quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Vida cada vez mais complicada para os vereadores "independentes" Tenreiro e Babo, eleitos na lista do PSD

O que está em causa é uma questão de confiança política

Como se pode ver na imagem da notícia hoje publicada no DIÁRIO AS BEIRAS, Paulo Leitão, candidato à distrital do PSD, manifestou “total confiança” na Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz.
Em comentário aos recentes desenvolvimentos da política local, que levaram à retirada de confiança política a dois vereadores eleitos pelo PSD no município da Figueira da Foz, Paulo Leitão lembrou que essa foi sempre a sua postura enquanto vice-presidente da distrital, garantindo que ela se manterá “depois do dia 9 de março”, caso seja escolhido para suceder a Maurício Marques na  distrital.
Paulo Leitão, não deixa espaço para qualquer réstia de dúvida: está solidário com a Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz.
Fica assim claro, que a confiança política e coesão da equipa de vereadores eleita pelo PSD na Figueira não se põe e é de somenos importância.
Convém recordar que Carlos Tenreiro liderou a candidatura do PSD às autárquicas de outubro de 2017.
Eu, se estivesse na posição de Tenreiro e Babo, só por masoquismo continuaria a vestir a camisola por uma equipa, em que quem lidera, tanto a nível concelhio, como distrital, não confia neles e deles mostra publicamente que os considera politicamente incapazes. Só por isso, penso eu, lhes foi retirada a confiança política.
Em termos do interesse do concelhio, esta situação não aproveita a ninguém: já percebemos que, em causa, estão mais do que inconsistências de ocasião, só para moer e desgastar.
O que está em causa, todos já percebemos isso, é mesmo uma questão de desconfiança política, das instâncias concelhias e distritais, na consistência política e nas competências políticas de Tenreiro e Babo para estarem nos lugares de vereadores como representantes do PSD.

O que é que resta a um cidadão sem partido, com ideias diferentes dessa lógica de luta pelo poder político? 
Lutar. Pelas ideias que, do seu ponto de vista, são válidas. A transparência, a alternância democrática, a correcção de procedimentos, a honestidade e verticalidade nos princípios e outros valores éticos e cívicos. 
O descrédito completo dos políticos e da política, é uma realidade na Figueira e no País. As consequências, mais tarde ou mais cedo chegarão. Para nós e para eles - os tais políticos destas lógicas partidárias.

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