quarta-feira, 15 de maio de 2019

Estrada do "enforca cães" foi encerrada ...

Foto sacada daqui
Segundo o Gabinete da Presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz, no âmbito do Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica, aprovado na reunião de Conselho de Ministros de 7 de Fevereiro de 2019 e que surgiu no seguimento da derrocada parcial da Estrada Municipal 255, em Borba, “a pedreira Cabo Mondego Norte, com a situação de actividade suspensa e responsabilidade da Cimpor, foi identificada como uma pedreira que comporta situações críticas para pessoas e bens”.
Concretamente, perigos de quedas ou acidentes decorrentes da existência de frentes com inclinação superior ao declive natural, desníveis de cota acentuados, ausência de vedação total e a necessidade de realizar intervenções de carácter estrutural.
Adianta o Gabinete que “foi efectuada uma vistoria ao caminho que passa pela pedreira, vulgo «enforca cães», tendo-se verificado quatro situações de risco elevado: queda de pedras; curvas em cotovelo sem protecção; um talude erodido pelo mar e risco de escorregamento”.
Desta forma, “até que as situações de risco verificadas sejam corrigidas e o seu risco minimizado, a estrada deverá estar encerrada à circulação pública”.
Salienta ainda a mesma fonte que “o município da Figueira da Foz, está a ultimar o pedido de estudo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para, não só resolver as questões levantadas nesta última vistoria, como analisar as condições e intervenções necessárias, para tornar possível a ligação entre Buarcos e Murtinheira”, considerando que “este território é de uma importância extrema para o nosso município, pois tem um interesse geológico reconhecido mundialmente, um interesse de arqueologia industrial único no nosso país, onde existiram as primeiras minas de carvão nacionais, para além de todo o potencial turístico, paisagístico e ambiental”.

Por mero acaso, passei lá no passado domingo, de manhã, (o que já não fazia há vários meses) e a situação pareceu-me igual ao ano passado, há dois, há três anos, etc.
Resta a pergunta: o que está por detrás disto?

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