quarta-feira, 21 de abril de 2021

Para que servem os meses que antecedem as eleições...

Via Diário as Beiras.
«Carlos Tenreiro, vereador eleito pelo PSD, a quem o partido entretanto retirou a confiança política, elogiou o rumo que algumas obras municipais tomaram. 
A propósito das empreitadas atrasadas, o autarca da oposição, falando na reunião de vereação, frisou: 
“Se até dada altura as criticámos, percebemos que tomaram outro rumo. O executivo tem vindo a dar soluções concertas”. 
O mesmo Carlos Tenreiro não se limitou a elogiar a ação do executivo camarário socialista, também deixou uma crítica velada a quem tem criticado o atraso das obras e contestado a realização de algumas delas.
“Neste momento, há uma série de gente sem falar, porque não têm assunto. 
Pessoas que aparecem para dizer mal”, disse o vereador da oposição.»

Estamos a cerca de 6 meses da realização das autárquicas 2021.
Neste momento, na Figueira o clima político é já de pré-campanha.
Vivem-se tempos de confusão e ruído. 
De concreto existem três candidaturas assumidas: a de Mattos Chaves pelo CDS, a de Pedro Machado pelo PSD e Carlos Monteiro pelo PS.
As pré-campanhas eleitorais, deveriam ser momentos de clarificação de posições, esclarecimento, defesa de projectos e um exercício de verdade e coerência. 
Mattos Chaves, Pedro Machado e Carlos Monteiro já apresentaram algumas ideias.
Contudo, apareceu uma inovação que passa por uma certa maneira de fazer política desconhecida até aqui na Figueira. 
Esse percurso tem passado pelo caminho mais fácil - o da demagogia sem concretizar (até ao momento) nada de verdadeiramente concrecto.
Sobre esta inovação gostava de conseguir escrever duas ou três coisas “inspiradas”, mas por enquanto não me sai nada...
O período confuso que estamos atravessar não é o fim da história figueirense. 
Amanhã é outro dia. 
Todas as manhãs a história começa de novo, renovada pela esperança do sonho partilhado de um futuro mais risonho.
"O caminho faz-se caminhando!”

Não me interessa se o vereador Tenreiro representa o eleitorado do PSD, que o elegeu, ou se é mais um vereador da maioria absoluta do PS.
Se houver um mínimo de memória e decência política na Figueira, a carreira política de Carlos Tenreiro acabou: pura e simplesmente!
Mas, como na Figueira nada me admira, há muito tempo, siga para bingo...

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