domingo, 5 de setembro de 2021

Rui Rio é a imagem do PSD nas autárquicas 2021: não espera ganhar por competência, mas pela desistência dos adversários...

Via João Pereira Coutinho

Em 2021, as eleições autárquicas acabam por revelar um PSD com problemas, nomeadamente de coerência.
Nem sequer é preciso focar o que se tem passado na Figueira, com a mudança estratégica trazida pelo mês de Agosto, com os desvarios e descarrilamentos que se seguiram e que são do conhecimento público.
A candidatura do PSD Figueira, em vez de se focar naquilo em que Pedro Machado é substancialmente melhor que Santana e Carlos Monteiro, passou para a fase das "queixinhas" e entrou num beco sem saída. 
Se Santana for a eleições tem grandes possibilidades de ganhar. O caminho da vitimização já fez o seu percurso junto do eleitorado figueirense...
Se Santana não conseguir ir a votos, os louros deverão ser colhidos por Carlos Monteiro, que se limitou nesta polémica, e bem, a fazer-se de "morto".

As autárquicas de 2021, estão a ser uma montra daquilo que se passa no PSD liderado por Rui Rio.
A nível nacional, como ficou demonstrado pela invasão de cartazes de Suzana Garcia, candidata à Amadora, na cidade de Lisboa, inclusivamente em frente ao Parlamento, o PSD, tal como na Figueira, tem estado igualmente em "grande forma"
Como não deixou passar em claro o jornalista Nuno Aguiar“é um contraste demasiado grande e é um bom resumo da liderança de Rui Rio. Alguém que prometeu capturar o centro e acaba dividido entre um candidato que vai ao centro e outra que faz o contrário e invade as fronteira do primeiro”.
“É óbvia a esquizofrenia, mas deve questionar-se o próprio instinto de sobrevivência do partido. É impossível não ver na campanha de Suzana Garcia uma ambição maior do que ganhar a Câmara da Amadora, algo que será muito difícil. É uma candidata que pensa noutros voos, seja no PSD ou noutro partido. É estranho o PSD sujeitar-se a fazer de barriga de aluguer, não percebendo que está a ser usado”.

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