António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Na Figueira é sempre carnaval: iluminações, fogo-de-artifício, pista de gelo gigante, Natal pelas freguesias e, etc.
Sou pouco de elogiar. Mas, de vez em quando lá vai: ainda bem que temos um executivo camarário que gosta de desafios verdadeiramente desafiantes e não é um mero apontador de problemas. Ainda bem que, com os meios escassíssimos que tem, labuta quotidianamente para fazer o seu melhor no campo da promoção da agitação e propaganda (não esquecer que em outubro de 2021 há eleições autárquicas...).
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