João Ataíde está quase a completar 4 anos de governação sem contraditório.
A explicação é simples: Miguel Almeida e restantes membros da coligação "Somos Figueira", eleitos nas autárquicas de 2013, no fundo são da mesma família política...
E, não servem os mesmos interesses de Ataíde e dos restantes membros do executivo eleitos pelo PS, em 2013?
Miguel Almeida, dentro do seu próprio partido, também não foi alvo do exercício do contradítório, à oposição por si liderada na Câmara Municipal.
Contraditório à oposição, perguntarão vós...
Não, o que teria sido útil à Figueira, era ter havido contraditório, à falta de contraditório colocado ao poder, pela oposição, o que por diversos motivos não aconteceu.
Na Figueira, não existe o exercício do contraditório.
Nem dentro do partido da oposição ao poder que governa a Figueira. Nem dentro do partido do poder que governa a Figueira.
Nem dentro dos partidos da oposição que não exercem o contraditório, ao partido da oposição que deveria exercer oposição ao executivo que exerce o poder.
Todavia, não é o exercício do contraditório que tem um problema com a Figueira.
É a Figueira que tem um problema com a falta do exercício do contraditório pelos políticos que se demitiram de o exercer na Figueira!
Portanto, a voz do dono que continue a falar...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
A diferença entre os dois é que o primeiro cumpre com a sua palavra vidé o caso do coreto está lindo e o lago parece-me que tem peixinhos a mais .O sintético em Buarcos está maravilhoso só orgulha quem o prometeu.
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