terça-feira, 27 de julho de 2021

Autárquicas, o arco do poder figueirense e as responsabilidades do povo

1975, o ano em que o povo disparou a arma do voto: Votaram mais de 90%.

Estamos a entrar nos meses finais da campanha autárquicas 2021.
 
Faltam 61 dias para o acto eleitoral de 26 de Setembro. 
Em plena recta final, António Costa veio à Figueira apoiar a candidatura de Carlos Monteiro.
Rui Rio já cá havia estado a apoiar Pedro Machado.
Francisco Rodrigues dos Santos também cá tinha estado para apoiar Mattos Chaves.
Esperemos que outros líderes partidários nacionais façam o mesmo.
Os políticos nacionais estão a assumir as suas responsabilidades para com a Figueira da Foz.
As autárquicas 2021 poderiam ser uma oportunidade para os figueirenses contribuírem, votando, para dar mais dignidade à vida pública e à afirmação dos valores da democracia na cidade e no concelho.
Nas eleições o povo tem de assumir responsabilidades.
Durante o Estado Novo, o voto estava limitado ao comum dos cidadãos. As restrições inviabilizavam o voto geral e universal, impedindo eleições livres, justas e democráticas. Em relação ao voto feminino, os embargos eram maiores e tornavam a participação da mulher no acto eleitoral muito difícil.
O Estado Novo determinava, por exemplo, quais as mulheres que podiam votar: desde 1933, apenas as que tinham curso secundário ou superior. Depois de 1948, o corpo eleitoral feminino é ligeiramente alargado, mas só a partir de 68 passa a incluir as mulheres que soubessem ler e escrever. 
Só em 25 de abril de 1975 é que o País vota pela primeira vez em eleições livres com sufrágio universal. Depois do processo de recenseamento eleitoral, passam a votar todos os cidadãos maiores de 18 anos, independentemente do sexo, nível de instrução ou capacidade económica.
Votaram mais de 90% dos portugueses.

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