Devido a ter rebentado uma conduta na Rotunda Coelho Jordão, houve falta de água na Urbanização Sotto Mayor.
É claro que o rebentamento de uma conduta, em pleno verão na Figueira, é algo que não admira, por algumas razões fáceis de explicar: aumenta a população; aumenta o consumo; aumenta a pressão da água nas condutas; e as condutas obsoletas rebentam...
E temos à vista desarmada, o resultado da falta de investimento na manutenção e na ampliação de rede de água.
Entretanto, o povo figueirinhas e figueirense continua a pagar uma das águas mais caras do País.
Será que alguma candidatura, agora que os nomes das listas é um problema ultrpassado, estará interessada em debater, na campanha eleitoral que se aproxima a passos largos, a questão da água?..
Os figueirinhas e os figueirenses, como sabemos, pagam a água ao preço do champanhe... O resto é conversa da treta.
O preço da água é um assunto na ordem do dia na Figueira, de há muitos anos a esta parte.
Os figueirinhas e os figueirenses são dos que mais pagam pelo líquido precioso e indispensável à vida.
Se isso já não bastasse, recentemente voltaram a ser confrontados com mexidas nos tarifários.
Senhores candidatos a edis na Figueira: pelo menos em período eleitoral, mostrem lá esssa vontade e coragem política para defender os cidadãos figueirinhas e figueirenses, contra outros interesses?..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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