segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Há sofrimentos que se podem evitar!..



Como sabemos, até ao momento, nenhuma estação de televisão de sinal aberto comprou os direitos de transmissão à SporTV…
Como  sportinguista,  concordo plenamente.
Assim, dado que o meu dinheiro não é para desperdiçar em merdas como a Sport TV, vou limitar-me a ver o resumo dos jogos do meu clube no telejornal… 

Para ouvir com atenção





Será difícil de perceber, que é a nossa a vida que está em jogo, que é a nossa a vida que Pedro Passos Coelho e  outros,  têm andado, e continuam,  a jogar?..

sábado, 18 de agosto de 2012

Recomeçou a comédia...


"Um homem começa a ficar velho quando já prefere andar só do que mal acompanhado." 
Esta frase,  é do grande  Millôr Fernandes, que estou a interiorizar cada vez mais...
Parafraseando, mais uma vez,  o grande humorista falecido em 27 de Março passado, em casa, no Bairro do Ipanema,  Rio de Janeiro , que também se destacou como desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, jornalista e tradutor, "inúmeros artistas contemporâneos não são artistas e, olhando bem, nem são contemporâneos."
Neste momento, em Portugal, no futebol e não só, "a situação é de tamanha indignidade que até pessoas totalmente indignas já estão indignadas"!

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João Semedo e Catarina Martins líderam Bloco de Esquerda...

É oficial: Louçã será substituído pelos dois deputados na liderança do BE.
"É preciso inovar nas formas de representação", disse ao Expresso.

Lisboa - Ponte 25 de Abril

A Ponte 25 de Abril, aqui fotografada por Pedro Agostinho Cruz, também conhecida como Ponte sobre o Tejo, foi inaugurada em 1966 com o nome Ponte Salazar, em memória ao ditador que a mandou construir. Mais tarde, a ponte recebeu o actual nome em homenagem à "Revolução dos Cravos".
Tem 2.278km de comprimentos. Na margem norte o acesso ao tabuleiro faz-se por Alcântara,  e termina em Almada, na margem sul do rio.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Fundações...

Palheiros, a sua história no tempo...

Casa ideal para pescadores...
É construída sobre espeques na areia, com tábuas de pinho e um forro para dentro aplainado.
Duram tanto ou mais que a vida...  cheiram que consolam, quando novas a resina, a árvore descascada e a monte. Ressoam como búzio e são leves, agasalhadas, transparentes.
Por fora escurecem logo, e envelhecendo caem para o lado ou para a frente; por dentro conservam uma frescura extraordinária, e quando se abre uma janela, abre-se para o infinito. No chão dois tijolos 
para o lume, em esteiras alguns peixes a secar. 
Pode-se dormir com a porta aberta. Eu nunca fechei a minha. 


Duas breves notas:
1. Ainda me lembro de na Cova-Gala, as casas estarem sempre com as portas abertas.
2. Este post, foi construído a partir de uma ideia contida num mail enviado pelo meu Amigo eng. António Guimarães, a quem, obviamente, agradeço.

Não podem ser sempre os mesmos...


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sempre na maior!..




Passos ontem no Pontal anuncia o fim da recessão em 2013!..
Em tempo.
Próximo ano «irá marcar o fim da crise», tinha dito Álvaro Santos Pereira em 14 de novembro de 2011!..
Em 2006,  Manuel Pinho decretou...:  "A crise acabou, vive-se um ponto de viragem, e a questão agora é saber quanto é que a economia portuguesa vai crescer"!..
Em 2008, Teixeira dos Santos era o optimismo em pessoa:  "Quero crer que estamos mais próximos do fim da crise do que do seu início e creio que estaremos, porventura, a passar o pior momento da crise nos últimos meses e que, como os indicadores têm vindo a acentuar, a crise está a atenuar-se"!..
Em 2009,  José Sócrates: "É o princípio do fim da crise"!..
O que nos vale é que,  apesar da crise,  estamos sempre na maior!

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Capitão João Pereira Mano, um covagalense cuja memória nunca deverá ser esquecida pelos figueirenses

João Pereira Mano, nasceu  na  Gala, então freguesia de Lavos, concelho da Figueira da Foz, em 2 de Setembro de 1914. 
Filho, neto e bisneto de pescadores, ficou órfão de pais aos 12 anos de idade. Mesmo assim, embora com dificuldades de vária ordem,  tirou o curso elementar da Escola Náutica, tendo obtido, talvez “motivado”  pelas circunstâncias, a melhor classificação do curso. 
Depois da  reforma, aos 61 anos, dedicou-se à paixão de sempre - a investigação (principalmente nos arquivos de Lisboa, Coimbra e Aveiro) da história das povoações do litoral figueirense, em especial as origens dos pescadores da Cova e da Gala...
Faleceu em Lisboa. Os restos mortais do Capitão João Pereira Mano, repousam desde a tarde do dia 10 de agosto de 2012, uma sexta feira, no cemitério de Lavos.

Foi graças ao labor do Capitão João Pereira Mano,  o maior investigador figueirense  e profundo  conhecedor da história marítima do concelho da Figueira da Foz, autor de livros fundamentais para o conhecimento das nossas raízes, como “Lavos, Nove Séculos de História” e “Terras do Mar Salgado”, tudo resultado de décadas de investigação aturada em fontes directas, que ficámos a conhecer o nosso passado e a nossa raiz histórica.
Até agora, a única e verdadeira pesquisa histórica sobre as origens da Cova e Gala, foi realizada pelo Capitão João Pereira Mano.
O seu interesse pelo passado do litoral foi sempre de carácter historiográfico, certamente influenciado pelas suas estreitas ligações ao concelho da Figueira. Antes da publicação dos seus estudos, esta temática era praticamente ignorada pela historiografia local. Havia uma lacuna de conhecimento, que o Capitão João Pereira Mano com o seu esforço, de muitos anos, ajudou a minorar, contribuído decisivamente para a clarificação da Historia do litoral português. Mas, o mais importante na sua obra, foi ter realizado um trabalho sério e rigoroso, que contribuiu  para a construção de um conhecimento mais estruturado do nosso passado. 
A historiografia é uma ciência social, com métodos específicos, que se fundamenta na leitura de fontes documentais. Por isso, a historiografia  não pode ser conivente com a existência de dogmas – muito menos de dogmas do foro politico. Dogmas e mitos não podem – ou pelo menos não devem – interferir na pesquisa histórica, que deve ser efectuada com isenção e rigor científico. 
Quem ler os livros do Capitão João Pereira Mano, nota facilmente que conseguiu manter a isenção nas investigações que levou a cabo, privilegiando sempre o rigor e a seriedade nas suas pesquisas.
Há vidas que valem a pena. Foi o caso da longa vida do Capitão João Pereira Mano.
Morreu com 97 anos de idade.
Sabemos que ao longo da vida, além dos livros, publicou muita coisa em jornais nacionais, regionais e locais. Mas, sabemos, igualmente, que ainda há muito inédito do Capitão João Pereira Mano à espera de  ser publicado.
Fica o alerta a quem de direito, nomeadamente ao vereador da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz, aliás, um profundo conhecedor e admirador da obra e do mérito do Capitão João Pereira Mano.