Cito Teotónio Cavaco, deputado municipal pelo PSD.
“– a participação de cada um não é opção, é um dever;
– a educação das partes torna mais fácil a solução do problema;
– a conduta pedagógica aperfeiçoa e estimula a capacidade das pessoas;
– a possibilidade de sucesso aumenta grandemente quando se segue objetivos definidos;
– a predisposição para a melhoria dá esperança;
– a inércia deve ser condenada.
A menos de 3 meses de escolhermos quem nos vai governar nos próximos 4 anos, penso que vale a pena escrutinar o que nos garantem/têm feito os vários candidatos (à Câmara, às Assembleias Municipal e de Freguesia) em relação a este Manual de procedimentos…”
Nota de rodapé.
É pena que não aconteça o habitual na Figueira: ser quem está no poder a perder as eleições.
Oxalá esteja enganado, mas não estou a ver, até ao momento, uma Oposição credível e alternativa a ganhá-las!
Ainda por cima, na Figueira, vota-se no clube.
A política é outra coisa...
Para ultrapassar o impasse em que estamos metidos, creio que seria interessante a próxima campanha eleitoral ser inspirada nos espectáculos de pancadaria do velho Coliseu Romano.
Metiam-se os cerca de 50 mil figueirenses na praça de touros do Coliseu com os polegares em riste.
Depois era ver como é que se safavam!
Os candidatos degladiar-se-iam na arena, à boa maneira da antiga Roma, até que restasse apenas um.
A assistência ululante exerceria o seu poder democrático e decidiria, pelo método do polegar, se queria ser governada pelo candidato sobrevivente.
Depois, felizes e contentes, abandonariam o recinto do velho Coliseu Figueirense com a reconfortante sensação do dever cumprido.
Decididamente, a coisa seria razoavelmente mais divertida...
Contudo, estupidamente mais rápida!
"E mais do que isto, como escreveu Fernando Pessoa, é Jesus Cristo, que não sabia nada de finanças, nem consta que tivesse biblioteca..."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário