sábado, 8 de dezembro de 2018

Mais um com o meu problema...

Tal como o eng. João Vaz, pessoa que admiro, mas com quem, por vezes estou em desacordo, gostaria de poder  louvor o presidente da câmara da minha cidade, enaltecendo a qualidade da sua prestação à frente da edilidade figueirense.
Para quem não sabe, considero-me bom rapaz e uma pessoa de bem.
Fui habituado a apelar  ao bom senso e a cultivar o diálogo. Fui habituado a ter comportamentos cordatos e a ter hábitos de vida humanizados. Fui habituado a ser um menino educado e bem comportado. 
Que pena que eu tenho que a minha saudosa professora primária, a Dona Graciete, não esteja viva para poder confirmar o que acabei de escrever.
Porém, fui crescendo e os tratos de polé que enfrentei ao longo da vida, fizeram-me abrir a pestana.
Eu, que queria ir para padre, mas a minha saudosa Mãe não deixou, deixei de ser crente... 
Tudo piorou, à medida que fui tomando consciência do meu ateísmo! 
Isto para dizer que não dou a outra face, simplesmente porque não sou parvo e não tenho apetência pelo martírio que, na opinião de alguns nos salva, ou que nos pode levar à salvação! 
Até nisto a religião é miserabilista! 
Tudo isto para dizer que é necessária uma desumanização, rápida e incisiva. 
Quem é desumano com os figueirenses já deveria ter levado um coice bem assente dos figueirenses... Não nos dentes, mas nas urnas...
Aí, na mesa de voto sempre serei coerentemente desumano a dar coices... 
E com prazer! Simplesmente porque não sou parvo.

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