terça-feira, 24 de julho de 2018

Lucidez, que é uma realidade causada pela falta de álcool, precisa-se...

As ruas e avenidas da Figueira, neste momento, são um manancial de surpresas, de incómodos e de complicações. 
Um olhar atento, que vá para além da ilusão que os vendedores de sonhos, da bem oleada máquina de propaganda municipal nos querem vender, pode revelar a realidade. 
Só que é preciso, além de olhar, reparar!
"Sou cidadã contribuinte do município da Figueira da Foz e, para além de passear de bicicleta numa marginal linda mas actualmente desfeita, também costumo andar a pé pelo interior da cidade.
A Figueira está em “grandes” obras, eu sei.
Fora isso que já não é pouco, são impressionantes os buracos na calçada dos passeios (em quantidade e em dimensão) e os muitos andaimes nos prédios particulares, cujos proprietários escolheram esta altura do ano para os renovarem. À semelhança de outras terras que recebem muita gente de Verão, devia ser proibido fazer obras particulares e públicas nesta época do ano.
No percurso que fiz hoje, esqueçam lá a oitava maravilha do mundo que é o nosso Tio Presidente que muito obra, alerto para o estado de degradação dos imóveis que fazem a esquina da Rua Praia da Fonte e a Rua que dá acesso ao Largo do tribunal Judicial ( perto do Reino dos Frangos), porque estão num estado “ciático” tão grave que faz mal à vista. Já agora, peço a alguém que se digne avisar o dono da casa junto ao Sporting, quase em frente do prédio do Antiquário, que mude ou que deite abaixo de vez aquele vidro partido na janelinha do r/ch, pois já irrita vê-lo espatifado há meses, ainda por cima com umas cortininhas negras de lixo a baloiçar para o exterior!
Outro alerta que já “tem barbas”, mas agora com um dado novo pelo menos para mim na minha condição de peão: o célebre edifício “O Trabalho”, antigo Parque Cine, na Rua Cândido dos Reis!
Ainda não caiu, não é isso, mas o vidro da porta principal está todo estilhaçado e facilmente se entra lá dentro. Penso que naquele estado, dá ainda pior aspecto àquela grande obra de arquitectura ranhosa sem solução à vista.
Enfim, tudo muito pouco apelativo aqui na paróquia, a obrar muito de momento.
Quem entra na cidade - (aqueles turistas que vão aparecendo depois de verem os filmes promocionais) - ficará certamente com dúvidas: ou a Figueira da Foz já foi uma linda paragem turística como aquela que mostram nos vídeos, ou está ainda em construção."

De olho na obra. Acabei de citar Isabel Maria Coimbra

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