António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
com Anselmo Ralph também dava para todos, mas quem ficou a arder foram todos os figueirenses, pois a Câmara pagou e bem pela brincadeira.
no dia em que este espetáculo foi feito na Fig. havia concorrência e grande na Findagrim em Maiorca.
mais um ano 0 na organização dos eventos!
Questões: 1- Não seria no mínimo de bom tom que sempre que o Ginásio ou uma Instituição de Utilidade Pública ou não, Cultural ou Desportiva, efectua uma apresentação pública visando um conjunto de iniciativas que mexem com o Concelho, a Câmara, no mínimo, se fizesse representar?
2 - No caso concreto, como é que a Câmara não teve conhecimento oficial de um conjunto de actividades que o Ginásio, em tempo útil e através de uma apresentação pública divulgou, onde algumas das iniciativas são realizadas no exterior das suas instalações e requerem autorização oficial?
3 - Para além das pseudo-justificações do vereador sem qualquer nexo, o essencial desta questão é o seguinte: a edilidade está progressivamente a minimizar e a mitigar com as actividades dos Clubes Desportivos e das diversas Associações Culturais Concelhias. O seu papel, na minha opinião, deveria ser de incentivar e apoiar dentro das suas limitações, e em complemento, de se orgulhar, de ter no seio dos seus munícipes, gente e agremiações compostas por voluntários e "carolas", que respondem aos diversos estímulos das suas populações e preservam e ampliam um legado cultural e desportivo patrimonial único. Foi durante muitos anos num passado distante e relativamente recente, o papel da Câmara. Assiste-se, de há uns anos a esta parte, a um novo paradigma: o da Câmara querer chamar a si todas as organizações, ser a gestora da cultura e o desporto, assumir todo o protagonismo. Não percebe ou não quer perceber, que está a afastar as pessoas das Instituições, a esvaziar estas, que basicamente funcionam com quotizações e diversos apoios, que deixam de ter espaço para intervirem na comunidade em que se integram e de promoverem as diversas actividades próprias do objectivo para as quais foram criadas.
JM
Conforme a noticia, fico com uma duvida.
A Camara fez uma reunião com clubes e colectividades, a que o Ginásio não compareceu?.
Será que o Ginásio comunicou a respectiva data do evento á Camara?
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