António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 30 de julho de 2017
Pela imensa saudade do Paredes. Pela extraordinária música. Por nós. Bom dia...
Que a música de Carlos Paredes, nesta manhã de domingo, ajude a acontecer um dia que mereça ser cantado e celebrado.
Que faça renascer a alegria.
Que colabore no ressuscitar das gentes e da terra.
Que haja agitação nas águas do mar.
Que se perceba que a Liberdade nunca está definivamente conquistada e que é um processo contínuo.
E, quem pensar o contrário, está profundamente enganado.
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