António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Esclarecimentos acerca do socorro à embarcação "Veneza"
Os Deputados na Assembleia da Republica do PSD pelo círculo eleitoral de Coimbra colocaram questões ao Ministro da Administração Interna e ao Ministro da Defesa Nacional acerca do socorro prestado ao naufrágio ocorrido ao largo da Figueira da Foz.
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1 comentário:
E entre perplexidades e eternas hesitações / hão-de passar-se as idades / suceder-se as gerações... (como o poeta escreveu)
E entretanto as pessoas morrem, morrem em aflição, pessoas ainda válidas para vida, cheias
de esperanças, e depois: a terra tudo cobre e apaga.
É triste e revoltante! Noticias em pormenores desnecessários, e encolher de ombros como se nada se pudesse ter feito antes. Conformação em pleno de quem está em chão seco, e encontra o peixe já cozinhado no prato.
Caro Agostinho,
desculpas pela extensão do comentário.
Um abraço e bom Domingo.
Dília Brandão Fernandes
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