terça-feira, 17 de outubro de 2017

O prazer de voltar a cheirar terra molhada pela chuva!..

Foto António Agostinho,via telemóvel
Estou constipado. 
Contudo, ontem à noite não resisti.
Acompanhado, somente,  pela minha alma e pelos meus pensamentos, caminhei à chuva.

Passo a passo, pensei no cenário de ontem à noite e, num outro, alternativo. 
Pensei como tudo teria sido diferente, se tivesse chovido como estava a chover naquele momento, 48 horas antes...
Pensei e associei a chuva com a tristeza. 

Não deveria ter sido assim: não é a chuva que viceja os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que haja vida?
Por outras palavras: para que haja dias melhores nas nossas vidas?
No fundo: para que o sol acabe por romper...

Entretanto, ontem à noite, enquanto caminhava e pensava, eis que  uma gota de chuva escorreu para a minha  boca. 
Sorvia. 
Soube-me bem! 
E trouxe-me à realidade...

Continuei a caminhar e a pensar e reencontrei o cenário optimista... 
A aproximação a casa deve ter ajudado.
Vamos continuar a apreciar a chuva como ela merece?
Sejamos optimistas e  acreditemos que estamos de volta a tempos de chuva persistente, pois o Verão já foi!..

Os dias, vê-se a olho nu, encurtaram. 
O Outono é fantástico. 
Venha, pois, ele... 
E que traga chuva.

Parece-me, nesta manhã, que estou mais constipado...
Mas, que interessa isso?
É só um pormenor...
Importante, foi ontem à noite ter tido hipópetese de caminhar à chuva.
Até me custou a acreditar na sorte que estava a ter, por poder voltar a sentir aquele cheiro delicioso da terra molhada pela chuva...

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