mas, atenção: as coisas não são bem assim, pois temos o poder de mudar tudo. 
Era, apenas, a questão de o querer-mos...
Todavia, para chegar-mos aí teríamos que nos unir, organizar e trabalhar em colectivo. 
Se assim fosse, o poder seria efectivamente nosso.
Como as coisas estão, a vida continua impassível.
Continuo a ser, apenas, um átomo que se incendeia.
Esta mediocrididade, esta pequenez e esta impotência, serve para olhar impassivelmente para a vida...
A minha vida...