segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Se é assim...

... se o cliente tem sempre razão, fique o senhor ministro a saber que faço parte daqueles milhões de clientes que só desejam pagar a electricidade, a água e gás que realmente consomem, e não a  enormidade violenta de taxas e taxinhas que aparecem nas facturas...

A moda...

A moda, para quem eventualmente não saiba, é o exemplo do passageiro, do efémero. 
No fundo, é sujeitar ao uso do gosto do momento, a forma de viver e de estar.
Usa-se, deixa-se de usar. Eventualmente, uns anos mais tarde, poderá voltar a usar-se. 
Há modas imbecis e idiotas, outras com bom gosto, aliás como tudo na vida. 
Sobre moda, apenas tenho a dizer que lhe resisto com uma certa facilidade. 
Uso o que gosto, independentemente da corrente do momento.
A moda, no fundo, não passa de uma epidemia provocada. 

domingo, 9 de outubro de 2016

Este meu mar, em outubro...

Foto António Agostinho
Estamos a 9 de outubro. Mas, apesar do dia ter amanhecido cinzento, acredito que neste domingo o sol ainda vai aparecer com um sorriso lindo, a lembrar que o  "verão" está a querer prolongar-se pelo outono dentro. 
De dia, ainda tem sido possível andar em t shirt...
Porém, ao passear pela praia e ao olhar o mar, vejo que já é outono.
A ondulação está diferente e o areal tem outra cor.
O sol já não sobe tão alto... 
Está como eu: mais preguiçoso, acorda mais tarde e também se despede de nós, em cada dia que vai passando, mais cedo...
Certamente já repararam que os dias têm 2 horas a menos de sol... Esta diminuição tem sido lenta, mas inexorável. 
Depois de setembro, que foi o mês de transição, em outubro afloraram em todo o seu esplendor as cores do outono, e os entardeceres precoces.
Contudo, em 2016, em outubro ainda se têm sentido os calores de Verão... Aproveitemo-los enquanto podemos...
Dia a dia, todos os dias que pudermos... 
Cada dia das nossas vidas é decisivo. 
Um dia, é tudo o que temos hoje, domingo, para viver... E nunca sabemos quando é o único por viver. 

Um doido que não oferece perigo

«(...) como se tratam as pessoas que se conhecem há muito: como um doido que não oferece perigo» (Agustina Bessa-Luís, A Ronda da Noite, pág. 246).

É isto:

"Se não estamos a ficar mais estúpidos, estamos mais estupidificados... Sim, porque quem come e cala é, neste momento, a esmagadora maioria da chamada opinião pública. Que tem opinião sobre tudo, mas não sabe de nada. Que compra religiosamente o Correio da Manhã e vê o «Secret Story»."

sábado, 8 de outubro de 2016

Mais uma, para fazer rir o António Tavares...

António Tavares, faz parte daqueles políticos, para quem a política é a  arte da dissimulação e do parecer ser, no seu melhor. 
A impassibilidade, serenamente estúpida de um povo que habita num concelho amorfo, deu-lhe muito jeito...
Vive da política, como profissão, quem trata de fazer dela uma fonte de receita. 
Vive para a política, quem não precisa da política para fazer dela uma fonte de receita. 
Para que alguém pudesse viver para a política,  tinha de ser economicamente independente das receitas que a política lhe pudesse proporcionar. 
Quem vive para a política tem de ser economicamente "livre"

Considero a política uma ocupação decente e nobre. 
Gosto de pensar no ideal de alguém se dedicar a pensar na melhor forma de resolver problemas que nos afectam a todos. 
Como tal, olho para  os políticos com critério de exigência, como pessoas diferentes do resto dos cidadãos... 

Por isso, não consigo esquecer que o político quase nunca opta por uma carreira política baseada na promoção do bem comum. 
Aquilo que, a meu ver,  é verdadeiramente importante, não é a forma como se chegou lá, mas o que fez com o poder quando lá chegou...

A vida difícil das pessoas com deficiência

Até à passada sexta-feira, o púlpito do plenário da Assembleia da República nunca tinha sido usado por um deficiente motor. 
Jorge Falcato, o deputado eleito pelo BE, experimentava pela primeira vez as plataformas criadas para permitir o acesso a deputados com deficiência motora
Este deputado, voltou a trazer ao debate parlamentar a questão do apoio às pessoas com deficiência. Falcato bate-se pelo apoio directo à pessoa deficiente, dando-lhe a possibilidade de ter um vida independente, de poder escolher quem a pode ajudar e em que condições. Quer isto dizer, que o actual paradigma de institucionalizar a pessoa, seria substituído com base na implementação desse conceito.
Falcato, neste período em que se discute o Orçamento, aproveitou para questionar o Governo sobre o que vai acontecer, nesta matéria, em 2017. 
Esta sua intervenção, assinalou a primeira vez que um deputado com mobilidade reduzida, que se desloca em cadeira de rodas, subiu ao púlpito para discursar. 
Talvez para ficar o testemunho de como é muito mais difícil a vida destas pessoas, o momento ficou marcado por um acidente, sublinhe-se, provocado pelo facto de a cadeira de rodas do deputado não estar travada e não por ter havido um erro na construção da plataforma elevatória. 
Sexta-feira passada, foi um dia marcante para os cidadãos com deficiência e para os que defendem uma sociedade mais inclusiva e mais justa. 
Esperemos que o Orçamento para o próximo ano contemple as expectativas que estão criadas.

Joaquim de Sousa, um ex-edil figueirense ao raio x

Para ler melhor, clicar na imagem
Há 35 anos, estávamos em 1981. Na Figueira, na altura uma cidade em transformação, Joaquim de Sousa era o presidente da Câmara.
Recorde-se. 
Estava em curso o processo de instalação de uma nova fábrica de celulose: a Soporcel. Na margem sul, as obras do porto, na zona do Cochim, avançavam em bom ritmo. A marginal ribeirinha, com terrenos que tinham sido ganhos ao rio, estava a ser transfigurada. 
Nas zonas rurais ainda havia muitas carências. Apesar da electricidade já chegar praticamente a todo o concelho, existiam problemas de potência e iluminação pública. Na rede de abastecimento de água havia muitas obras em andamento, nomeadamente, em Quiaios, Lares, Vais, Marinha das Ondas, Carvalhal e Alhadas. Por essa altura, há apenas 35 anos, sublinhe-se, o sul do Paião ainda não era abastecido por água canalizada.
Mas havia mais coisas em andamento no concelho. Por exemplo, estava em curso o processo de pôr o Paço de Tavarede sob domínio do Património Municipal para ser recuperado e utilizado para fins sociais e culturais.
O Ciclo Preparatório e Escola Secundária do Paião estava prestes a ser uma realidade. Ainda não existia aberta ao público a Ponte Edgar Cardoso, mas já faltava pouco. Viria a ser inaugurada, pouco tempo depois, a 12 de Março de 1982.

Em pinceladas rápidas era assim a Figueira e o concelho há 35 anos. Joaquim de Sousa, então um político profissional, passados 6 anos depois do 25 de Abril de 1974, depois de 5 anos como deputado e membro do governo, sentia "uma profunda desilusão e um desencanto enorme". Segundo o que ele, na altura, confidenciou numa entrevista que deu, em Maio de 1981, ao Director do Barca Nova, o falecido jornalista José Martins, "conhecer o poder por dentro não é agradável". "Sabes?", desabafou a determinado ponto da conversa com o Zé Martins, "não tenho feitio para prostituta, nem mesmo por obrigação. O poder não é tão poder como as pessoas pensam".
O que Joaquim de Sousa, naquela altura, estava a gostar era de ser presidente de câmara: "agora sim, apesar das muitas vicissitudes por aqui e por além, sinto que o cargo que ocupo na Câmara me está a proporcionar dos momentos mais felizes da minha vida".

Durou foi pouco como presidente de câmara: fez apenas um mandato, que decorreu de 1979 a 1982...
O que valeu ao doutor Joaquim de Sousa, é que gostava de ser professor, que era a sua profissão...

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Não há como regressar ao passado...



Luís Marques Mendes leva-nos numa viagem pelas (suas) incoerências em torno do sigilo bancário.

Fez ontem um ano...

Cito o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz.
"Naufrágio Olívia Ribau: fez ontem um ano que cinco pescadores morreram à entrada da barra da Figueira da Foz. Fez ontem um ano que a cidade, infelizmente, assistiu a um dos acontecimentos mais negros da sua história. Hoje, partilho este trabalho. Um resumo dos dias mais duros e horríveis que já vivi atrás de uma máquina fotográfica."
Passou um ano...
Um ano depois, pelo menos (com a devida excepção, publicada ontem no jornal AS BEIRAS, que fica devidamente registada na imagem do lado direito) a acreditar pelo que não li nos jornais, já desapareceu das preocupações da opinião pública e publicada...
Ficou o drama para as famílias afectadas. Mas, continua actual...
Só tenho uma dúvida: a sua actualidade deve-se à dimensão da tragédia ou  ao secular atraso deste país? 
A meu ver à combinação das duas hipóteses...

... mais um hipócrita

Mais um, a quem  hipocrisia está nos genes.
Manobrou nos bastidores, com o alto patrocínio da chanceler Merkel, para evitar a eleição de António Guterres...
Agora, poderia, ao menos, ter sido mais discreto e súbtil a saudar a escolha do novo secretário-geral...
Mas, também, quem nunca tropeçou e depois começou a correr para disfarçar, não sabe o que é passar por uma vergonha!
Poderia é ter sido um pouco mais discreto...

Somos complicados mas giros... A rebelião inconsciente e anárquica que transportamos dentro de nós, agrada-me. Mas, quando é que começamos a dirigir o espírito contestatário, adequadamente e no momento próprio, contra o Poder?

Conheço quem gostaria de ter vivido noutra época e noutra latitude. 
Não sou desses. Desde logo, porque  valorizo acima de quase tudo o prazer de ser livre.
Daí, hoje, sentir-me feliz por em 25 de Abril de 1974, ter vinte anos, idade que já me permitiu ver a libertação do meu país.
Deste modo, os meus 62 anos de idade são uma riqueza pessoal e o tesouro mais valioso do meu sentir o que é ser português e figueirense: ter vivido 42 deles em Liberdade. 

Antes de Abril de 1974, isto era um filme a preto e branco.
Depois, vivi a Festa. As pessoas manifestavam-se, falavam, participavam e riam. As ruas encheram-se de gente,  gente que arrastava mais mais gente cheia de esperança na Democracia.
Havia alegria no ar. Música que cantava a recém-nascida liberdade deste meu país e desta minha cidade. O sussurro deu lugar ao grito. Pelo ar ecoavam gritos de Liberdade de palavras agitadas e imensas bandeiras coloridas. 
E vieram à luz do dia mais palavras, palavras não novas, mas existentes até então escondidas no segredo da clandestinidade e que se passaram a pronunciar alto. 
Palavras simples, lindas e belas como Liberdade e Igualdade. Palavras horríveis e feias como fascismo e repressão. 
Todas elas, finalmente,  permitidas de gritar à luz do sol. 
No meu país e na minha cidade já não havia palavras proibidas.

Quarenta e dois anos depois do 25 de Abril, alguns ainda vivemos Liberdade. Outros, apenas, em liberdade. Mas, todos com medo.
O tempo que vivemos, de austeridade imposta, é a própria antecâmara do medo. Medo de não ter trabalho. Medo de falar e perder o lugar do sustento (há mais quinhentos na fila, dispostos a trabalharem cada vez por menor salário). Medo de não ter acesso à saúde e à farmácia. Medo de se ter que trabalhar (os que puderem) até morrer. Medo da usurpação das reformas. Medo da ausência de esperança para os nossos. Medo da opinião opressiva e única. Medo da ausência de alternativa política. Medo de uma Europa que deixou de privilegiar o social e de ser integradora. Medo de um futuro similar a um passado que se pensou ter ficado definitivamente para trás. Medo de uma liberdade que é cada vez mais formal. Medo desta liberdade do medinho e do respeitinho, que não é a Liberdade.
Em outubro de 2016, também na Figueira, Abril murchou. Até já temos reuniões de câmara realizadas à porta fechada!
Mas, se este é um já um Abril distante, no tempo, daquele Abril de 74, Abril, aquele Abril de 1974, continua sempre perto do meu sentir e do meu viver.

Uma pequena nota: sem aquele de Abril de 1974,  por exemplo, seria impensável ler no jornal que "ao que se sabe, a Figueira possui uma alta taxa de desemprego, sobretudo quando comparada com os outros concelhos do distrito", ou ter acesso à praga de um blogue como este!..
É um pequeno detalhe para sublinhar que, de tudo aquilo que aquele Abril de 1974 nos trouxe, o mais importante foi a Liberdade.
Ter a noção disto, é importante para se compreender muita coisa que se passa, no tempo que passa, na Figueira da Foz.
Que falta que faz Eça, que criticou, há mais de cem anos, a sociedade elitista, hipócrita, injusta e medíocre em que viveu...

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

À atenção dos políticos - também dos locais...

Mesmo os mortos, que ainda não morreram, estão sempre correndo perigo de vida.

Como eu gostaria de viver num país onde os ricos não fossem tão ricos, ao ponto de comprarem "pobres"como este e este "pobre" ser tão pobre ao ponto de aceitar a proposta...

"Marco António Costa diz que é falso que os pobres tenham sido mais penalizados que os ricos durante a crise"!..

2017, ano de eleições autárquicas...

“A zona do terminal intermodal vai ser requalificada, para estimular a utilização de transportes públicos e veículos amigos do ambiente, alargar o espaço para peões e ciclistas e reduzir o congestionamento de tráfego na zona da estação de comboios.
As obras, que custam cerca de 200 mil euros e deverão arrancar em novembro, contemplam a construção de uma rotunda. Esta solução de regulação do trânsito vai permitir um acesso mais directo às ruas da República e Fernandes Tomás.
Entretanto, a autarquia aguarda resposta da CP, a quem propôs que a sala de espera do terminal ferroviário possa ser também utilizada pelos passageiros dos autocarros.”

Notas de rodapé.
1.Continuamos na série, mais do mesmo... 
Tal como antes, também nos mandatos de João Ataíde, o dinheiro dos impostos não é distribuído por todo concelho, como seria justo, mas, sim, nas chamadas “obras do regime e de fachada” para encher o olho dos figueirenses.
2.Na Figueira, o cidadão raramente conhece e consegue compreender os caminhos para a solução dos seus problemas. 
Nesta democracia figueirense (e, também por causa dela...), o poder, continua aquela entidade abstracta, que a maioria dos cidadãos julga capaz de resolver os problemas.
E, assim, por aqui, o poder permanece igual a si próprio, apesar das sucessivas eleições.
3.A minha alma, se já não fosse parava, ficava parva...
Há muito que, apesar das obras ali realizadas ainda não há muitos anos, esta estrutura,  onde chegam e partem por dia largas centenas de utentes – não esquecer que estamos numa cidade e num concelho de turismo... - apresenta lacunas.  
Mas, vai ser preciso chegar a 2017 (bem aventuradas eleições!..) para que este cartão de apresentação fique apresentável!

O novo Secretário-geral das Nações Unidas

Imagem de Fernando Campos

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Um pôr do sol na outra banda...

foto António Agostinho
Um pôr do sol na outra banda, também é um pôr do sol que nos enche de harmonia. 
Quem é capaz de se sentir irritado ou agreste perante uma maravilha destas?
Porém, o que é bom, nesta vida, ou faz mal ou é pecado!.. 
Por exemplo, podiam resguardar a zona que está nas traseiras desta foto do que lhe faz mal: o desleixo e o abandono a que está votada!..
Mas, quem é que consegue fugir do pecado, quando toca aos valores do "cimento"?
É triste ver numa zona tão nobre, que deve fazer do roteiro turístico concelhio, o desmazelo nas traseiras daquela varanda atlântica.
Os poderes públicos, que têm a obrigação de cuidar e dar um aspecto atraente aos espaços sobre sua responsabilidade, deveriam dar mais atenção àquilo, que com um mínimo de cuidado, seria para sempre recordado por quem nos visita... 
Mas, é o que temos. E, se calhar, também não podemos exigir mais aos merceeiros, com vistas curtas, que governam este concelho... 
Tenhamos esperança. Ontem, já era tarde. Contudo,  talvez amanhã ainda se possa  ir a tempo de cuidar  do espaço nas traseiras daquela varanda debruçada sobre o atlântico, espaço que fica entre o cemitério de Buarcos e o Teimoso!
Os "caixotes" construídos estão lá...
Para quem lá habita, fica o  privilégio de ver o mar aberto a partir de casa. 
Claro que não o  mar total, mas uma parte dele. E como deve ser estimulante acordar e poder olhá-lo, todos os dias vestido de cores diferentes, tal como se os humores o transmutassem. 
E  para quem percebe do assunto, a conjugação do seu aspecto com os ventos do dia, transmite logo que tempo fará nesse dia....

Viva a República


Nota de Rodapé.
Ao contrário do que nos querem fazer acreditar, Portugal não é uma república das bananas! 
(...o clima não ajuda!..)

Gosto de espaços alindados, bem tratadas e cuidados. É só cirandar um pouco, que os encontramos por este concelho afora e adentro, onde menos se espera... A Lagoa da Vela é disso um óptimo exemplo!..

Quem é que diz que, nesta altura, não há coisas lindas na natureza? Bem sabemos, que  este tempo não está para flores, mas a natureza é generosa e sempre linda!  São as flores do tempo e estão aí para que possamos sorrir... Apesar do tempo que passa estar mais para politiquice do que para flores!..
A Lagoa da Vela, situada em Bom Sucesso, Figueira da Foz, está abandonada, poluída e assoreada há décadas. 
A morte de peixes é habitual.  
Uma dádiva da natureza, que apenas precisava de ter sido cuidada ao longo dos anos continua a definhar.
Em 2010, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, defendia que a requalificação da lagoa da Vela devia ser liderada pelo município, junta de freguesia do Bom Sucesso e Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC).

Anos antes, era o golfe. Em 2004, a autarquia da Figueira da Foz queria ser esclarecida pelo Governo acerca da viabilidade do campo de golfe da Lagoa da Vela, sob pena dos promotores desistirem do projecto.
Como nada se faz, em anos de eleições autárquicas criam-se associações de defesa da Lagoa de Vela (foi assim, por exemplo, em 2013...) compostas por muitos  ex-autarcas, também eles responsáveis pelo abandono dos equipamentos.

Este ano, mais uma vez, foi assim com a criação de mais uma associação, esta composta por ex-autarcas do Bom Sucesso e Ferreira-a-Nova.
Entre os seus membros está apenas uma mulher e não existem jovens!..
Vamos ver se não será, apenas,  rampa de lançamento para as próximas próximas autárquicas?

Para quem não entenda a insignificância das Juntas de Freguesia, aqui está um belo exemplo... 
Temos é de nos concentrar no essencial.
Mas, para isso, era preciso que houvesse a coragem de lutar contra o lobby instalado nos paços do município, onde se decidem os investimentos megalómanos, em vez de se preservar o nosso património e riqueza natural.

... 90 dias (2 meses + 29 dias)?..


Lembram-se da "estória" do americano? 
Entretanto, foi assinado o contrato de empreitada “Mobiliário Urbano para o Concelho –Quiosques”...  
A não esquecer: o prazo de execução da empreitada é de 90 dias!..