2017, está a ser um verão “cinzento” na cidade que já foi considerada a “Rainha das praias em Portugal”.
A falta de turistas nas ruas é notória e preocupante para as áreas da hotelaria e da restauração.
Quem o escreve, não é a ANC-Caralhete News, é o jornal AS BEIRAS, que cita Isabel João Brites, presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, referindo que “as pessoas destas áreas vivem disto. É o seu ganha-pão. Por exemplo, no Picadeiro os bares são essencialmente noturnos e muitos deles só abrem à sexta e ao sábado. Nesta vertente ainda é mais notória a descida. Vai-se sentir uma grande diferença comparativamente a anos anteriores quando for feita uma avaliação referente a este verão”.
Isabel João Brites afirma que neste momento na Figueira “há menos turistas em permanência”. “Durante o dia não se consegue encontrar um lugar de estacionamento onde colocar o carro, mas de noite a cidade está devoluta. Aquilo que nós concluímos é que as pessoas vêm de manhã à praia e regressam a casa ao final da tarde”.
No início de agosto chegou a admitir-se que tudo não passava de uma altura de transição, mas rapidamente se concluiu que não. “Estamos a ter, definitivamente, o verão mais baixo dos últimos anos”.
Segundo o que o jornal As Beiras conseguiu apurar, são vários os hotéis na cidade que estão lotados para este fim-de-semana prolongado.
Mas nem esse dado trás boas perspetivas relativamente à movimentação de turistas pela cidade.
“Aquilo que esperamos deste fim-de-semana é o reflexo daquilo que tem sido o verão”, refere Isabel João Brites.
Um dos principais motivos da falta de pessoas nas ruas é o tempo.
“Hoje em dia, as pessoas têm acesso à meteorologia muito rapidamente. Não precisam que a televisão lhe diga as previsões”.
Segundo Isabel João Brites, “a solução passa por arranjar outras formas de captar pessoas para que elas venham e fiquem durante uma ou duas semanas”.
“A cidade precisa disso”, acrescenta a terminar a entrevista Maria João Brites.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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2 comentários:
Afinal o Tio gastou uma pipa de massa na propaganda e por onde anda o retorno prometido?
Pimentel
Só um cego, ou um militante socialista, é que não vê!
Todas as pessoas que costumam visitar a Figueira da Foz comentam!
As ruas não estão limpas, os buracos nos passeios são os mesmos do ano passado, etc!
Meter alcatrão por cima para a rua parecer nova é pura propaganda eleitoralista! Admita Albino, admita...
P.S.:Estavam mais pessoas na manifestação anti-tourada ontem que na apresentação do albino com o padrinho costa! kakakakakakak
Votem em quem quiserem mas por favor, não votem no Albino! Mais 4 anos a deixar morrer a Figueira da Foz! Foram com a C.I.M.!!!!!!
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