"O PSD na Figueira da Foz tem uma base sólida de apoio. O fenómeno Santana Lopes fez com que essa base tenha aumentado. Apesar do esvaziamento local do partido, as eleições internas são pouco concorridas, os “quadros” não aparecem e é difícil formar listas com os notáveis da terra, o PSD surge sempre como candidato a uma boa votação. Neste ano de 2017 inclusivamente com o elã de ser “antissistema”. É assumidamente uma candidatura de protesto, contra “Ataíde” e o PS. Este ano com a particularidade dos nomes da lista a presidente e vereadores ser constituída por um número considerável de independentes. “Mudar Já” é o slogan escolhido. As cores dos cartazes apelam a um “regresso ao passado de Santana”. As mudanças anunciadas nas notícias de jornal são algo confusas e problemáticas. Reduzir impostos, o IMI, e a fatura da água são duas dessas medidas. O partido que colocou o preço da água na mão de privados, pretende agora “reverter” essa privatização e passar a controlar a fatura. Uma ideia que colide com a realidade e que levaria a quebrar contratos e a indemnizações avultadíssimas. E quem não quer pagar menos impostos e menos faturas? Todos nós, obviamente. Por aí irá ombrear com a CDU na defesa dos “mais fracos” e nas promessas populistas e demagógicas. Neste âmbito surpreende que a candidatura de Carlos Tenreiro (PSD) tenha na sua página de Facebook dois vídeos mudos, mostrando as belas paisagens do concelho e a sua própria candidatura. Nada é dito sobre o que vai mudar."
Candidatos (2), a crónica de João Vaz, consultor de ambiente, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Tal como há oito dias, depois de ler o primeiro escrito do João Vaz, sobre o tema, continuo a constatar que, elas, as candidaturas às Autárquicas 2017, fazem parte da minha vida...
Mas, não são a minha vida!
Tenho uma vida que vivo com entusiasmo e alegria.
O resto...
Ou consego resolver, ou deixo andar!
E sem anti depressivos...
Contudo, em 2017, no dia 1 de outubro, estou a contar ter um problema...
Fazer o que está certo, para mim nunca foi o problema.
O problema, para mim, por enquanto, é saber, no dia 1 de outubro, o que é o certo!..
Entretanto, vou-me divertindo...
Tal como esse extraordinário comediante e actor norte americano, célebre como um dos mestres do humor, Groucho Marx (o marxismo está cada vez mais actual!..) dizia...
«Se não te estás a divertir é porque estás a fazer alguma coisa errada.»
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário