"Adolfo Mesquita Nunes sabe qual é o lugar do CDS: a caminho de um resultado “histórico” nas próximas eleições legislativas. Essa é pelo menos a convicção do político de 40 anos que este fim de semana participa no 27º congresso do partido em Lamego e que Cristas escolheu para coordenar o programa eleitoral dos centristas."
Via Observador
Em tempo.
"Apetece perguntar a Adolfo Mesquita Nunes quando é que alguém do PS convidou o CDS para uma coligação? Alguém devia recordar-lhe a posição do PAF quando se colocou a questão, o PSD e o CDS avançaram para um governo minoritário depois de o seu Líder Passos Coelho declarar que "era o que faltava governar com o programa do PS".
Passos tinha a sua agenda e Paulo Portas achou que era uma questão de dar um tacho a António Costa, o líder do PS ia para vice-ministro até Passos poder provocar uma crise que conduzisse a eleições antecipadas. Como a estratégia falhou parecem agora umas carpideiras que não se calam com o argumento idiota da aliança do PS com a esquerda, como se uma aliança com a extrema-direita do CDS fosse mais pecaminosa do que uma aliança com o BE e o PCP.
É tempo do CDS acabar com esta pantomina e assumir que o seu verdadeiro adversário e´o PSD de Rui Rio e que há décadas que só tem possibilidades de chegar ao poder como muleta daquele partido."
Via O Jumento
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Sem comentários:
Enviar um comentário