quarta-feira, 9 de maio de 2018

Quando tudo já é ridículo nada precisa de ser mais ridicularizado...

Imagem daqui
Nota de rodapé.
Tenho estima e consideração pessoal pela jornalista Bela Coutinho, que conheço das lides jornalísticas há mais de 3 décadas.
Ao ler, hoje, no jornal para o qual trabalha, num escrito assinado por ela, que cerca de 1500 participaram num evento que, toda a Figueira sabe, não teve mais de 200 participantes, deixa-me preocupado.
O que se passa contigo Bela Coutinho?
Desde os meus 8 anos que leio jornais.
Tive sempre grande respeito  pelos “jornais” e as pessoas que os escreviam, os jornalistas.
O que lia, para mim, era verdade. O jornal inspirava-me confiança total.
Hoje, embora continue a ser consumidor de jornais,  tenho também a TV, a rádio e a Web. Algo mudou.
O que leio,  ouço e, mesmo o que vejo, já não é totalmente credível.
A verdade dos media, que existia na minha juventude, desapareceu.
Hoje, o Diário de Coimbra, via Bela Coutinho, confirmou aquilo que com muito pesar da minha parte, descobri há muitos anos: os jornais da minha infância e juventude afinal não eram fonte de virtude total.
Para mim, contudo, continua a existir respeito e admiração pelos jornalistas, quando defensores da verdade na informação que me transmitem.
Ser jornalista na Figueira, ou em qualque parte do mundo, não é fácil.
Ser jornalista, ser um verdadeiro jornalista, significa lutar contra os poderes que (sempre) procuraram e procuram controlar e beneficiar do  trabalho do jornalista. E eu sei do que falo.
Resta-me conseguir separar o trigo do joio: saber quem são os jornalistas que me conseguem garantir que o órgão de comunicação, para o qual trabalha, me garante a verdade.
Ser um jornalista verdadeiro e credível, na Figueira, não é fácil.
Porém, ser jonalista, na grande acepção da profissão, é cada vez mais necessário na Figueira dos dias de hoje. Na sociedade figueirense, na actualidade, o jornalista  é um factor indispensável para o desenvolvimento da democracia. Tem de ser um lutador implacável, sem cedências, sem medo. Um verdadeiro herói.
Mas, será que ainda há heróis?
Era este o jornalista dos meus sonhos de jovem.
Sonho esse que pretendo preservar.

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