quarta-feira, 4 de julho de 2018

Figueira = degradação, desleixo, irresponsabilidade, miopia estratégica...

daqui
Como apaixonado que sou pela Figueira, encontro beleza em tudo o que vejo.
Porém, a situação que é visível a olho nu, revela bem a miopia intelectual que tem imperado na gestão da autarquia figueirense. 
Nos últimos anos, a Figueira, ao que dizem, tem sido gerida de uma forma administrativa competente mas, infelizmente, falha de visão. 
Isto é,  tem sido gerida sem uma estratégia de futuro.
Para quem tenha a sorte de conhecer cidades costeiras, em Portugal e noutros países, ainda é mais deprimente o contraste. Ainda é mais triste verificar que, aqui, apenas miopia, ignorância, indolência ou negligência podem ter conduzido a este estado de coisas.
Uma das grandes mais-valias da Figueira é a sua localização privilegiada.
Os problemas são para serem resolvidos. Como, por exemplo, no  Bairro Novo o edifício "O Trabalho"....
É para isso que existe a gestão autárquica: para resolver os problemas. 
Que burocracia, que indolência é esta?
Deveríamos ter passeios largos e seguros, jardins, restaurantes, bares, esplanadas, hotéis de qualidade, comércio de qualidade, galerias de arte, museus, esculturas, desportos náuticos, passeios de barco....
Enfim, um sem número de actividades, não apenas para os figueirenses, mas também para termos o tal turismo de qualidade.
É isto a incúria que leva ao desprezo pela beleza que a natureza condescendeu em dar-nos, o desdém pelos recursos naturais, o desmazelo, o lixo, a degradação deprimente.
E, claro, tudo graças a nós que, acriticamente, vamos dando o voto (ou abstendo-nos ou votando em branco) a quem não sabe fazer melhor que isto. 
Contra mim falo: ainda não descobri a forma de fazer eleger quem seja capaz de fazer a diferença.

1 comentário:

CeterisParibus disse...

O Terêncio falou com os advogados todos da Figueira, e não houve um que o quisesse representar nalguma nobre causa contra a câmara? E não conhecendo as finanças de todos os "cento e muitos", acho estranho, andando todos eles à míngua de honorários das zangas de vizinhos e casais ( Terêncio dixit ), além das avenças que se presumem camarárias ( a mim não me toca nenhuma, tenho de reclamar ), que nem uma alma de um causídico tenha abraçado a nobre causa de demandar a câmara.
Comigo, tenho a certeza de que ninguém falou. E não aprecio a insinuação generalizada de que todos os advogados ou sequer alguns, recusam clientes que queiram demandar a câmara, havendo fundamento para a mesma. Se estiver errado, chamem os bois pelo nome, e apresentem casos concretos em que isso tenha acontecido. Se não as têm, e se isso é só para agitar as águas, bardamerda.