A verdadeira questão que, a meu ver, deveria ser abordada nesta peça do Diário AS BEIRAS, passaria por aqui...
O que é que se passa com a captação da água do rio, processo onde foram envolvidos larguíssimos milhares de euros na Estação de Tratamento de Águas de Vila Verde?
Ah, pois é: para que saiba a água do furo não é paga!
Só que estamos a esgotar os aquíferos!
Da água captada do rio a APA não cobra x por metro cúbico?
E sabem porque é que foi tomada a medida de tirar a água do rio Mondego?
Como estava previsto na concepção da disponibilidade de fundos comunitários que vieram para o obra da captação do canal, o objectivo não era para abandonar os furos e preservar os recursos aquíferos?
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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