quarta-feira, 6 de maio de 2020

Depois de 2 meses de paragem, escolheram o dia da abertura dos comerciantes!..

Imagem sacada daqui

Ontem na Figueira, cerca de dois meses depois do encerramento forçado pela pandemia, o  pequeno comércio tradicional voltou a abrir as portas.
No regresso, os comerciantes deram conta que a autarquia tinha colocado,  vasos com flores no passeio na rua da República e entre a rua Dez de Agosto e a praça 8 de Maio, numa zona onde se estacionava no passeio. Segundo o Diário as Beiras, edição de hoje, os recipientes, que estavam no antigo terminal rodoviário, alguns deles em mau estado...
Ainda segundo o mesmo jornal, os comerciantes não gostaram da solução, muito menos do momento escolhido para a recolocação dos vasos numa zona mais próxima da via rodoviária. Enquanto os trabalhos decorreram, durante mais de uma hora, a rua esteve fechada ao trânsito de viaturas. Foi na segunda-feira, de manhã, no dia em que o comércio reabriu. “Foi falta de sensibilidade mudar os vasos na altura em que os comerciantes estavam ansiosos para retomar a actividade. Os comerciantes sentiram-se desrespeitados”, lamentou-se o presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, Nuno Lopes. 
“O momento não foi o adequado. Provavelmente, foi a hora possível, mas não foi a hora indicada”, reconheceu o presidente da câmara, Carlos Monteiro.
“Era bom existir uma simbiose que permitisse o estacionamento e os peões poderem circular, porque o passeio é largo. Aquilo que pedimos à câmara é estacionamento de curta duração”, acrescentou o empresário. A autarquia está a tentar chegar a acordo com o proprietário de uma parcela contígua ao terreno da antiga sede da Naval 1.º de Maio para fazer um parque de estacionamento.
Carlos Monteiro sustentou que a colocação das floreias no passeio “consegue compatibilizar os interesses”. Mas, salvaguardou, quem parar naquela zona comercial, terá de ser por “um período de tempo curto”. E indicou que há lugares de estacionamento nos extremos daquela zona da rua e “várias dezenas” a 50 metros de distância. “A questão é termos um passeio suficientemente largo onde possam passar cadeiras de rodas e carrinhos de bebé. As viaturas podem parar em frente às lojas por períodos de tempo curtos. O passeio nunca foi para estacionar, sempre foi um passeio”, esclareceu Carlos Monteiro.

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