"Em 2005,
uma das candidaturas
jurava a pés juntos: “Eu
cumpro”.
Pois! Em 2009
e em 2013, a candidatura
vencedora não colocou
a expressão nos seus
lemas de campanha mas
fartou-se de prometer
que cumpria.
Pois! Na
campanha em curso, o
mesmo candidato, que
não cumpriu promessas
de que ninguém se
esquece, elenca (a seu
modo, evidentemente) as
promessas que terá cumprido.
Poderia juntar uma
lista das que não cumpriu,
o que seria um nobre ato
de humildade.
Volta-me
ao consciente as palavras
da canção: paroles, paroles,
paroles…"
Daniel Santos via AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Mantenham-se calmos: tudo acabará dentro de cem medidas!..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Pois é caro Daniel Pinóquio não faria melhor.
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