sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Grupo Desportivo Cova-Gala festejou 29 anos de vida


Com um programa vasto e abrangente, o Grupo Desportivo Cova-Gala comemorou 29 de vida.
Um dos momentos altos, porque profundamente sentido, foi a leitura de uma mensagem enviada dos Estados Unidos da América, onde se encontra sediado há vários anos, do primeiro Presidente da Direcção da Colectividade, o covagalense José Assunção Afonso Lima.

“Daqui do outro lado do Atlântico, quero, em primeiro lugar, desejar ao meu bem amado Grupo Desportivo Cova-Gala, as maiores felicidades e parabéns pelo seu vigésimo nono aniversário.
Sinto, com orgulho e vaidade, o gosto de ter feito parte da Comissão Fundadora e ter sido o primeiro Presidente da Direcção desta grande Colectividade.
E por isso, não poderia deixar (embora ausente) de me associar a uma justa homenagem feita a dois homens que tanto fizeram pelo Grupo Desportivo Cova-Gala.
Para todos aqueles que comigo colaboraram e em especial para estes dois “o Carlos Pereira Mano e o Luís Maria Pereira Mano”, um forte abraço e um agradecimento muito especial pelo empenho e dedicação que sempre deram ao Clube.
Finalmente, à Direcção, uma palavra de regozijo pela sabedoria que tiveram ao prestar homenagem a estas duas grandes figuras da família Cova-Gala, bem como à maneira distinta como têm cativado mais associados para o Grupo.
Parabéns Cova-Gala, parabéns Direcção, parabéns massa associativa.
Um grande abraço de saudade para todos.
Força Cova-Gala.
New Bedford, 5 de Outubro de 2006
José Lima, Sócio nº 6.”

Mas, este dia especial para o Grupo Desportivo Cova-Gala, teve um programa que se cumpriu com a presença de muito público.
Assim, o jogo dos “escolinhas” realizou-se pelas 11 horas da manhã com o jogo Cova-Gala – Vateca (2-6); pelas 15.30 o porco começou a ser assado; pelas 16.00 fez-se a foto oficial da equipa sénior 2006/07; pelas 16.05 deu-se início ao jogo de futebol Cova Gala Carqueijo; pelas 17 homenagem sentida aos sócios Carlos Pereira Mano e o Luís Maria Pereira Mano; pelas 17.50 FIM do jogo ( resultado final 2-2).
18h foi a hora de se começar a comer o porco assado; 18h30m actuação da banda Tempest.
E tudo acabou em clima de festa, com a banda a cantar os parabéns ao Cova-Gala.
Como é normal não faltou o bolo de aniversário.


(Reportagem de PEDRO CRUZ)










quarta-feira, 4 de outubro de 2006

AS PONTES DA FIGUEIRA



A avaria de um camião, ontem de manhã, na estrada 109, à entrada da Gala, lançou o caos na travessia entre as duas margens do Mondego. Tal, ficou a dever-se ao facto de um pesado de transportes especiais, de grandes dimensões, se ter avariado na Ponte dos Arcos.
A ocorrência deu-se cerca das 08H30, no sentido Figueira/Leiria. As filas de trânsito, chegaram a atingir cerca de 15 quilómetros.
As entradas e saídas da cidade da Figueira da Foz e da freguesia de São Pedro estiveram condicionadas durante sete horas.
Numa altura em que a Ponte dos Arcos tem os dias contados, vimos com a devida vénia, recuperar um texto publicado pelo
http:// ALBUM FIGUEIRENSE, em Agosto de 2004:

“Proponho que se represente com urgência ao governo para que sejam imediata e oficialmente abertas ao público as pontes sobre o Mondego ou para que (pelo menos) seja facultado o trânsito de peões pelas mesmas pontes desde o dia 1º do próximo mês de janeiro”Estas são palavras de José Francisco Vaz, vereador, proferidas na sessão de 12 de dezembro de 1906 da Câmara da Figueira da Foz.Quando José Vaz falou na sessão camarária do dia 12 já as pontes estavam abertas aos peões que pagassem 20 reis ao arrematante da barca de passagem, uma sociedade constituída por Domingos Simões Calhau e José Ferreira Santos. Esta tinha contrato para fazer a passagem até ao final do ano de 1906, mas o povo, sabendo que as pontes estavam feitas, forçava a sua abertura.“Os habitantes das freguesias do sul do concelho atribuem à Câmara o firme propósito de os privar da passagem pelas mesmas pontes”, disse também o vereador José Vaz, sem referir, contudo, que as populações, em protesto, tinham derrubado os sacos de areia que serviam de vedação.As pontes, a do braço norte que só foi substituída pela “ponte da Figueira da Foz” aberta em 12 de Março de 1982, e a do braço sul que durou menos tempo e foi substituída pela “ponte dos arcos” em 1942, acabaram por ser abertas no dia 14, apenas para os peões.No dia 22 de Dezembro veio a autorização superior “para também poderem também transitar pelas pontes sobre o Mondego veículos de qualquer espécie” pelo que a empresa de Viação Rippert “estabeleceu uma carreira extraordinária para Lavos” logo no dia seguinte. O mesmo fez o “conhecido Alquilador Achadiço” que pôs um carro a circular para sul “partindo da Praça Nova”.As duas margens estavam agora mais perto."

"Seguimos de perto o texto “As pontes do Mondego (Morraceira)”, da autoria do Cap. João P. Mano, inserto no seu livro “Lavos, Nove Séculos de História”. O Cap. João Pereira Mano é também autor da obra “Terras do Mar Salgado” e tem publicados centenas de textos avulso em periódicos, tudo resultado de décadas de investigação aturada em fontes directas. É, sem sombra de dúvida, o maior investigador figueirense vivo e o maior conhecedor da história marítima do concelho. "

terça-feira, 3 de outubro de 2006

O preço das obras da nova Ponte dos Arcos

Fotos:PEDRO CRUZ



Está em curso a empreitada de substituição da Ponte dos Arcos.
Poeira, ruído, ocupação de passeios e via, por vezes arreliadoras filas de trânsito fora da época alta, vão ser o prato do dia, nos próximos dois anos, aqui pela Cova-Gala.
É o preço das obras.
Espera-se que seja feito o melhor possível, por parte da empresa construtora, para diminuir os inevitáveis incómodos.
Já agora, que esta obra seja a excepção à regra em Portugal. Isto é , que se cumpram os preços e os prazos previstos no caderno de encargos.
A nós, habitantes locais, resta-nos ser compreensivos e encarar com normalidade os transtornos que estas obras nos irão causar.
O futuro vai ser melhor.

Inundações em São Pedro

Foto: Pedro Cruz

O final da tarde de ontem foi tormentoso por estas bandas, com chuva torrencial e fortes rajadas de vento.
Algumas habitações e estabelecimentos comerciais foram inundadas pelas chuva copiosa que caiu durante cerca de uma hora.
Os bombeiros não tiveram mãos a medir para acudir a quem via, de um momento para o outro, os seus haveres em perigo.
A situação, ciclicamente, repete-se em áreas perfeitamente definidas da nossa Terra.
Inundações de chuva, pois claro! ...

domingo, 1 de outubro de 2006

Distrital I Divisão AFC - Cova-Gala 1/Seixo Mira 0


Cova-Gala entra com o pé direito na prova








Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Santos Gouveia
Auxiliares: Daniel Gligó e Frederico Lourenço

Cova-Gala: Tiago Dias; Rafa, Copinho, Hugo, Rato, Pedro Mota; Ruizito (Ivo Cruz aos 62 m), Pedro (Cap,), Ivo(Tó Jó aos 81), Dani (Rui Camarão aos 61 m) e Tuka
Suplentes não utilizados: Bolas, Fábio e Rui
Treinador: Carlos Silva

Seixo Mira: Henrique; Sérgio (David Patusco aos 90 m), Ricardo, Ramos, Jonathan, Luís, Maranhão, Jony (Cap.), Miranda (Luís Viseu aos 76), João Pereira (João Paulo aos 56 m), Cláudio
Suplentes não utilizados: Carlos Pinho
Treinador: Hermínio

Resultado ao intervalo: 0 – 0

Disciplina:
Amarelos: Luís aos 7 m; Ricardo aos 30 m
e 75 m; Luís Viseu aos 78 m;
Dias aos 95 m.
Vermelhos: Ricardo, por acumulação de amarelos

Golos: Tuka aos 70 m.



O Cova-Gala entrou bem no Campeonato Distrital da I Divisão da AFC ao vencer o Seixo de Mira pela diferença mínima.
A vitória é justa, apenas pecando pela escassez dos números, pois o Cova-Gala desperdiçou algumas ocasiões flagrantes para ampliar o marcador.

(Reportagem de PEDRO CRUZ)

sábado, 30 de setembro de 2006

A erosão da costa na nossa freguesia e o silêncio do presidente da Junta de São Pedro na última Assembleia Municipal

Foto: PEDRO CRUZ

Já em 1 de Setembro passado, levantámos o problema neste espaço.
Agora, Isabel Oliveira, Presidente da Junta de Freguesia de Lavos, levou o assunto à Assembleia Municipal da Figueira da Foz, apresentando uma moção na qual denunciou a situação: Costa de Lavos, Praia da Leirosa e Cova-Gala correm "sérios riscos" de ser invadidas pelo mar. De acordo com a autarca do PSD, na Costa de Lavos e Leirosa o mar, durante o Verão, "comeu" e afundou a praia e a duna primária que "está quase a ser rompida", destruindo ainda parcialmente a "cabeça" do esporão existente.O assunto é pertinente e grave. "O Inverno aproxima-se e tudo leva a crer que a situação se irá agravar. O desastre pode estar iminente, pelo que as entidades responsáveis -Ministério do Ambiente, Ministério das Obras Públicas, Comissão de Coordenação do Centro, Governo Civil de Coimbra e Câmara da Figueira - têm de "tomar medidas" .

A autarca de Lavos, acredita que a solução do problema passará pela construção de dois novos esporões.
"Na Costa de Lavos, um esporão mais curto do que o actual, que nasça da margem norte do "Rego do Sul".
No que refere à Leirosa, que seja construído também um mais curto que o actual, implantado a 300/400 metros a sul do lá existente.

E, para a Cova-Gala, não há nada para propor?
Para denunciar a situação entrou no rol. Para a solução a Cova-Gala não conta?
Dada a gravidade e melindre deste momentoso assunto, para os covagalenses seria de todo o interesse saber a posição do Presidente da Junta de São Pedro.
É que no decorrer da última Assembleia Municipal permaneceu calado! ...

Distrital de Infantis



Cova-Gala 30 - Malhada 0

Complexo Desportivo do Cabedelo

Árbitro: Alberto Caixeiro

Cova-Gala: Pedro Duarte, João Carlos, João Manuel, Pedro (cap.), João Pedro, Paulito, Carlos Daniel, Zé Pedro, Fredy, Carlitos, Hugo, Rui Penicheiro.
Treinador: João Camarão - Rui Camarão

Malhada: Ruben Mauro, Marco André (cap.), Cristian José, Ruben Filipe, Rodrgo Seabra, Paulo Gonçalves, Leandro Cardoso, Samuel Pais, Ruben Silva, Tiago Gomes, Carlos Gomes.
Treinador: Luís António

Disciplina: nada a assinalar.

Resultado ao intervalo: 15-0

Golos: Carlos Daniel (8, 14, 16, 28, 29, 36 e 40 m); Zé Pedro (4, 10, 15, 22, 30 e 47 m); Paulito (20, 21, 55 e 56 m); Carlitos (23, 24 e 26 m); Pedro (36 m); João Pedro (35, 39, 43 e 46 m); Hugo (37, 57, 60 e 61 m); João Manuel (53 m); Frdy (60 m).


A história do jogo, é a história dos golos, tal a superioridade demonstrada pelos infantis do Grupo Desportivo Cova-Gala.

(Reportagem e fotos de PEDRO CRUZ)

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

“POR UMA FRATERNA UNIÃO” agora e sempre a divisa do Grupo Desportivo Cova-Gala


O Grupo Desportivo Cova-Gala vai completar 29 anos de existência.
Para comemorar a efeméride, a Direcção elaborou o seguinte programa.
Assim, no próximo dia 5 de Outubro, vão ter lugar os seguintes eventos no Complexo Desportivo do Cabedelo:

11 horas - Jogo de futebol “ Escolas” : Cova-Gala vs Vateca
16 horas - Jogo de futebol “ Seniores” : Cova-Gala vs Carqueijo
17 horas - A Direcção presta Homenagem a dois dos seus Associados
17 horas e trinta minutos : Convívio com os Associados (“ Porco assado”)

Pelas 16 horas, antes do Jogo Cova-Gala vs Carqueijo, e durante o intervalo, actuará o Rancho Infantil Cova-Gala. do Clube Mocidade Covense.

No decorrer destes 29 anos de vida, muito trabalho foi realizado, muito sacrifício foi feito em prol do Grupo Desportivo Cova-Gala . Inúmeros homens e mulheres, várias gerações de atletas, médicos, massagistas, roupeiros prestaram um contributo valioso e quase anónimo.
Mas, há datas, que pelo seu significado, são marcos que nunca mais se podem esquecer..
O dia 9 de Junho de 1978 foi um desses acontecimentos que influenciaram o que veio a seguir.
Nessa data, teve lugar a primeira Assembleia Geral do Cova-Gala.
António Agostinho, nessa altura, acompanhou o acontecimento, do qual fez uma reportagem publicada no extinto semanário da Figueira da Foz, “barca nova”.

Unir duas populações, cujos povoados naturalmente se fundem, é o grande objectivo do Grupo Desportivo da Cova – Gala.
Fundado em 5 de Outubro do ano passado, pretende proporcionar aos seus associados actividades desportivas e quando houver possibilidades, também recreativas e culturais .
Legalizado em 19 de Maio passado, tem sido gerido por uma Comissão Directiva .
Realizou em 9 de Junho de 1978, em casa emprestada, na sede do Centro Social da Cova e Gala, a sua primeira Assembleia Geral , com a seguinte ordem de trabalhos :
1º - Apresentação de contas ; 2º - Informações ; 3º - Apresentação e A provação dos Estatutos ; 4º- Eleição dos corpos gerentes .
As contas, foram aprovadas por unanimidade .
Seguiram-se varias informações a perguntas formuladas por diversos sócios .
Os estatutos , depois de discutidos, foram aprovados também por unanimidade .
Logo após, procedeu-se á eleição dos novos Corpos Gerentes, ficando eleita por maioria , a única lista apresentada, assim constituída :
Assembleia Geral : Presidente, Carlos Alberto Jesus Lima ; 1º Secretário, António Catulo ; 2º Secretário, Carlos Mano .
Direcção : Presidente , José Lima ; Vice-Presidente, António Lebre; Secretários , Domingos Casqueira e Tó Samuel ;Vogais Alexandre, Joao Cura e Gafanhão, Suplentes Armando, José Luís Ramos e José Xico.
Conselho Fiscal: Presidente, Nelson ; Secretário, Domingos Roda ; Relator, Luís Pereira Mano .
O Grupo, por enquanto, só se dedica á pratica do futebol.
Tomam parte em torneios populares, tendo como objectivo imediato, a sua integração na 3ª Divisão, do Distrital A . F .de Coimbra .
Para isso têm e ser torneados diversos obstáculos. A curto prazo, as necessidades mais prementes passam pela construção dos balneários do campo de jogos, vedação do mesmo, equipamentos, bolas, etc.
A situação financeira, como é norma nos pequenos clubes, constitui outro problema, dado que o Clube possui somente 205 sócios. Outro assunto a resolver, diz respeito à sede.
Presentemente, nem segurança há, pois os equipamentos são guardados numa casita, para o efeito cedida por um carola.
As entidades competentes, têm uma palavra a dizer. São pequenos clubes como este, que fomentam o desporto, a cultura e o recreio nas pequenas aldeias do nosso País.
Mas o Clube, essencialmente, tem de contar com a sua massa associativa. Da sua ajuda, do seu interesse, do seu carinho, depende a vida futura da colectividade.”


Era assim há 29 anos o Grupo Desportivo Cova-Gala.

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Video sobre os nossos pescadores

New Bedford, na Nova Inglaterra, foi a primeira “capital portuguesa” nos EUA. Ainda no decorrer do século dezanove tornou-se destino prioritário para emigrantes açorianos e madeirenses. Quais os motivos que levaram os emigrantes a reunirem-se naquela pequena cidade portuária? A rota dos grandes veleiros é normalmente apontada como a responsável pela ida dos primeiros emigrantes açorianos para os EUA.

Mas New Bedford encontra-se também ligada, desde há muitos anos, à Cova e Gala. Milhares de conterrâneos nossos tomaram o caminho da diáspora e demandaram a cidade baleeira à procuram de uma vida melhor. Primeiro, sobretudo para a pesca. Nos dias de hoje, porém, já estenderam a sua actividade por outros sectores da sociedade americana.

Peter Pereira, é um luso-americano (pertence a uma família conhecida e estimada na nossa Terra - os Roda) e é Fotojornalista no Standard Times, um jornal de New Bedford. Peter e outro luso-americano, chamado João Ferreira, criaram um projecto sobre a imigração portuguesa. É um livro sobre a experiência portuguesa na América e retrata também os imigrantes da Cova Gala.É deles o vídeo, que com todo o gosto, divulgamos aos visitantes do Outra Margem. É só clicar:

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Morreu Fausto Caniceiro da Costa

Foto: figueira.net


Fausto Caniceiro da Costa , um rosto da Figueira da Foz, morreu no passado dia 26. Contava 92 anos de vida.Nascido na Figueira em 5 de Março de 1914, durante 46 anos foi funcionário público de profissão.
Figura inquieta e de rara sensibilidade, foi dirigente associativo, homem de teatro, humorista, poeta popular, ilusionista, declamador, mimo e, até, músico.
Colaborou durante décadas em jornais e publicou mais de uma dezena de livros.
Com o desaparecimento físico de Fausto Caniceiro da Costa a Figueira ficou mais pobre: perdeu um cidadão estimado e um bairrista convicto.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Futurismo?! ...




Há que tempos que não dá uma implosão em directo na televisão! ...
Claro, com o Primeiro-Ministro a carregar no detonador...
Mas não vamos perder pela demora. Mais dois anos ... e lá vai a Ponte dos Arcos! ...
Porquê? ...
Porque foi um símbolo de progresso num país pacóvio? ...
Porque é um símbolo pacóvio num país de progresso? ..
Ou porque, agora, é um símbolo de atraso ao progresso de um país pacóvio? ...
.........................................................................................Foto PEDRO CUZ

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Cinco meses a blogar

Foto: PEDRO CRUZ


Informalmente, a equipa do OUTRA MARGEM reuniu-se, ontem, à noite, para analisar e avaliar os estragos entretanto causados, desde a sua aparição na blogoesfera - o dia 25 de Abril do ano da graça de 2006.

Como balanço destes primeiros cinco meses, ficou-nos a leve impressão de sermos, presumivelmente, das criaturas mais badaladas na freguesia, pelas mais diversas razões.

Todavia, como todas as moedas têm duas faces, sabemos de fonte segura, que somos, também presumivelmente, as mais lidas. O algodão não engana.

Depois de realizado o balanço, exaustivo e pormenorizado, do passado, com o fito de perspectivar o futuro, foram colocadas três hipóteses em cima da mesa:

a) - Acabar, porque isso teria grandes vantagens: teríamos mais tempo para nos dedicarmos a diversos prazeres solitários ou com companhia.
Depois de alguma discussão e troca de pontos de vista, decidimos não ir por aí.

b) - Remodelar, dar-lhe uma feição mais "normal": que o mesmo é dizer, ser engolidos pelo cinzentismo global.
Depois de mais discussão e troca de mais pontos de vista, decidimos também não ir por aí.

c) – Continuar, a hipótese mais óbvia, coerente e preguiçosa: deixar o OUTRA MARGEM como está, com um retoque aqui ou ali.

Sem grande discussão e sem troca de muitos pontos de vista, a equipa fundadora acabou por votar, por unanimidade, a hipótese c), de braço no ar, com direito a vivas e aclamação, o que perturbou o sono dos meus periquitos de estimação.Portanto, estamos em condições de informar, desde já, que os planos dos que fazem o OUTRA MARGEM, pelo menos para os próximos cinco meses, são simples, transparentes e translúcidos: fazer mais do mesmo.

Como diz o Povo, na sua imensa sabedoria: “ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA”.

Por outras palavras: “QUEM PORFIA MATA CAÇA”

domingo, 24 de setembro de 2006

Cova-Gala 4 - Pampilhosense 0



Cova Gala segue em frente na Taça da AFC

Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Góis Cardoso
Auxiliares: António Rocha e Mário Simões

Cova-Gala: Tiago Dias; Rafa, Copinho, Hugo, Rato, Pedro Mota; Ruizito, Pedro (Cap,), Ivo (Mané aos 68 m), Dani (Rui Camarão aos 77 m) e Tuka (Tó Jó aos 77 m)
Suplentes não utilizados: Bolas, João Pedro, Fábio e Ivo Cruz
Treinador: Carlos Silva

Pampilhosesne: Jorge Ramos; Américo Gaspar ( Bruno aos 49 m), Ricardo Serra, Carlos Isidrio, Emanuel Costa, Ricardo Reis, Filipe Brito, Marco Alegre, Ivo Duarte, Carlos Alegre (Cap.), António Santos (Nuno Pedro aos 66m)
Suplentes não utilizados: Carlos Carvalho, João Reis
Treinador: Odivaldo Nascimento

Golos: Ivo (aos 33 m e 50 m) Tuka (aos 49 m) e Rafa (66 m)

Disciplina:
Amarelos - Ricardo Serra (aos 25 m); Pedro (aos 71 m)

O Cova-Gala, ao vencer de forma clara esta partida ao Pampilhosense, segue em frente na Taça da AFC, uma prova que aliás já venceu.
Com a vantagem de 1 golo ao intervalo, no reatamento 2 golos de rajada, aos 49 e 50 m, mataram o jogo e a discussão da eliminatória.
Quatro golos de diferença espelham bem a superioridade do Cova-Gala neste encontro, frente a uma equipa que lutou com dignidade, mas não teve argumentos para discutir o resultado.
Numa tarde com muita chuva, pouco público esteve a apoiar a jovem equipa da Freguesia de São Pedro.
No próximo domingo, no jogo inaugural do Campeonato Distrital d I Divisão AFC, frente ao Seixo Mira, desejam-se mais espectadores no recinto do Cabedelo para apoiar a nossa equipa.
(Reportagem de PEDRO CRUZ)

Tudo a postos! ...

Foto: PEDRO CRUZ


1ª eliminatória da Taça Associação de Futebol de Coimbra

É hoje, pelas 16 horas, o pontapé de saída da época de futebol oficial na nossa Terra.

No Complexo Desportivo do Cabedelo, realiza-se o jogo Grupo Desportivo Cova-Gala – Pampilhosense.

sábado, 23 de setembro de 2006

Grupo Desportivo Cova-Gala: época oficial arranca amanhã



O Grupo Desportivo Cova-Gala, vai dar o pontapé de saída para a época futebolística 2006/2007, a nível oficial, com o jogo que se realiza amanhã, dia 24 de Setembro, domingo, pelas 16 horas, no Complexo Desportivo do Cabedelo.
A partida, conta para a 1ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Coimbra e o adversário é o Pampilhosense.

No arranque para a nova temporada, o OUTRA MARGEM teve uma conversa com Carlos Silva, treinador principal da formação sénior, onde foram levantadas algumas questões e perspectivadas as aspirações do único representante do concelho da Figueira nas provas distritais da AFC, em seniores.
Carlos Silva, em conversa com Pedro Cruz, começou por dizer que, “de momento está satisfeito com o grupo de trabalho, que tem ao seu dispor para a participação na série B, série essa que tem equipas valorosas”.
Em relação às carências do plantel, o nosso interlocutor “apontou a falta de um finalizador nato”, que o mesmo é dizer, “que a maior fragilidade da equipa se encontra no sector ofensivo”
Dada a manifesta juventude dos atletas, com a consequente inexperiência, Carlos Silva admitiu que “esse é um factor a ter em conta”.
Os objectivos do Grupo Desportivo Cova-Gala, na época prestes a iniciar-se, passam, no essencial, “por fazer o melhor campeonato possível, procurando estar sempre nos lugares cimeiros, mas nunca desperdiçando a hipótese de subir de divisão”.
Em relação ao público adepto da Colectividade da Freguesia de São Pedro, o treinador “espera que seja participativo nos jogos, paciente em alguns momentos menos bons da equipa (não esquecer que os jogadores são jovens), pois o seu apoio é fundamental no rendimento final do grupo de trabalho”.
Uma palavra para a melhoria das condições do piso, com a realização das recentes obras no pelado do Cabedelo, pois segundo Carlos Silva, “isso foi uma mais valia para a prática da modalidade, o que também pode representar mais um factor positivo para o Cova-Gala realizar uma boa época”.
Neste momento, Carlos Silva, tem para enfrentar uma competição exigente, como é a série B da I divisão distrital de Coimbra, o seguinte plantel:

Guarda Redes: Luís Carlos (Bolas), Tiago Dias e Rui Silva.

Defesas: António Almeida (Rato), Ivo Cruz, Fábio Matias (Lambreta), Daniel Lebre (Dani), Pedro Gonçalves, Rafael Soares (Rafa) e Hugo.

Centro Campistas: Márcio Silva (Tuka), Pedro Fernandes, João Pedro, Luís Carvalho, Rui Camarão, João Tiago e Alexandre Capote (Alex).

Avançados: Ivo Gil, Rui Pereira (Ruizito), Fábio, Emanuel Loureiro (Mané) e Tó Jó.

A terminar a agradável conversa com o OUTRA MARGEM, Carlos Silva referiu que para enfrentar uma prova exigente como é a série B da I divisão distrital da AFC, este plantel ficaria mais equilibrado com a vinda de “um ou dois atletas para reforçar o sector ofensivo”, todavia isso é “extremamente difícil devido aos compromissos profissionais dos jogadores em causa”.
A um dia do pontapé de saída da época futebolística 2006/2007, ficam os votos do OUTRA MARGEM: bons jogos, muito desportivismo e boa sorte Cova-Gala.

(Um trabalho de PEDRO CRUZ)

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Outono novo


....Foto: PEDRO CRUZ







Numa vida longa e vivida...
Mais um Outono novo!..
O Verão deu a despedida...
É assim a vida do povo!..

Vão predominar os castanhos
Nestes dias que parecem uma aguarela!
Nos pinheiros de todos os tamanhos
A floresta vai lembrar uma tela...

Dias feios?.. Apenas um lamento...
Castanha assada, pão a cozer
Jornal sobre a mesa para ler...

A vida passa num momento
Como as uvas num lagar a espremer...
Tudo passa... Recordar é viver!

Silêncio arma letal

Foto: PEDRO CRUZ


O silêncio pode ser uma arma letal.

Presta-se ainda à especulação, à dúvida...

A vulnerabilidade do silêncio, todavia, é proporcional à estima que dedicamos a quem nos agride dessa forma.

Essa é a surpresa que podemos reservar ao agressor...

E, quando isso acontece, o agressor não sai necessariamente vitorioso com a sua estratégia.

É que assim, sem eco da sua actuação, fica sempre no ar a dúvida acerca de quem afinal perdeu! ...

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

"O mais importante na vida é ser-se criador - criar beleza"






















Atentem bem na beleza deste barco, totalmente construído por Adelino António Pereira Agostinho.
Homem de afectos, deu ao barco construído com carinho, o nome da sua neta - July.
Nesta obra, foram gastos anos de trabalho, minucioso, paciente e competente para concretizar a maravilha que os nossos olhos podem ver agora.
Adelino Agostinho, tem 71 anos de idade e é oriundo de uma família tradicional da Cova-Gala ligada ao mar e à pesca. Ainda frequentou a Escola Industrial na Figueira, mas desde a adolescência que a sua vida foi o mar. Teve uma longa carreira de mar, repartida pela pesca longínqua (14 anos) e pela marinha mercante (24 anos).
Está reformado desde 1992.
Dono de uma rara capacidade para trabalhos manuais, é um estudioso das coisas marítimas, sua vivência e cultura, sobretudo das embarcações tradicionais, artes, redes e nós de todo o tipo – isto é, tudo o que tenha a ver com a marinharia.
Os seus modelos de barcos, como o das fotografias deste post, caracterizam-se por serem fiéis às embarcações que os originam.
Afinal, "o mais importante na vida é ser-se criador - criar beleza"

terça-feira, 19 de setembro de 2006

E se existissem regras na atribuição de subsídios às Colectividades?

Foto: PEDRO CRUZ


Os actuais vereadores do PS na Câmara Municipal da Figueira da Foz desejam critérios e transparência no apoio às colectividades.
Por isso, na última reunião do executivo camarário, apresentaram uma proposta Regulamento Municipal de Apoios ao Associativismo.
A proposta foi rejeitada, com o voto de qualidade do Presidente da edilidade, eng. Duarte Silva.
Mas, afinal, que visava, se fosse aprovada, a proposta regulamento do vereador do PS António Tavares?
A resposta é simples: “racionalizar recursos, clarificar publicamente as normas e imprimir rigor, transparência e empenho da autarquia”, são os objectivos declarados.
O documento apresentado, “é um exaustivo elencamento de normas, que cobrem todas as actividades do movimento associativo (desde acções pontuais à cedência de transporte, passando por obras, aquisição de equipamentos ou viaturas, formação, edição, etc.). Em paralelo, são definidos os critérios a adoptar, quer para avaliação da dinâmica e capacidade organizativa das associações quer para os apoios propriamente ditos.”
Em palavras simples: para quem anda (ou andou) pelo associativismo, ver clarificarados os critérios das ajudas às depauperadas Colectividades.

Naturalmente, o actual poder camarário está contra.
José Elísio, o vereador do pelouro, “discorda total e frontalmente de boa parte das considerações feitas pelo vereador António Tavares".
As explicações: “por um lado, os apoios que a câmara dá não têm sido contestados”
(pergunta-se: e o que aconteceria, no futuro, a quem tivesse a ousadia de contestar?);
“por outro lado, a câmara não quer, nem pouco mais ou menos – como interpreta da proposta do PS–, imiscuir-se na vida das colectividades, ao ponto de controlar o que fazem, por que fazem, como fazem e quanto gastam e não gastam com cada parcela”
(quer dizer: o melhor critério continua a ser o amiguismo, os contactos pessoais, as cumplicidades partidárias, o oportunismo eleitoral. Mas isto, agora, é como sempre foi!.. Lembram-se?).
Certo, certo, no actual estado de coisas, é que, como disse António Tavares, “a Câmara não tem critérios que se conheçam, na atribuição de subsídios a colectividades”
Em última análise, prevalece a "vontade discricionária do vereador”.

Pergunta final.
Quando for poder na Câmara Municipal da Figueira da Foz, será que o Partido Socialista fará aprovar alguma vez uma proposta que cumpra os objectivos do vereador António Tavares?