segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Mário Soares

Foto José Santos, via Figueira na Hora
"Cerca de 20 anos depois do início do processo de inscrição do nome de Mário Soares na toponímia da cidade, foi descerrada a respectiva placa na rodovia urbana entre Tavarede e Buarcos, junto à rotunda do Limonete, no sábado. A espera deveu-se ao facto do estadista português, falecido em janeiro de 2017, não aceitar homenagens daquelas em vida." - Via DIÁRIO AS BEIRAS

Já muita coisa foi dita sobre Mário Soares. Muito estará por contar. Até hoje não faltaram elogios e críticas. Não é de agora. Soares nunca foi consensual. A história vai-se escrevendo.
Soares, por talvez ter vivido em tempos em que a política era uma arte nobre reservada aos grandes homens, nunca foi dado  ao politicamente correto. 
Soares nunca se escondeu e afirmou-se como político. Tomou decisões e defendeu opções. Fez escolhas difíceis e assumiu-as. Escolheu lutar contra o fascismo e os saudosistas nunca lhe perdoaram. Escolheu a democracia liberal e a CEE e os comunistas nunca o suportaram. Escolheu a descolonização e os "retornados" sempre o odiaram. 
Foram essas escolhas que definiram o país  que somos hoje.

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