... finalmente, uma opção política apresentada com toda a clareza.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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5 comentários:
E concordas com a argumentação? Parece-me um bocado básica, no que a "clareza" pouco ajuda. Ou eu é que sou básico em não perceber o teor?
... eu só disse que era uma proposta clara. E mantenho.
Na última reunião camarária até ouvi que os comerciantes apoiam o pagamento do estacionamento, por via da rotatividade...
Básico, por básico, sou por não pagar...
Assim como assim, eu até era por ser a pagantes, se a receita fosse dedicada a manter as vias.
Assim como assim, já que não é, e se de facto for para encher alguns cús, extinga-se.
... precisamente.
A situação do estacionamento na Figueira da Foz é clara como água!
1. A rede de transportes públicos não serve os munícipes, seja por os horários serem desajustados, seja pelas linhas existentes não estarem pensadas para a população que as utiliza, o que obriga os cidadãos a deslocarem-se em viatura própria para o trabalho ou ao hospital e centros de saúde, para fazerem compras ou levarem os filhos à escola;
2. Os visitantes, em especial na época balnear, vêm de automóvel porque tanto o serviço de comboios ou de autocarros não foram pensados para a deslocação dos banhistas que chegam de manhã e regressam ao fim do dia a suas casas, provenientes de localidades próximas;
3. Os lugares de estacionamento escasseiam em relação ao volume da procura, sejam pagos ou não, mesmo fora da época balnear;
4. As áreas de estacionamento pago são responsáveis pelo afastamento da clientela das zonas de comércio tradicional e seu consequente definhamento;
5. A empresa que fiscaliza o estacionamento PAGO, não tem competência para ordenar o trânsito, fiscalizar o estacionamento NÃO PAGO e, pasme-se, para cobrar coercivamente aos automobilistas faltosos.
Perante isto, faz algum sentido ter ESTACIONAMENTO PAGO na cidade? Faz sentido manter uma empresa que é incapaz de cumprir o objectivo para que foi criada e que pesa no erário municipal?
Haja bom senso!
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