António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 15 de maio de 2017
O que andamos para aqui a fazer?..
Há dias assim.
Em que acordamos, pensamos e damos conta da nossa pequenez e da nossa impotência para mudarmos o rumo das coisas.
Pensamos melhor.
Damos conta que essa pequenez e essa impotência não é real: é uma impotência que nos tem sido imposta e nós temo-nos deixado ir...
Porém, pensando mais e melhor ainda, sabemos que somos nós que temos o poder de mudar tudo.
É só uma questão de o querer...
Para atingir isso, apenas teríamos que nos organizar.
O poder é efectivamente nosso.
Mas, pensando um pouco mais e pensando ainda muito melhor, damos conta que o descanso (entendido como o contraposto do trabalho e, sobretudo, das chatices...) é a atitude mais inteligente para quem se possa dar ao luxo de o poder usufuir.
E, por favor, não me venham com a história pindérica que o trabalho dignifica.
O que nos dignifica é o podermos ser felizes...
Foi para isso que veio a este mundo o ser humano!
O resto, o resto, como diria o outro são "peanuts"!
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