domingo, 18 de junho de 2017

Liberdade, Liberdade

O caminho, que é a minha vida, vai ficando mais curto.
E, cada vez mais, está a estreitar-se. 
Com o decorrer do tempo, ao longo das bermas, fui largando o supérfluo. 
A leveza e a tranquilidade, entretanto, adquirida, faz bem à pele e o sorriso tem-me servido para tentar desarmar o tempo que se vai escoando inexoravelmente...
Liberdade, Liberdade, mesmo, é viver no remanso dos dias, sem a pressão de provar algo a alguém e, muito menos, lutar por qualquer lugar na fila de qualquer coisa ou sentimento.
Liberdade, Liberdade,  é quando cativar deixa de ser um propósito, com determinado fim, seja ele qual for, e passa a essência do ser simples.
A simplicidade é desarmante. 
Preenche, sem ser ostensiva. Embeleza, sem ostentação. Cativa, sem ser importuna. 
E, sobretudo, cria empatia, permitindo que continuemos a ser nós. 
Faz-me sentir bem de uma forma natural. 
Está decidido: quero a vida assim...

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