sexta-feira, 9 de setembro de 2016

... e se parassem para pensar?..



Um juiz do país real...

imagem sacada daqui
... "mais um modelo de virtudes na linha do nosso ruralismo, é um traço característicos dos que se afirmam nos valores da pureza nacional, são sempre pobres, estudantes que começaram do nada, gente que bebeu as virtudes da mãe ou do avô que sempre viveu no campo, que não se prostituiu nos valores citadinos. Ainda há poucos anos venderam-nos a imagem da avó Prazeres de um tal Vítor Gaspar, mulher da Serra da Estrela, mas o neto acabou por fugir e arranjou um tacho em Nova Iorque. Agora temos mais um modelo de virtudes e não tardará muito para se ouvirem vozes a indicá-lo um grande futuro na Presidência."

Nota de rodapé.
Não tem nada que saber:  o "saloio de Mação" a Presidente!" 
Evidentemente, que depois de Marcelo...

Temos que nos consciencializar, de uma vez por todas, que a poluição deu cabo da qualidade de vida na nossa cidade e arrabaldes...


Temos que nos consciencializar, de uma vez por todas, que a poluição deu cabo da qualidade de vida na nossa cidade...

Conforme pode ser lido hoje no jornal AS BEIRAS, com chamada de primeira página e tudo, dando voz à concessionária de água e saneamento do concelho, Águas da Figueira, os "odores de esgotos na Ponte do Galante vão ser eliminados"...
Tarefa muito difícil, digo eu...
A foto à direita, é dos anos sessenta do século passado. Recorda as casas que ocupavam o espaço onde foi construído o hotel, na foto da esquerda, e que tanta polémica provocou... Numa avenida junto ao mar, dos prédios de primeiro andar, passou-se para um  edifício com 16 pisos. Quem manda na Figueira, pôde. Ponto final.

A não esquecer a fita que continua em exibição no mesmo local: Galante – a Farsa – Retrato de incultura urbanística.
Há imagens que ficam para sempre.
E fica-nos na memória porque são de uma subtileza enorme. Tudo sugerem...
E é precisamente aí que reside o enorme poder de fixação que provocam em todos os que recordam esta fita.
Na verdade, para quem costuma estar atento ao pulsar da Figueira ao longo dos tempos, impossível esquecer esta imagem. 
Tornou-se numa imagem de marca da Figueira, pós 25 de Abril, a que não podemos fugir, pois ela impõe-se-nos de uma forma incontornável... 
Seria imperdoável não lhe prestarmos a atenção devida.

Respeitosamente...

Anónimo, nessa condição, não esperes diálogo... 
O teu comentário foi apagado, porque isto não é uma espelunca...
Queres comentar, faz favor de ser educado. E se o alvo da tua falta de educação for o dono do blogue, pior ainda.
A casa é minha e todos estão convidados, mas quem vem aqui para insultar anonimamente o dono da casa é posto na rua.
Queres insultar-me, és livre de o fazer... Claro que, para isso tens que deixar de te esconder por trás dessa cobarde capa do anonimato.
Aplicam-se aqui as mesmas regras de civilidade do mundo real. Se não as aprendeste, não vou ser eu que tas vou ensinar. Limito-me a não publicar os teus comentários.
Quero, portanto, e cordialmente que vás dar uma volta ao bilhar grande...  
Lembra-te: o tempo e a objectividade são um bem escasso.
E, a verdade, é que a maior parte do que por aí se escreve, como comentário anónimo, é puro lixo e desinteressante...
Portanto, não dá para perder tempo...

A cidadania promovida na Madeira pela JSD não é pouco ambiciosa...

Em verdade, a única reacção minimamente inteligente a esta notícia, seria desatar para aqui a rir às gargalhadas… 
Se calhar, no entanto, pensando melhor, talvez o melhor seja mesmo chorar...

Vejamos...
A JSD de Santana, na Madeira, na sua primeira actividade do novo mandato, organizou-se para escolher os "Miss e Mister Santana"....
O primeiro evento, patrocinado pela casa de chá do Faial, do novo mandato dos jovens líderes da concelhia madeirense não escolheu só o "casal JSD" - Bruno Caldeira e Andreia Oliveira - como ainda entregou prémios noutras categorias. Segundo noticia o JM-Madeira, foram atribuídos as distinções "do Público" e "Simpatia"...

Nota de rodapé.
Já agora: porque é que não lhes mudam as fraldas e não lhes dão de mamar?.. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O feice e o martelo

«As redes sociais são a grande vitória ideológica e a grande derrota comercial das revistas cor-de-rosa.
Ideologicamente, as revistas ganharam: a ideia de que a vida privada deve manter-se privada, de facto, acabou.
(…) Não parece ser bom negócio pagar por uma publicação que promete revelações sobre a intimidade dos famosos quando eles a exibem gratuitamente no chamado feicebuque.»

Ricardo Araújo Pereira, revista na Visão, de hoje. 

Via Entre os textos da memória

"Obras no areal da praia vão entrar na fase de acabamento" e "de um modo geral as pessoas gostam", disse o vereador Carlos Monteiro...

Com o fim à vista da época balnear, os trabalhos de intervenção no areal da praia vão recomeçar, com «a continuação das passagens pendentes, - já que alguma madeira não chegou em tempo útil -, acabar os passadiços e iniciar as plantações», explicou ao Diário de Coimbra, o vereador das obras municipais, admitindo que a fase da vegetação «poderá ser mais tarde, dependendo das condições do clima». Carlos Monteiro adianta que «estamos a entrar na fase de acabamentos. Está tudo a decorrer como o previsto», frisou o autarca, que diz compreender que seja «uma intervenção que pode não agradar a todos, mas de um modo geral, as pessoas gostam», disse, apesar de admitir que existem «coisas a afinar», mas que só serão detectadas «com o uso». As obras no areal da praia ascendem aos 2 milhões de euros, comparticipados em 74% por fundos do Turismo (contrapartidas de jogo).

Nota de rodapé.

Senhor vereador Carlos Monteiro, permita que lhe diga, que ao contrário do que afirma no jornal acima citado, isto não está a decorrer como o previsto.
O previsto, já em 1958, antes do início das obras dos molhes, era que o LNEC antevia o que posteriormente se veio a comprovar: o enorme  aumento  da praia  da Figueira da Foz devido à construção do molhe norte, uma vez que funciona como uma barreira ao forte transporte de areias que se faz sentir ao longo da costa de norte para sul.   
O excessivo crescimento da praia de banhos da Figueira, em todas as soluções ensaiadas, tornou-se altamente prejudicial à manutenção de boas profundidades no canal da barra, referindo-se que “no caso da Figueira da Foz, qualquer canal que venha a ser dragado, e de que resulte uma secção molhada muito superior à que actualmente existe, não se manterá logo que as areias comecem a contornar o molhe norte".
Este  fenómeno  de  assoreamento  do  estuário  é  facilmente  compreendido através da análise da passagem de areias que ocorre da praia a norte para a praia  a  sul do rio Mondego e pela explicação de como se forma o banco da barra  (banco de areia que se forma em frente à Foz do rio Mondego, altamente prejudicial para a navegabilidade do porto)

Na enchente as areias entram dentro do estuário donde são em parte ou na totalidade expelidas na vazante para fora do estuário depositando-se a uma distância maior ou menor consoante o coeficiente da maré e a amplitude da vaga. Só após o banco da barra ter atingido uma certa cota é que se começa a dar a passagem para as praias a sul. Neste caso, as areias expelidas pela vazante para o banco da barra caminham sob a acção das correntes de maré e da vaga para a praia a sul.
Uma  vez que a  areia tenha contornado a testa do molhe norte começará a caminhar ao longo da face interior do molhe. Forma-se, assim, um princípio  de cabedelo que se vai pouco a pouco desenvolvendo até que as correntes de vazante começam a erodi-lo e a transportar o material arrancado para fora das testas do molhes depositando-o na zona do futuro banco da barra.

Por  razões desconhecidas para Manuel Traveira (tive acesso a uns sub- capítulos duma tese do arquitecto figueirense Manuel Traveira, sobre a questão dos molhes...), eventualmente explicadas pelo conteúdo de outros estudos aos quais não teve acesso, a construção dos molhes não seguiu importantes recomendações  apontadas  pelo  LNEC.  
A saber: o  traçado  curvo  do  molhe norte com a sua testa no alinhamento do antigo molhe sul (molhe velho), possibilitando uma maior protecção do estuário contra a penetração da vaga no seu interior; o molhe sul recuado (250  metros)  em relação ao molhe norte com  vista  a  facilitar a transposição natural das aluviões da margem norte do rio para as praias a sul; a construção de uma guia submersa no prolongamento do molhe velho, a fim de assegurar um traçado mais regular e com melhores profundidades.

Portanto, a barra e a praia da Figueira estão assim por vontade dos homens.
Basta de tanta mentira.
É urgente demonstrar às pessoas que existe um problema muito grave mas que tem solução. 
"Qualquer que seja a solução para consolidar as areias a norte, será uma certidão de óbito para a Figueira da Foz, porque a praia vai continuar a crescer".

Impagável...

... a mim, pessoalmente, nem me ocorreria nada melhor.
Em Montemor-o-Velho, a «Geringonça» não funcionou: o vereador da CDU "nem aplaudia o presidente..."

Em tempo. 
Citando o vereador CDU: "a grande preocupação da "maioria" (contratada) socialista é a vitória nas próximas eleições e a unanimidade de posições, sem discussão nem reflexão.
Para isso, não hesita em recorrer aos cofres municipais e mascarar a realidade através de propaganda interna do Gabinete de Comunicação, que mais parece o órgão central de beatificação do presidente e da propaganda insistentemente negociada com os órgãos de comunicação locais e regionais, que já nem consideram necessário comparecer à maior parte dos eventos que noticiam, tão completa lhes é fornecida a informação, textos e fotos incluídas.
No texto publicado no diário "As Beiras", fica bem patente o entendimento que o presidente da câmara tem sobre o relacionamento com as outras forças políticas representadas no município de Montemor! Diz que não é prestador de contas do vereador da CDU... E que o vereador da CDU nem lhe batia palmas.... 
Pois, é sabido que o presidente da câmara nunca gostou de discutir as ideias e números do seu mandato, sempre preferiu fomentar a sua opacidade, baralhando os valores e os dados de modo a que os vereadores e os cidadãos não possam entender quanto é que se gastou, no concreto, ficando confrontados apenas com os totais dos balanços e prestações de contas oficiais.
Também tem procurado impor uma imagem unipessoal de domínio do actual executivo, que não encontra legitimação legal nas leis estruturantes das autarquias locais, mas que é alimentada pela passividade e subserviência dos restantes vereadores da maioria socialista, não convivendo nada bem com as críticas que lhe são feitas nem com as sugestões que vão sendo apresentadas no sentido do desenvolvimento do nosso concelho.
A actual maioria anda sempre em festa, faz das romarias o seu principal programa de acção, confunde o exercício do mandato com uma campanha eleitoral permanente, aproveita a posição institucional e os meios públicos para lançar desafios aos opositores e fazer favores aos apoiantes, em três anos de mandato parece já ter chegado ao estado de abuso que outros atingiram "apenas" ao fim de três mandatos... 
O presidente da câmara não perde a oportunidade para ser arrogante e tentar diminuir os que se lhe opõem, perdido que anda no labirinto orgânico e programático que tem escavado, não percebendo o desnorte a que chegou!
Estamos em período de festa e de convívio, independentemente do modelo escolhido os habitantes do concelho são sempre generosos com a Feira do Ano, aparecem em massa, aceitam os bons e os maus programas, todo o executivo municipal faz o mesmo, evita trazer as divergências para as festas, não se percebendo, portanto, qual a razão para tanta arrogância nos números especiais dos jornais a elas dedicados?"

Mister Torrão, eu não sou de Montemor, mas percebi o óbvio: o consenso é, nas sociedades, na política, na economia ou na cultura, uma pequena acalmia antes das tempestades. 
É assim...
A política é um teatro: e a essência da dramaturgia, como dizia Aristóteles, é o conflito. 
Quanto maior e mais intenso for o drama, maior e mais intenso é o espectáculo. 
Portanto, mister Torrão, alminha de Deus: não se queixe... V. Exa. "nem sequer ouviu Jorge Camarneiro antes de apresentar as mediadas consideradas importantes"!..
Mister Torrão: em Montemor, o fim de um ciclo, que para seu desgosto e azar pessoal vai ser breve, está defronte dos seus olhos.

Caia fora, Presidenta desgraçada

A Praia da Figueira da Foz/Buarcos é sobejamente conhecida, sobretudo, pelo seu extenso areal. Existem longos passadiços de madeira que estão iluminados durante a Noite... *



* Daqui

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Estes politicos figueirenses são mesmo rasteirinhos na sua idiossincrasia! Sabem que não vão durar para sempre, mas nada fazem no sentido de transmitirem a memória...

"Opinar sobre o território e a sua reformulação administrativa apenas e tão-só com base em sentimentos de perda ou de alcance de benefícios é malbaratar o conhecimento acumulado de séculos e, sobretudo, não contribuir para as soluções de futuro. A Câmara promoveu, com muito sucesso, em 2011, um “Curso sobre a história da Figueira”. No final, foi prometida a sua repetição, o que infelizmente não veio a acontecer. Quase que me atreveria a dizer que qualquer autarca deveria passar pelos banco dessa “escola”, que se deseja vir a ser repetida. Sob pena de dizer muita asneira…"

Acabei de citar Daniel Santos...

aF265


Virou o disco e voltámos ao típico...

Em 2009, houve quem chegasse a imaginar que o Partido Socialista na Figueira seria uma coisa diferente... 
Que o João Ataíde era um político progressista e o contrário do João Portugal.  

E houve gente que, em 2009, de facto, nos quis fazer pensar que assim era. 
Mas, quem esteve atento, viu o óbvio: nas caravanas de campanha, via-se gente feliz e sorridente acompanhando os abutres engravatados do PS figueirense. 
Viu-se gente de esquerda que assinaram, deram o nome, estiveram  nas listas e foram vereadores, porque nos queriam fazer que queriam construir a nova cidade. 

O PS na Figueira, em 2009, depois de ter estado arredado da manjedoura, quis dar uma de partido aberto e p’rá frente, com independentes (...depois, alguns, filiaram-se em situações humilhantes...), que não foi caçar ao PSD ou ao CDS... 
O PS na Figueira, em 2009, apelou à cidadania. 
Alguns acreditaram que poderiam fazer a diferença, não só com o voto, mas fazendo parte das listas, ou em troca duma t-shirt ou do emprego pró rebento...
Em 2009, o PS figueirense teve apoios de artistas de vários matizes, incluindo juristas e economistas. 

Foi moderno, mas passados meia dúzia de anos voltámos ao típico.

Freddy Mercury

N passado dia 5, Freddy Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara (Stone Town, 5 de setembro de 1946 — Londres, 24 de novembro de 1991), teria feito 70 anos. Como não consigo encontrar palavras para falar sobre "a louca vida de Freddie Mercury", deixo-vos este vídeo desta estrela rock.
E um agradecimento pelos bons momentos que a sua música proporcionou à minha geração...

A herança, é aquilo que está a ser utilizado pelos políticos figueirenses para nos continuarem a adormecer...

imagem sacada daqui
Na Figueira e no concelho existe um consenso generalizado sobre o estado desgraçado em que o concelho se encontra. 
Exceptuando os donos disto (poucos em número, mas soberanos no poder), os tolos (que argumentam com um optimismo incurável) e os crentes iludidos (mesmo contra todas as evidências), a esmagadora maioria dos seres pensantes que habitam o concelho da Figueira da Foz, pelo menos no íntimo das suas consciências, não duvidam da situação dramática a que isto chegou.

Importante será lembrar, à luz de uma ou outra realidade, antes que o seu destino seja o esquecimento, isto é, a impunidade, que o estado da cidade e do resto do concelho, não aconteceu por um caso de azar ou um nefasto golpe de má sorte.
Nada disso. A degradação da Figueira e do resto do concelho, é obra dos figueirenses através de poderes que foram delegando naqueles que menos deveriam exercê-los - os autarcas escolhidos nos últimos cerca de 40 anos. 
Entre os eleitos titulares de cargos que tiveram realmente capacidade para influir no rumo da Figueira e do resto do concelho, creio que não houve um único que se tivesse aproveitado - competem entre si nas capacidades e atributos para conseguirem terem feito degenerar uma Terra tão linda.

Gostaria de, em consciência, poder abrir um parêntesis e registar uma potencial excepção, mas confesso que a não  consigo vislumbrar.
Fechado o parêntesis, fica a realidade: salta à vista que o estado degenerado da Figueira e do resto do concelho, não foi fruto de um golpe de azar e muito menos de uma nefasta conjuntura de má sorte.
Ao longo destes cerca de 40 anos, tenho tido a necessidade de administrar o desprezo com extrema parcimónia, pois o número de candidatos entre a classe política local foi sempre muito numerosa...
A Figueira está uma lixeira.

Por agora fico por aqui. 
A hora de parar de mexer no computador, é quando procuro pelo ícone da lixeira, se quero mandar alguma coisa fora...

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Por vezes, acabamos por ser os nossos principais adversários, sem nos darmos conta...

Uma parte da realidade, não é a realidade: é uma outra realidade. 
Quando a história não está toda contada, é uma outra história. 
A realidade é apenas aquilo de que nos apercebemos.
Eliot tinha uma visão mendeliana da cultura. Tal como ele, também desconfio do sucesso junto do figueirense real, da transmissão imediata das qualidades culturais do cinema por parte de uma elite citadina. 
Santana Lopes ao contribuir para interromper o Festival de Cinema da Figueira deu um golpe na cultura cinematográfica local de que vai ser difícil recuperar.
Entretanto, a Figueira engordou e a satisfação de necessidades culturais enfraqueceu.
Na Figueira, a esmagadora maioria do people que conheço, precisa tanto de cinema como de um buraco no sapato no inverno. 

Recorde-se, que ao longo dos anos, ficaram impunes as censuras praticadas contra José Vieira Marques e o seu Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz (que respondeu, continuando… tentando continuar a organizar esse Festival de Cinema até onde pôde… e ainda conseguiu até à 31ª edição, em 2002…)
Na Figueira, a cultura não é amada. É só desejada.
As elites culturais da cidade desapareceram e os "agentes culturais" esperam agora que um autarca os satisfaça. 
Mas a decadência, já explicava Hesíodo, apenas acrescenta valor ao trabalho, e a cultura é coisa de ociosos. 
E um vereador da cultura tem muito trabalho. E já com sete anos de poder executivo está, compreensivelmente, extenuado e desiludido.
Portanto, nada de mais natural que um político desiludido dos homens, procure conforto nos livros...

Ao cuidado do CDS-Madeira

Foto: Correio da Venezuela
O líder do CDS-PP Madeira está preocupado com a comunidadeportuguesa madeirense residente na Venezuela, vai daí, com acusações de passividade à mistura, incitou o governo regional a trabalhar num plano para preparar o regresso das centenas ou até milhares de emigrantes naquele país. Parece-me sensato, mas mais sensato seria se António Lopes da Fonseca, líder centrista madeirense, pegasse no telefone e desse uma apitadela a Paulo Portas, um tipo irrevogavelmente impecável, que até se mexe bem para aqueles lados e é de abraço com o Maduro. Ele vai lá, e, habilidoso como é, cria uma ponte aérea para a diáspora e ainda vem de lá consultor da PDVSA. Quem sabe não fica mesmo do outro lado do Atlântico. Ficávamos todos a ganhar.

A ausência do direito e dever do exercício da cidadania, é o maior problema da Figueira da Foz... (II)

De um órgão de informação espera-se que seja isento e objectivo. 
Isto, é básico no jornalismo informativo. 

Mas, o que se passa na Figueira? 
Como todos sabemos, os media estão condicionados. Divulgam aquilo que os poderes – politico e económico - pretendem, ou lhes interessa, e ocultam as vozes incómodas ao sistema.
Toda a gente sabe isto, mas é uma verdade "ignorada"... 

Faz falta numa Figueira, que se quer democrática e progressista, um projecto independente de informação humanista, que fale do concelho que realmente somos. Que fale dos problemas das empresas e dos trabalhadores, das associações patronais e dos sindicatos, da saúde, da educação, da segurança social pública, dos pequenos comerciantes que vivem cada vez com mais dificuldades, mas que continuam a sonhar e a lutar, das colectividades. Enfim, da vida real. 

Todos sabemos o mundo em que gravitam e funcionam os políticos figueirenses do chamado arco do poder.
Passam o tempo a divertir-se em jogos que apenas parecem visar um objectivo: “lixar-se” uns aos outros. 

Exemplo disso foi o caso das reuniões de câmara à porta fechada, que do meu ponto de vista, apenas teve como objectivo “lixar” o Miguel Almeida ao tirar-lhe protagonismo mediático... 
Quase que imagino o comentário, do presidente da câmara e da sua entourage, - vereadores da maioria e assessores - depois da concretização da jogada. Devem, entre o contentinho e o divertido, ter dito algo parecido com isto: “já lixámos o Miguel”

Falta, na Figueira, um projecto informativo que fosse a voz dos que, todos os dias,  lutam e constroem a nossa terra. Falta, na Figueira, uma voz que ultrapasse as fronteiras da Avenida Saraiva de Carvalho, do Casino, do Cae, do pequeno mundo da caridadezinha dos rotários e dos lions...
Falta, na nossa cidade, um projecto que dê protagonismo a um concelho que se chama Figueira da Foz e que tem vozes novas, irreverentes e incómodas.
Falta, na Figueira da Foz, como quase sempre faltou, um órgão de informação independente de todos os poderes.

Registo as três excepções de que tenho conhecimento: A Voz da Justiça, barca nova e A Linha do Oeste.

Jorge Tocha Coelho, um cidadão atento... (XI)

Para ler melhor, clicar na imagem