"Um fim de semana com encontro de amigos e profundos conhecedores da realidade da nossa terra, com quem compartilhamos ideias e estratégias para a boa governação do concelho - Dr. Santana Lopes e Dr.Miguel Poiares Maduro -.
Obrigado pelo apoio e por acreditarem que a vitória é possível."
Ficam as imagens sacadas daqui, pois não acredito num qualquer regresso ao passado no mês de outubro que aí vem...
Há um antes e um depois, contado a partir do momento em que o peso-morto Santana, autêntico Dom Sebastião da política figueirinhas, se "baldeou" para Lisboa, depois de ter vindo tirar o tirocínio autárquico à Figueira da Foz.
Miguel Poiares Maduro tem moral intelectual para vir defender ideias com substância mobilizadora na infecta e conspirativa arena doméstica figueirinhas, uma casa em cacos, entregue às hienas do egoísmo e respectivo cinismo político.
Mas onde ficaram as ideias. E as estratégias?..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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