quarta-feira, 24 de maio de 2017

Ora bolas, senhor vereador-historiador: o pior cego é aquele que anda sem bengala...

Fotografia do espólio pessoal de António Cruz. Via António Durão.

3 comentários:

Daniel Santos disse...

A praia da minha adolescência, onde a malta da Praça Velha, da Praça Nova e adjacências se juntava a assistir à azáfama da descarga da sardinha ou,nos períodos de acalmia, nos juntávamos para um mergulho e, com o recurso a uma artefacto de três anzóis e uma linha,se apanhavam lingueirões.
Foi também o local de partida e regresso a nado para a outra margem com paragem na língua de areia da maré vazia.
Só regista memória quem viveu ou então quem pesquisa.
A designação inscrita na local ainda não é definitiva.
A falta de humildade também é reveladora de caráter!

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Daniel Santos, obrigado pelas suas palavras.
Dizem os livros que não há vida sem dor!
Ao olhar para a minha vida, que não é muito diferente da dos demais, verifico que isso também se passa.
Terão, pois, razão os eruditos?...

Rogério Neves disse...

Também eu sou desse tempo em que se davam uns mergulhos na Praia da Sardinha (E não Cais como lhe querem agora chamar). Não sei se o Daniel Santos se lembra de vários episódios passados com o Cabo do Mar (Já não recordo o nome).
Íamos ao banho e quando atravessávamos para o outro lado conforme a corrente o ponto de partida ou eram as escadas (em frente ao Feteira) ou da Rampa (em frente ao Mercado. Certo é que levávamos a roupa e a deixava-mos no ponto de partida mas quantas vezes apareceu o cabo do mar e então ai era agarrar a roupa, e levá-la à cabeça para dentro de agua e então dava-se o jogo do gato e do rato com o senhor Cabo do Mar.
Ainda te lembras Daniel?