António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 28 de julho de 2017
As mulheres e a política na Figueira...
Não sei, mas gostava de saber, quantos tipos de mulher existem.
Sei que existem alguns.
Alguns deles com variações ligeiras.
E sei que, ao longo da vida, o tipo de mulher que mais tenho encontrado, é a-mulher-que-gosta-muito-muito-muito-muito-muito-de-complicar.
Longe de ser um defeito, é uma virtude.
Não sei é se há remédio para tanta virtude.
Quando falo de remédio, obviamente, que não estou a referir-me à paciência que tenho tido...
Parece que não tem a nada a ver, mas tem...
Pergunto-me:
O senhor Carlos Tenreiro é equivalente ao senhor João Ataíde?
Não há mais nomes a considerar nas próximas autárquicas na Figueira?
Há.
Mas, para os figueirinhas é como se não houvesse.
A política na Figueira é isto: a redução.
O que consubstancia a tragédia em que vivemos mergulhados há dezenas de anos na Figueira.
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