segunda-feira, 6 de julho de 2020

As reuniões da câmara municipal da Figuiera da Foz e a ligeireza com se tratam os assuntos...

Hoje, de manhã, até onde me permitiram, estive a acompanhar a reunião da câmara municipal da Figueira da Foz. Começa a ser uma tarefa cada vez mais penosa, por mais compreensivo, tolerante e positivo que um cidadão tente ser, tal a ligeireza com que é tratada a coisa pública
A democracia representativa, na Figueira, bateu no fundo. 

A democracia directa é uma exigência da dignidade. A mediocridade dos eleitos no quadro obsoleto da democracia representativa estão aí e são gritantes. Os cidadãos têm de recuperar o poder de sufrágio real e a soberania política, usurpada pelos directórios partidários nacionais e locais e sujeita a fidelidades secretas. 

A dignidade  exige a intervenção dos cidadãos na escolha livre dos eleitos. A dignidade reclama a maioridade dos cidadãos, pois sem isso não é possível o desenvolvimento de qualquer cidade, vila ou aldeia.

Dignidade,  é o valor da pessoa. Toda a  pessoa tem valor, tem dignidade. A dignidade é uma condição pessoal. Sem dignidade, o homem não o é.

O caminho da valorização da dignidade humana conduz à democracia directa. 
Não é um objectivo de um partido. Passará por um movimento abrangente e alargado da sociedade civil. Só assim, será possível a reforma do sistema político que promova a reconcialiação do povo com o Estado. Só assm será possível renovar a esperança. Para Portugal. Para a Figueira. Para todos nós.

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