António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 5 de junho de 2011
RTP, uma estação paga pelos portugueses
A RTP anunciou um debate plural…
… e convidou Maria João Avillez, Emídio Rangel, João Marcelino e José Eduardo Moniz!..
Via 5dias.net
Nota:
Mudei para a TVI e apanhei com o Marcelo Rebelo de Sousa... E agora Rui Manchete!.. Vou desistir..
… e convidou Maria João Avillez, Emídio Rangel, João Marcelino e José Eduardo Moniz!..
Via 5dias.net
Nota:
Mudei para a TVI e apanhei com o Marcelo Rebelo de Sousa... E agora Rui Manchete!.. Vou desistir..
Vem aí a realidade!
foto Pedro Cruz
Mais tarde, as últimas semanas vividas em Portugal, talvez venham a constituir um case study de organização política.
Mergulhados numa crise profundíssima, não tivemos nem governo, nem Parlamento, nem oposição!..
Os portugueses viveram na doce inconsciência dos seres a quem basta existir para serem felizes.
Além do ruído, não se passou nada!..
Mas, tudo o que é bom acaba depressa.
Vem aí a dura e triste realidade...
Acordar vai ser um pesadelo.
O próximo governo vai ser um susto.
Entretanto, um resto de bom domingo e boa sorte para todos nós, que bem precisamos!..
sábado, 4 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Já estamos em época de incêndios e esta promessa tem quase um ano!..
A ideia era fazer com que as cabras actuassem como «limpadores naturais» dos campos agrícolas abandonados e montes, «deixando livres de vegetação zonas de potencial perigo de incêndio». Alguém sabe por onde andam as cabras?... |
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Obrigadinho pá!.. Proença convenceu-me de vez: vou votar CDU...
Voto desde que vivemos em democracia.
A meu ver, votar é muito mais do que um dever: é uma obrigação.
Votar, é colaborar na definição das prioridades necessárias para todos nós.
Gostaria de estar completamente enganado, mas a prioridade, nos próximos 4 anos em Portugal, passará por tentar amenizar o sofrimento agravado dos que sempre mais têm sofrido.
Já que as pessoas não fazem o que deveriam fazer – tornarem-se sujeitos da história e serem elas o verdadeiro motor das transformações sociais e politicas para mudar as suas vidas - o partido que melhores garantias me dá de continuar a lutar pela prioridade acima referida é o PCP.
No Portugal de 2011, olhando com atenção todo o espectro partidário, sem sectarismos, verifico que o espaço politico que ainda me merece respeito é o da CDU: por ser um espaço que, não sendo perfeito, continua a ser o mais solidário e honesto.
Neste tempo difícil, de apreensão, de desorientação, de medo e de angústia com que se olha o futuro, mais uma vez, são os únicos em condições de defender quem na realidade tem necessidade e tem forçosamente de ser defendido nos penosos dias que em breve vão chegar...
Nada, nem ninguém, nos deve desviar da obrigação e dever de votar. Este, é o momento, de simultaneamente julgar e escolher. Em Liberdade e em consciência.
Proença, o da da UGT, aquela que também fez greve geral no passado dia 24 de Novembro, convenceu-me de vez. Nas eleições de 5 de Junho, não sendo militante de nenhum partido, e existindo como na realidade existem, várias hipóteses de escolha para a alternância, foi preciosa a ajuda de Proença na escolha do sentido do meu voto: CDU.
Obrigadinho pá!..
Pois, foi assim...
"João Portugal lança suspeitas sobre antiga presidente da Figueira Domus"!..
Li isto já há alguns dias no diário AS BEIRAS e fiquei à espera que acontecesse alguma coisa!.. Que eu saiba nada... Tudo como dantes!..
Percebem como chegámos aqui?..
Vou fazer um desenho: se o regime tem continuado, é bem possível que este personagem tivesse chegado ao governo!..
Ah pois!...
Li isto já há alguns dias no diário AS BEIRAS e fiquei à espera que acontecesse alguma coisa!.. Que eu saiba nada... Tudo como dantes!..
Percebem como chegámos aqui?..
Vou fazer um desenho: se o regime tem continuado, é bem possível que este personagem tivesse chegado ao governo!..
Ah pois!...
Nem tudo está perdido!..
Ainda é possível "ultrapassar a crise" e salvar Portugal!
Se querem ficar a saber como, bastar clicar aqui!..
Se querem ficar a saber como, bastar clicar aqui!..
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Pedro Tadeu, a excepção à regra
"O jornalista, como qualquer outro cidadão, não se limita a observar a sociedade, participa nos seus movimentos e, mais até do que a generalidade dos cidadãos, influencia a evolução dos acontecimentos.
E se é verdade que a moderna técnica de narrativa jornalística pode limpar, nas notícias e nas reportagens, uma parte (só uma parte) das ideias pessoais dos jornalistas - políticas, culturais e morais -, quando se passa para a coluna de opinião, o caso muda de figura."
Esta verticalidade e este profissionalismo não está ao alcance de todos. Por isso, o exemplo do jornalista Pedro Tadeu, é digno de referência.
Mais à frente, no artigo de que reproduzimos um excerto (que pode ser lido na íntegra clicando aqui) faz o que muitos poucos jornalistas portugueses teriam coragem de fazer: assume as suas opções políticas e informa os seus leitores do seu vínculo partidário.
E se é verdade que a moderna técnica de narrativa jornalística pode limpar, nas notícias e nas reportagens, uma parte (só uma parte) das ideias pessoais dos jornalistas - políticas, culturais e morais -, quando se passa para a coluna de opinião, o caso muda de figura."
Esta verticalidade e este profissionalismo não está ao alcance de todos. Por isso, o exemplo do jornalista Pedro Tadeu, é digno de referência.
Mais à frente, no artigo de que reproduzimos um excerto (que pode ser lido na íntegra clicando aqui) faz o que muitos poucos jornalistas portugueses teriam coragem de fazer: assume as suas opções políticas e informa os seus leitores do seu vínculo partidário.
"A cinco dias das eleições é meu dever, dado o que nos últimos meses aqui escrevi, informar os leitores: sou, há mais de duas dezenas de anos, militante do PCP e vou votar CDU. Sou jornalista há mais de 25 anos. Trabalhei no Avante!. Desde 1996 ocupo sucessivos lugares de topo, de chefia ou de direcção, na imprensa generalista de circulação nacional, apartidária. Nunca aí fui acusado de favorecer o meu partido. Também nunca fui acusado de não pensar pela minha cabeça. Nos artigos de opinião escrevo, apenas, o que penso, usufruindo em pleno da liberdade que me dão no local onde trabalho. Ora, o que penso e o que escrevo, nestes artigos, repito, de opinião, num jornal que dá muita atenção à política, não podem ser dissociados do que voto. O leitor tem direito, para fazer o seu juízo, para o bem ou para o mal, a saber destes factos..."
Isto, não é a regra, é a excepção.
Dia Mundial da Criança
... A criança,
Toda a criança.
Seja de que raça for,
Seja negra, branca,
vermelha, amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale que língua falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito...
A Razão primeira da sua luta.
(excerto de um poema de Matilde Rosa Araújo)
Há que acreditar na juventude
Beatriz Cruz, Diana Figueiredo, Inês Santos e José Ajuda, entregaram ontem um donativo de 3 100 euros ao Centro Social da Cova e Gala, fruto de um sonho concretizado.
Bem hajam miúdos.
Esta foto retrata uma época da Rádio na Figueira
Esta foto já tem uns anitos e foi colocada no "Faceboock" pelo Zé Pais, que tinha feito carreira como guarda redes de futebol de 11, e é um profundo conhecedor dos aspectos técnico-tácticos do futebol.
Retrata um grupo de carolas, que sob a batuta do saudoso Jorge Reis, animava a programação desportiva ao fim de semana da Foz do Mondego Rádio.
Se a memória não me atraiçoa, esta fotografia deve ser dos primeiros anos a década de 90 do século passado e refere-se a um convívio que realizámos num restaurante do Alto do Forno, para comemorar o términus de mais uma época desportiva aos microfones da rádio figueirense, cujo acompanhento havia sido feito, mais uma vez, por esta equipa de colaboradores da Foz do Mondego Rádio.
Alguns dos que estão na foto, participavam também no programa das terças-feiras, que era coordenado e apresentado pelo Toni Cardoso, que abordava o associativismo, a cultura e o desporto que se ia fazendo pelas 18 freguesias do concelho da Figueira da Foz.
Não sei, ao certo, quantos anos se passaram, mas inegavelmente eram outros tempos, onde a amizade, o voluntarismo e o gosto pela Figueira e o seu concelho, constituiam a mola real que nos unia para através da Foz do Mondego Rádio divulgarmos a vida colectiva do nosso concelho.
Alguns dos que estão na foto já estão noutra dimensão. Aos outros, os que por ainda cá andam, alguns dos quais há anos que não vejo, um abraço.
Retrata um grupo de carolas, que sob a batuta do saudoso Jorge Reis, animava a programação desportiva ao fim de semana da Foz do Mondego Rádio.
Se a memória não me atraiçoa, esta fotografia deve ser dos primeiros anos a década de 90 do século passado e refere-se a um convívio que realizámos num restaurante do Alto do Forno, para comemorar o términus de mais uma época desportiva aos microfones da rádio figueirense, cujo acompanhento havia sido feito, mais uma vez, por esta equipa de colaboradores da Foz do Mondego Rádio.
Alguns dos que estão na foto, participavam também no programa das terças-feiras, que era coordenado e apresentado pelo Toni Cardoso, que abordava o associativismo, a cultura e o desporto que se ia fazendo pelas 18 freguesias do concelho da Figueira da Foz.
Não sei, ao certo, quantos anos se passaram, mas inegavelmente eram outros tempos, onde a amizade, o voluntarismo e o gosto pela Figueira e o seu concelho, constituiam a mola real que nos unia para através da Foz do Mondego Rádio divulgarmos a vida colectiva do nosso concelho.
Alguns dos que estão na foto já estão noutra dimensão. Aos outros, os que por ainda cá andam, alguns dos quais há anos que não vejo, um abraço.
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